A Mesa Diretora da Câmara (foto) decidiu, em reunião no fim da manhã desta quinta-feira, levar a plenário as medidas de moralizaçãp que limitam gastos com passagens aéreas. Com o escândalo provocado pela descoberta que deputados usavam cotas de passagens para dar viagens ao exterior a parentes e amigos, a Câmara limitou o uso dos bilhetes, mas a medida enfrentou resistência nas duas Casas, principalmente de parlamentares do baixo clero, que querem continuar usando a cota com parentes. Assim, o que já era dado como certo na quarta-feira vai ainda ser decidido no plenário da Casa.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), lembrou que na quarta-feira o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), submeteu ao voto dos senadores, em plenário, as mudanças nas regras das passagens aéreas na Casa.
Pressionado, Temer disse que a melhor saída é que as medidas sejam aprovadas também em plenário na Câmara.
- O Sarney fez por projeto de resolução. Se não fizermos fica ruim. É a melhor saída para legitimidade.
A ideia é fazer votação nominal, provavelmente na próxima semana.
- A decisão dos integrantes da Mesa é acompanhar o Senado. Vamos assinar o projeto de resolução em conjunto, e o presidente Michel Temer irá apresentar na reunião de líderes na terça-feira - informou o primeiro-secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG).
O projeto de resolução aprovado no Senado acaba com a cota mensal de passagens e cria a verba de transporte aéreo dos senadores, que corresponderá a cinco trechos aéreos de ida e volta da capital do seu respectivo estado de origem a Brasília.
Na Câmara, pelas novas regras, que agora devem ir a plenário, viagem ao exterior precisam de autorização da 3ª secretaria da Mesa. Assessores só poderão viajar como representantes de deputados e também precisam de autorização da direção da Câmara. Fica proibido o acúmulo de créditos com passagens não utilizadas.
Pressionado, Temer disse que a melhor saída é que as medidas sejam aprovadas também em plenário na Câmara.
- O Sarney fez por projeto de resolução. Se não fizermos fica ruim. É a melhor saída para legitimidade.
A ideia é fazer votação nominal, provavelmente na próxima semana.
- A decisão dos integrantes da Mesa é acompanhar o Senado. Vamos assinar o projeto de resolução em conjunto, e o presidente Michel Temer irá apresentar na reunião de líderes na terça-feira - informou o primeiro-secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG).
O projeto de resolução aprovado no Senado acaba com a cota mensal de passagens e cria a verba de transporte aéreo dos senadores, que corresponderá a cinco trechos aéreos de ida e volta da capital do seu respectivo estado de origem a Brasília.
Na Câmara, pelas novas regras, que agora devem ir a plenário, viagem ao exterior precisam de autorização da 3ª secretaria da Mesa. Assessores só poderão viajar como representantes de deputados e também precisam de autorização da direção da Câmara. Fica proibido o acúmulo de créditos com passagens não utilizadas.
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- Não tem jeito, chefe. O plenário não vai aprovar o fim da patuscada.
3 comentários:
Para gastar desenfreadamente o dinheiro do contribuinte em passagens e outras benesses não se preocupam com legitimidade, para conter os abusos escandalosos devemos aguardar procedimentos tortuosos e infindáveis para confundir a opinião pública.
Francamente!!!
Ivanildo está certo. O Plenário não vai concordar com a restrição. O Senado deu uma demonstração de uma certa dignidade ao aprovar em plenário a supressão de utilização de cotas de passagens para os parentes. Mas a Câmara... não creio. É a própria casa da mãe Joana.
Ivanildo, tudo que é concedido é muito difícil de tirar. Permitimos essa farra de passagens e agora tá difícil cortar. Claro que é absurdo mas vivemos absurdos atrás de absurdos.
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