terça-feira, 28 de abril de 2009

Rififi no Supremo Tribunal Federal - Parte 6


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ministro Gilmar Mendes, disse neste domingo, em Teresina, que a Justiça não existe para fazer populismo judicial. O ministro já havia feito esta crítica ao colega Joaquim Barbosa, com quem travou uma áspera discussão em sessão do STF na semana passada.
Segundo Mendes, a Justiça constitucional tem, muitas vezes, que contrariar a opinião pública. O ministro citou como exemplo o caso de um preso: se a população for consultada num momento de comoção, vai querer linchá-lo.
- Essa não pode ser a resposta de uma sociedade civilizada. A Justiça não pode fazer populismo judicial - declarou Gilmar Mendes, que está no Piauí para inaugurar o Centro Nacional de Cultura da Justiça (Cenajus) e concluir um projeto de modernização do Judiciário do estado.
" Nós não temos que buscar aplausos fáceis "
Gilmar Mendes disse que não quer mais falar sobre a discussão que teve com Joaquim Barbosa. Segundo Mendes, o Supremo já tomou uma posição sobre o tema e o assunto está encerrado.
Sobre o fato de se manifestar sobre diversos temas políticos nacionais, Gilmar Mendes disse que continuará a fazê-lo:
- Nós estamos apontando problemas e comunicando o que o Poder Judiciário está fazendo para mudar essa face não necessariamente bonita do Brasil.
Ele acrescentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não disse que juiz só deve falar nos autos, apesar de isso ser uma máxima. Segundo ele, o presidente do Supremo é representante de um poder que tem responsabilidades.
Gilmar Mendes disse que está fazendo um trabalho reconhecido no Supremo e no CNJ e bem avaliado pela sociedade.
- Nós não temos que buscar aplausos fáceis - disse Mendes.

Um comentário:

Doutor Carlos disse...

Esse Gilmar Mendes, que nos olha com seu queixo mussoliniano arrogantemente levantado, está inteiramente alucinado pelos holofotes. Diz que não se deve buscar aplausos fáceis no Supremo. Idiota ao cubo. Ele tem a obrigação de fazer justiça, de cumprir a Constituição e não de buscar aplausos, sejam eles fáceis ou difíceis.