O líder do PSDB, Arthur Virgílio (foto), exigiu explicações nesta sexta-feira do diretor-geral do Senado, José Alexandre Lima Gazzineo, sobre a informação de que o ex-diretor-geral Agaciel Maia dera ordens ao seu sucessor, Gazzineo, para demitir cinco pessoas que teriam sido indicadas por Virgílio. Em plenário, ao comentar o caso, o líder tucano disse que não vai "ficar refém de um meliante engravatado".
- Eu quero comunicar apenas que estou, neste momento, indo à Diretoria-Geral procurar o doutor Gazzineo, aliás, eu estou aqui há sete anos e não sei onde fica. Eu sei onde fica a Secretaria-Geral, onde a gente se inscreve para discursar. A Diretoria-Geral da Casa eu não sei onde fica. Vou lá agora perguntar ao doutor Gazzineo se ele é um fantoche - disse o líder tucano.
A informação sobre a influência do ex-diretor Agaciel Maia na atual administração foi publicada nesta sexta na coluna do jornalista Cláudio Humberto.
Em nota divulgada após o discurso de Virgílio, Gazzineo afirma ser falsa a informação de que o líder tucano teria indicado cinco pessoas para cargos de direção da Casa. Ele acrescenta também que o senador, nas relações com a administração do Senado, sempre se pautou "por conduta ética irretocável".
Virgílio pediu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que entregue, até o final deste mês, uma proposta para "moralizar" a Casa. O parlamentar afirmou ainda que vai pedir a Sarney, conforme sugestão do senador Gilberto Goellner (DEM-MT), a criação de um conselho de senadores com a atribuição de acompanhar as decisões administrativas do Senado.
O senador disse ainda que poderá requerer a instalação, como "medida extrema", de uma CPI para investigar a administração de Agaciel Maia.
- Tenho compromisso com o Senado. Não vou permitir que uma meia dúzia de mandarins estrague a vida do Senado. Não vou permitir que desmoralizem uma instituição, com prejuízo para todos nós - disse Arthur Virgílio.
- Eu quero comunicar apenas que estou, neste momento, indo à Diretoria-Geral procurar o doutor Gazzineo, aliás, eu estou aqui há sete anos e não sei onde fica. Eu sei onde fica a Secretaria-Geral, onde a gente se inscreve para discursar. A Diretoria-Geral da Casa eu não sei onde fica. Vou lá agora perguntar ao doutor Gazzineo se ele é um fantoche - disse o líder tucano.
A informação sobre a influência do ex-diretor Agaciel Maia na atual administração foi publicada nesta sexta na coluna do jornalista Cláudio Humberto.
Em nota divulgada após o discurso de Virgílio, Gazzineo afirma ser falsa a informação de que o líder tucano teria indicado cinco pessoas para cargos de direção da Casa. Ele acrescenta também que o senador, nas relações com a administração do Senado, sempre se pautou "por conduta ética irretocável".
Virgílio pediu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que entregue, até o final deste mês, uma proposta para "moralizar" a Casa. O parlamentar afirmou ainda que vai pedir a Sarney, conforme sugestão do senador Gilberto Goellner (DEM-MT), a criação de um conselho de senadores com a atribuição de acompanhar as decisões administrativas do Senado.
O senador disse ainda que poderá requerer a instalação, como "medida extrema", de uma CPI para investigar a administração de Agaciel Maia.
- Tenho compromisso com o Senado. Não vou permitir que uma meia dúzia de mandarins estrague a vida do Senado. Não vou permitir que desmoralizem uma instituição, com prejuízo para todos nós - disse Arthur Virgílio.
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- É, chefe, tem uma nova marolinha, desta vez no Senado.
2 comentários:
É Ivanildo, tá difícil. Cada dia mais. Ao digitar esse comentário, a única idéia que me occorre me ocorre como sugestão para moralizar o senado é "iluminar o nome de todos e apertar a tecla DELETE".
O Senador Virgílio, confirma sua participação na negociata de cargos e salários implantada no Congresso na época dos tucanos. A sua indignação é típica dos membros da Máfia quando viam suas prerrogativas ameaçadas.
O Senado brasileiro é a confirmação da antiga sabedoria chinesa, cargos administrativos palacianos só para eunucos, pois não tinham descendentes a quem beneficiar.
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