terça-feira, 30 de abril de 2013

Dilma é vaiada na entrega de ônibus escolares a 78 prefeitos de MS



  • Presidente entregou as chaves dos veículos e tirou foto com os prefeitos presentes

Dilma entrega chave de ônibus escolares a prefeitos de Mato Grosso do Sul
Foto: Divulgação
Dilma entrega chave de ônibus escolares a prefeitos de Mato Grosso do Sul Divulgação
CAMPO GRANDE (MS) — A presidente Dilma Rousseff enfrentou um protesto nesta segunda-feira de centenas de produtores rurais em Campo Grande ao entregar 300 ônibus escolares a 78 municípios do Mato Grosso do Sul. Aos brados de "respeite o produtor", "demarcação, não e produção, sim", os manifestantes vaiaram a presidente desde sua chegada ao hipódromo de Campo Grande, onde foi realizado o evento. Na cerimônia, Dilma entregou a chave dos veículos pessoalmente aos prefeitos, que posaram para foto ao lado da presidente.
As vaias começaram quando Dilma foi anunciada, ao lado do governador André Puccinelli (PMDB). Em seguida, houve nova vaia quando o prefeito da cidade, Alcides Bernal (PP) a chamou de "a melhor" presidente do país. Em seu discurso, a presidente foi interrompida pelos produtores por algumas vezes:
— Tem gente que acha que democracia é ausência de uns querendo uma coisa e outros querendo outra. Não é, não. Democracia é o fato de que há diferenças e de que a gente convive com elas, procura um ponto de equilíbrio e resolve as coisas. Eu não tenho problema nenhum, podem falar sem problema nenhum, só deixem eu concluir aqui o meu finalzinho, que eu estou no fim (do discurso).
— O que aconteceu hoje aqui é panela de pressão, é o limite. As pessoas não estão conseguindo mais conviver com os desmandos — disse o ruralista.Segundo o presidente da Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul, Eduardo Correa Riedel, Dilma o recebeu antes do encontro. Ele disse que ela ouviu a reivindicação dos produtores em silêncio e recebeu um documento da entidade, que pede que as demarcações de terras indígenas feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) sejam suspensas até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão.
A entrega dos 300 ônibus teve tom eleitoral desde o início, quando o prefeito Bernal disse que faria uma peregrinação pelos municípios para "fazer justiça" à presidente. Em seguida, o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Domingos (PMDB) disse, referindo-se à petista:
— O futuro está na sua reeleição.
Ao falar com os presentes, Dilma não falou em reeleição nem de seu partido, mas disse que o Brasil está "muito melhor" do que dez anos atrás, número exato de anos em que o PT está no governo. Citando o "complexo de vira-latas" criado pelo escritor Nelson Rodrigues, a presidente concluiu:
— Nesses últimos dez anos, nós enterramos o complexo de vira-latas. Somos um país vencedor.
Este mês, a presidente participou de mais dois eventos de entrega de veículos a prefeitos. Na semana passada, ela entregou as chaves de ônibus escolares e retroescavadeiras a mais de cem prefeitos mineiros. Em Porto Alegre, Dilma também posou para fotos com os prefeitos para quem repassou tratores, no início do mês.
CAMPO GRANDE — A presidente Dilma Rousseff entregou nesta segunda-feira 300 ônibus escolares a 78 cidades do Mato Grosso do Sul. Antes do início da cerimônia, Dilma recebeu vaias de produtores rurais insatisfeitos com o projeto de demarcação de terras da Fundação Nacional dos Índio (Funai).
Hoje, Dilma também foi vaiada ao ser chamada ao palanque, ao lado do governador André Puccinelli, do PMDB. Em seguida, quando foi citada pelo prefeito Alcides Bernal como a melhor presidente do país, Dilma novamente foi surpreendida por vaias do grupo de produtores rurais que estava na plateia. Ao iniciar o seu discurso, porém, foi recebida com muitos aplausos.
Os ônibus foram adquiridos por R$ 64,67 milhões em recursos da União, por meio do Programa Caminho da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).


