O relatório final da CPI do Grampo, em versão atualizada, incluiu o pedido de indiciamento do sargento Idalberto Martins, um dos colaboradores do delegado afastado da Polícia Federal Protógenes Queiroz na Satiagraha, por posse indevida de material sigiloso de outras investigações da PF, a Furacão e Navalha.
Foi a único acréscimo substancial desde a primeira versão do relatório, lida em 4 de março. Paulo Lacerda, ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual adido policial do país em Portugal, não foi responsabilizado pela cessão irregular de agentes nem por falso testemunho na comissão.
O relatório do deputado Nelson Pellegrino (na foto com o presidente da CPI Marcelo Itagiba), que será votado semana que vem, foi criticado pela oposição por ser "omisso de uma forma que convinha ao governo". No caso de Lacerda, o relator da CPI considerou que o delegado apresentou "complemento" de informações por escrito que o "livram" do crime de falso testemunho, em sua opinião.
O petista optou por não pedir indiciamentos de pessoas que foram investigadas na CPI, mas que já foram indiciadas por outras autoridades. Por esta razão, Pellegrino não pediu o indiciamento do banqueiro Daniel Dantas, preso pela Operação Satiagraha e condenado a 10 anos de prisão pelo juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto de Sanctis. O relator apenas pediu ao Ministério Público o aprofundamento das investigações sobre um rol de pessoas já indicadas nas operações Chacal e Satiagraha.
O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e deputados do PSDB apresentarão voto em separado pedindo o indiciamento de Lacerda, Protógenes Queiroz (por vazamento) e Daniel Dantas (pela contratação da empresa Kroll que teria usado grampos ilegais).
O relatório do deputado Nelson Pellegrino (na foto com o presidente da CPI Marcelo Itagiba), que será votado semana que vem, foi criticado pela oposição por ser "omisso de uma forma que convinha ao governo". No caso de Lacerda, o relator da CPI considerou que o delegado apresentou "complemento" de informações por escrito que o "livram" do crime de falso testemunho, em sua opinião.
O petista optou por não pedir indiciamentos de pessoas que foram investigadas na CPI, mas que já foram indiciadas por outras autoridades. Por esta razão, Pellegrino não pediu o indiciamento do banqueiro Daniel Dantas, preso pela Operação Satiagraha e condenado a 10 anos de prisão pelo juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto de Sanctis. O relator apenas pediu ao Ministério Público o aprofundamento das investigações sobre um rol de pessoas já indicadas nas operações Chacal e Satiagraha.
O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e deputados do PSDB apresentarão voto em separado pedindo o indiciamento de Lacerda, Protógenes Queiroz (por vazamento) e Daniel Dantas (pela contratação da empresa Kroll que teria usado grampos ilegais).
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