A concessionária de trens SuperVia colocou nas plataformas de suas estações jagunços que chicotearam passageiros em Madureira. A sorte faltou aos doutores quando o repórter Eduarto Torres filmou os espancamentos, na quarta-feira.
Veio o escândalo, e a empresa divulgou uma nota condenando a ação dos capangas, informando que os demitira.
Deveria ser demitido também o presidente da empresa, Amin Alves Murada.
Deveria ser demitido porque a verdadeira política da SuperVia foi enunciada pelo seu diretor de marketing e recursos humanos, José Carlos Leitão.
Diante das imagens dos espancamentos sua reação foi a seguinte:
"Quem segura as portas é marginal (...) Pode ter havido excessos (...) Quem abre a porta é marginal, é crime. (...) Todos os passageiros que cumprem as regras são excelentemente tratados. Aqueles que são marginais, prendem a porta e fazem baderna não podem ter o mesmo tipo de tratamento".
(Os jagunços chicoteavam passageiros com o trem em movimento, com as portas fechadas, e o doutor soube disso.)
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