Pivô do Wizards se torna primeiro atleta da NBA a admitir ser gay


Jason Collins, do Washington Wizards, fez revelação a revista nos EUA

  • Pivô diz que tomou decisão de assumir sua condição há dois anos

Jason Collins (a direita) quando ainda defendia o Boston Celtics Foto: TAMI CHAPPELL / Reuters
Jason Collins (a direita) quando ainda defendia o Boston Celtics TAMI CHAPPELL / Reuters
RIO - Jason Collins, pivô do Washington Wizards, da NBA (liga profissional de basquete dos EUA), tornou-se o primeiro atleta de uma grande liga esportiva americana a se declarar abertamente gay. Em depoimento ao site da revista "Sports Illustrated", o atleta de 34 anos comentou:
"Eu não quis ser o primeiro atleta abertamente gay de um grande esporte americano. Mas já que sou, estou feliz. Eu não queria ter sido o garoto na sala de aula a levantar a mão e dizer: 'Sou diferente'. Alguém já poderia ter feito isso. Mas não o fez. Por isso, levanto a mão".
No texto, Collins comenta que começou a se descobrir homossexual na sua cidade natal, Los Angeles, Califórnia. Mas a decisão de se assumir gay floresceu em 2011, quando a NBA sofria com a greve dos jogadores.
"O primeiro parente para quem contei foi a minha tia Teri, que é juíza em São Francisco. A reação dela me surpreendeu: 'Há anos eu sabia que você é gay'. Daquele momento em diante eu me senti confortável", comentou o jogador, que já disputou duas finais da NBA.
"Eu não contei ao meu irmão até o meio do ano passado. A reação dele, durante um café da manhã, foi bem diferente daquela da tia Teri. Ele ficou muito espantado. Ele nunca desconfiou. Mas no jantar, ele estava cheio de amor fraternal", acrescentou o jogador.
Em nota oficial, a diretoria do Wizards - time do brasileiro Nenê - afirmou:

"Estamos bastante orgulhosos de Jason e apoiamos a sua decisão de viver a vida abertamente".


O preto, o branco, e o cinza, por Elton Simões



Gosto de fotografia. Tenho vários livros de fotos. Sou fã deSebastião Salgado. A escolha dos ângulos, o enquadramento e a expressão das pessoas fotografadas confessam com suavidade a dureza da vida que levam. É a beleza encontrada na tragédia. É a realidade da vida, implacável e inclemente transformada em arte.
Agrada-me, em particular, a opção de Sebastião Salgado pelas fotos em preto e branco e tudo o que elas revelam. Talvez porque, como na vida, nas fotografias dele não existe preto ou branco. Não existe nada mais enganoso do que descrever sua arte como fotografia em preto e branco. Existe somente cinza. Em um número incontável de variações.
Enxergar em preto e (ou) branco é dar à realidade uma dualidade ilusória. Permitir-se o conforto que somente a ignorância torna possível. A realidade é sempre complexa. A vida é multicolorida, imperfeita e imprecisa. A existência não tem fronteiras ou contornos bem desenhados, definidos.
Não existe solução binária para problemas importantes. Construir um futuro melhor requer o reconhecimento da difícil realidade de que a realidade é formada por um conjunto complexo de realidades mutantes, relacionadas e integradas.


A melhora não se dá, nem se dará jamais, através de debates com a profundidade de poças d’água. Não existe solução mágica, rápida ou imediata. Existe, sim, a necessidade de trabalho duro para endereçar cada uma das variáveis e cada um dos problemas de maneira a que as soluções formem um todo que leve à melhoria.
Infelizmente, parece que o debate está sempre buscando soluções fáceis, onde um tamanho veste todos os problemas. Onde se acredita no maniqueísmo confortável em que as ameaças podem ser eliminadas com uma bala apenas.
A pobreza do debate produz ideias medíocres. Frustram a possibilidade de encontrar soluções. Perde-se tempo, esforços e recursos. As oportunidades escorrem por entre dedos incapazes de retê-las.
Enquanto o debate acontece pobre, mediocre e superficial, o tempo escoa, impiedoso e indiferente. E vai condenando todos nos, vagarosamente, a um deserto de ideias binarias, maniqueistas, sem paixao, poesia oubeleza, onde vagam, sem destino, as oportunidades perdidas.

