Após as diversas denúncias de que terceiros viajaram com passagens aéreas do Congresso, a Câmara e o Senado anunciaram nesta quarta-feira medidas moralizadoras para limitar o uso dos bilhetes aos deputados e senadores, e assessores, no estrito exercício de atividade parlamentar, e com justificativa.
A decisão, no entanto, sofre resistência nas duas Casas, principalmente de parlamentares do baixo clero. O deputado Silvio Costa (PMN-PE) subiu à tribuna na tarde desta quarta e avisou que irá recorrer da decisão anunciada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), de restringir o uso da cota de passagens. Para Costa, é preciso permitir o uso com a mulher e os filhos.
- É preciso acabar com o teatro da hipocrisia. A maioria dos deputados é casada. Os filhos não podem vir mais a Brasília? Onde foram buscar essa lei? - criticou o deputado, sendo aplaudido por outros que estavam em plenário.
Temer reagiu, afirmando que o plenário da Casa é soberano e que se o recurso de Costa contra sua decisão for regimental, ele o levará à análise do plenário.
O vice-líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), endossou as críticas às restrições.
- Temos múltiplas tarefas, e o mandato restringe muito o convívio familiar - disse Barros.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, contemporizou:
- Não foi uma decisão solitária do Temer, que ouviu todos os líderes e os integrantes da Mesa. É natural que, entre 513 deputados, alguns discordem. O deputado Ciro Gomes (foto) disse que Temer deveria debater as mudanças com a cota de passagens com a sociedade e não com a plutocracia e a mídia. Ele reclamou ainda do envolvimento de seu nome e de sua mãe octagenária em reportagens, alegando serem falsas a afirmação de que usou de sua cota para pagar viagens para a mãe ao exterior.
- Os jovens acham hoje que a política é um pardieiro de pilantras.
A decisão, no entanto, sofre resistência nas duas Casas, principalmente de parlamentares do baixo clero. O deputado Silvio Costa (PMN-PE) subiu à tribuna na tarde desta quarta e avisou que irá recorrer da decisão anunciada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), de restringir o uso da cota de passagens. Para Costa, é preciso permitir o uso com a mulher e os filhos.
- É preciso acabar com o teatro da hipocrisia. A maioria dos deputados é casada. Os filhos não podem vir mais a Brasília? Onde foram buscar essa lei? - criticou o deputado, sendo aplaudido por outros que estavam em plenário.
Temer reagiu, afirmando que o plenário da Casa é soberano e que se o recurso de Costa contra sua decisão for regimental, ele o levará à análise do plenário.
O vice-líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), endossou as críticas às restrições.
- Temos múltiplas tarefas, e o mandato restringe muito o convívio familiar - disse Barros.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, contemporizou:
- Não foi uma decisão solitária do Temer, que ouviu todos os líderes e os integrantes da Mesa. É natural que, entre 513 deputados, alguns discordem. O deputado Ciro Gomes (foto) disse que Temer deveria debater as mudanças com a cota de passagens com a sociedade e não com a plutocracia e a mídia. Ele reclamou ainda do envolvimento de seu nome e de sua mãe octagenária em reportagens, alegando serem falsas a afirmação de que usou de sua cota para pagar viagens para a mãe ao exterior.
- Os jovens acham hoje que a política é um pardieiro de pilantras.
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Ivanildo, profundamente irritado:
- Deputado Ciro Gomes, os jovens não acham que a política é um pardieiro de pilantras. Eles e todos os brasileiros têm certeza de que o Congresso do qual Vossa Senhoria faz parte, com as habituais e raras exceções, é mesmo, um pardieiro de pilantras.
4 comentários:
Ciro Gomes, há algum tempo, disse (foi manchete no Globo) que Fortaleza era um "puteiro a céu aberto". Agora, discursando na Câmara contra a proibição do uso das cotas de passagens para parentes, ele está ajudando a fazer do Congresso o que ele realemente é: um puteiro a céu aberto.
O Congresso lembra o velho Cinema Cineac do centro do Rio. Passava filmes, desenhos e mais tarde filmes eróticos ininterruptamente. O "slogan" era:"A seção começa quando você chega".
No Congresso pelas roubalheiras ininterruptas o "slogan" é:"A bandalha começa quando nós chegamos".
Alberto, sendo ininterrupta a seção passa a ser sessão.
Ivanildo,em breve vão manter as passagens sob argumento de PAC pra Cias aéreas.
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