Elton Simões mora no Canadá. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria). E-mail: esimoes@uvic.ca . Escreve aqui às segundas-feiras.


Henrique Alves: decisão de Gilmar Mendes criou ‘estresse inaceitável’




Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves Foto: Ailton de Freitas / O Globo
Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves Ailton de Freitas / O Globo
COMANDATUBA (BA) e BRASÍLIA— No mesmo dia do encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, em uma tentativa de sepultar a crise entre Legislativo e Judiciário, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), voltou nesta segunda-feira a criticar a Suprema Corte. Na avaliação dele, a liminar que suspendeu o trâmite no Senado Federal do projeto que cria restrições aos novos partidos criou um estresse "desnecessário", "equivocado" e "absurdo" entre os dois poderes. Horas depois, Henrique Alves e o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniram na casa do ministro do STF sem a presença da imprensa. A expectativa para a reunião era de que o presidente da Câmara pedisse a revisão da liminar.
— Na semana que se passou, houve um estresse desnecessário, equivocado, absurdo, inaceitável e impensável do poder judiciário com o poder legislativo. Seria uma absoluta irresponsabilidade se pensar em qualquer conflito, qualquer confronto entre dois poderes da democracia — afirmou, em discurso no XII Fórum de Comandatuba, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE).
O presidente da Câmara dos Deputados antecipou que no encontro gostaria de deixar claro que o dever constitucional do Poder Legislativo deve ser respeitado. No domingo, ele acusou a Suprema Corte de ter feito uma "invasão completa" e acusou Gilmar Mendes de ter atuado de "maneira equivocada". Para tentar apaziguar a relação entre os poderes, Henrique Alves irá propor nesta segunda-feira projeto de resolução para tornar a partir de agora nominais as votações, tanto em comissões como no plenário, de Propostas de Emenda Constitucionais (PECs).
O objetivo da iniciativa é evitar que medidas polêmicas, como a que criou a crise institucional entre Legislativo e Judiciário, sejam aprovadas de maneira simbólica, sem passar por ampla discussão na Câmara dos Deputados. Na última quarta-feira, a PEC 33, que permite ao Congresso Nacional reavaliar decisões da Suprema Corte, foi foi votada sem manifestação contrária e de maneira simbólica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que pegou de surpresa até membros da base aliada do governo federal.
No evento, que reúne deputados, senadores, governadores e prefeitos, o presidente da Câmara dos Deputados arrancou risos da plateia ao cobrar publicamente das autoridades presentes doações para o Instituto Ayrton Senna. Ele prometeu cobrar dos deputados e senadores uma doação de R$ 100 mil e explicou que, cada um deles, pode dividir o valor em parcelas mensais de R$ 1 mil.
— Eu vou cobrar, com a autoridade de presidente da Câmara dos Deputados. Em Brasília, eu mesmo vou cobrar. Vou pedir um cheque de R$ 100 mil, para que possam oferecer em parcelas de R$ 1 mil, para fortalecer a educação brasileira — afirmou.
Diante dos risos e aplausos dos políticos, fez uma cobrança mais enfática:
— Os senhores estão sorrindo aqui e batendo palma, mas não vão ficar bravos depois lá fora. Cada um pode dar R$ 1 mil por mês para chegarmos a R$ 100 mil — ressaltou
.


BOTECO DO FUTURO

Um sujeito entra num boteco novinho, todo hi-tech, e pede uma bebidinha.

O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem responde:

- Uns 150.

Então o robô inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade universal, física
quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, e por aí afora....

O cara ficou impressionado, e resolveu testar o robô.

Saiu,.... deu uma volta e retornou ao balcão.

Novamente o robô pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem responde:

- Deve ser uns 100.

Imediatamente o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos,
comidas favoritas, armas,corpo de mulher, e outros assuntos semelhantes.............

O sujeito ficou abismado.

Sai do bar,.... para pensar.... e resolve voltar e fazer mais um teste.

Novamente o robô lhe faz a pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem dá uma disfarçada e responde:

- Uns 20, eu acho!!!!!

Então o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz pausadamente:

- E aí mano,...... vamu votá no Lula de novo?
 
 

 

Comentários dos Leitores

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Departamento de Segurança dos EUA alertou em 2003 ...": 
Estão pocurando pelos no traseiro do sapo. 

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Avançando para trás?, por Dorrit Harazim": 
A comparação dos Chechenos com o Lee Oswald é muito oportuna. Atos de violência perpetrados por desajustados sociais prescindem da existência de complôs montados por organizações criptopolíticas. 

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Guerra entregará comando do PSDB a Aécio no próxim...": 
É muito importante um debate amplo sobre a democracia na campanha eleitoral.
O período de autoritarismo do governo PT deve ser analisado para que não hajam futuras tentativas de amordaçar a imprensa e exacerbar os poderes do Executivo em detrimento do Legislativo e do Judiciário.
Felizmente estamos derrubando a tentativa de "Golpe Civil" dos últimos anos através de posturas cidadãs da imprensa e do Judiciário. 

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Obama brinca com opositores e imprensa em jantar c...": 
O Jantar Anual da Associação de Jornalistas em Washington tendo o Presidente como convidado de honra é um evento de grande significado político onde o governo reconhece o papel indispensável da imprensa numa sociedade democrática.
Tal evento é impensável no Brasil da "Era Lula" onde a imprensa é acusada de ser instrumento da oposição.
O engraçado é que este almoço deve a sua existência a um brasileiro chamado Joaquim Nabuco, Embaixador Brasileiro em Washington.
Em depoimento do então presidente da assossiação, a idéia da criação deste evento surgiu de uma conversa com nosso diplomata, apaixonado defensor da idéia de que sem imprensa livre jamais existiria uma verdadeira democracia. 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Obama brinca com opositores e imprensa em jantar com jornalistas



  • Presidente dos EUA provocou os republicanos por não trabalharem com ele na formulação de políticas
  • Governante fez piada com novo visual da mulher ao exibir um retrato seu no qual aparece com a franjinha adotada por Michelle
Presidente Obama divulga retrato no qual aparece com a famosa franjinha adotada pela mulher Foto: The White House / REUTERS
Presidente Obama divulga retrato no qual aparece com a famosa franjinha adotada pela mulher The White House / REUTERS
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez brincadeiras com a imprensa, os seus críticos e com ele mesmo no sábado, durante o jantar anual da Associação dos Jornalistas que Cobrem a Casa Branca.
No jantar, que reúne jornalistas, celebridades e a elite de Washington, o presidente, acompanhado da sua mulher, Michelle Obama, provocou os republicanos por não trabalharem com ele na formulação de políticas e fez uma rara referência à última corrida eleitoral.

— Eu sei que os republicanos ainda estão discutindo o que aconteceu em 2012, mas uma coisa com a qual eles todos concordam é que eles precisam trabalhar melhor para alcançar as minorias — disse Obama. — E olha, podem me chamar de autocentrado, mas eu conheço uma minoria por onde eles podem começar. Oi, podem me considerar um primeiro teste — acrescentou.
Primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Obama foi reeleito em novembro com grande apoio das minorias norte-americanas, incluindo negros e hispânicos.
No jantar, ele também brincou com quem duvidou da sua religião e o acusou de ser um esquerdista.
— Esses dias, eu me olhei no espelho e tive que admitir que eu não sou mais o jovem muçulmano socialista que eu costumava ser — afirmou. — O tempo passa, e você vai ficando grisalho.
Cristão, nascido no Havaí, o presidente também provocou os que dizem que ele nasceu em outro país.
— Estou também trabalhando nos planos para a Biblioteca Obama, e alguns sugeriram que nós a coloquemos no meu lugar de nascimento, mas eu vou preferir tê-la nos Estados Unidos — disse.
Obama fez referência a sua rápida chegada ao poder, se comparando com o senador republicano Marco Rubio, um hispânico da Flórida, candidato em potencial para as eleições de 2016.
— Um senador que apareceu recentemente é Marco Rubio, mas eu não sei sobre 2016. O cara não terminou um único mandato como senador e se acha pronto para ser presidente —, brincou o Obama. —Esses garotos...
Obama concorreu à Presidência durante o seu primeiro mandato como senador.
Num salão cheio de jornalistas, o presidente guardou as maiores provocações para a imprensa.
— Eu sei que a "CNN" sofreu alguns abalos recentemente, mas eu admiro o compromisso deles em cobrir todos os lados, apenas para o caso de um deles estar correto — afirmou, sob aplausos. — Alguns dos meus ex-assessores mudaram de lado. Por exemplo, David Axelrod agora trabalha para a "MSNBC", uma boa mudança, já que a "MSNBC" era que trabalhava para David Axelrod — afirmou o presidente sobre o estrategista da sua campanha à reeleição.
A "MSNBC" é um considerada uma rede de TV de linha mais liberal, oposta aos conservadores.
Obama também falou dos penteados da sua mulher e arrancou risos dela e da plateia quando mostrou imagens suas usando a mesma franjinha adotada recentemente pela primeira-dama.
O presidente terminou seu discurso em um tom mais sério, elogiando o papel dos meios de comunicação, assim como dos serviços de socorro, durante o recente atentado na maratona de Boston, e a cobertura da explosão de uma fábrica de fertilizantes no Texas.
Nos últimos anos, o que costumava ser um evento no qual jornalistas, editores e diretores corporativos podiam se encontrar com funcionários de alto escalão do governo se transformou em um espetáculo cheio de celebridades. Entre as estrelas presentes neste ano estavam o rapper sul-coreano Psy; a cantora Barbra Streisand; os atores Bradley Cooper, Michael J. Fox, Kevin Spacey e Michael Douglas, além dos diretores de cinema Steven Spielberg e George Lucas.


Guerra entregará comando do PSDB a Aécio no próximo dia 16

Meta é ampliar visibilidade do pré-candidato tucano à Presidência


Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra Foto: PSDB / Divulgação
Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra PSDB / Divulgação
RECIFE - De olho na movimentação do pré-candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, assumiu neste domingo a direção do seu partido em Pernambuco e vai entregar o comando geral da sigla ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), no próximo dia 16, data da convenção nacional dos tucanos, com o objetivo de "fazê-lo mais conhecido por todas as áreas do Brasil" e mostrar, como o socialista vem atuando, que o político mineiro também está na disputa e que deve ser "identificado" por toda a nação, ainda em 2013, como "candidato" a presidente. Ele definiu como salutar um número maior de concorrentes ao Palácio do Planalto, e reconheceu que as duas pré-candidaturas vão dificultar o reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, e acabar com "a reserva de mercado de votos".
— A candidatura de Eduardo é boa para o Brasil. Se ela favorece ou não o PSDB, é outro assunto e isso não é tão importante. O fato é que sendo Eduardo candidato, Marina (Silva) candidata, sendo Aécio candidato, e outros que poderão surgir, a eleição vai se dar de forma múltipla. Não será fácil para a Dilma enfrentar uma eleição com Aécio no sudeste e Eduardo no Nordeste, por exemplo. O importante é que não vai se delinear o que o PT tenta fazer crer, a ideia de que o candidato dele é a virtude e os outros são os pecadores, que eles são o bem e os outros são o mal. Acabou-se a reserva de mercado de votos — ironizou o deputado.
Para Sérgio Guerra, embora as convenções para escolher o candidato só ocorram no próximo ano, o PSDB tem mais é que antecipar a sua "identificação". Esse foi, inclusive, um dos motivos pelos quais o senador vai assumir a presidência nacional do PSDB. Para Sérgio, nem é preciso abrir as portas do partido para o pré-candidato (que nas eleições presidenciais passadas abriu mão da intenção de disputar para o postulante de São Paulo, José Serra).
— As portas já estão mais do que abertas para ele. Já foram abertas algum tempo atrás. É importante o Aécio assumir o partido agora por vários motivos. Primeiro, para fazer a legenda maior. Segundo, para trabalhar as coligações. E terceiro, fazê-lo mais conhecido em todas as áreas do Brasil. Dos pré-candidatos à Presidência, até agora só Dilma não tem problema de reconhecimento. Marina tem ainda algum problema, apesar de já ter disputado a Presidência. Mas tanto Eduardo quanto Aécio são pouco conhecidos do eleitorado em geral — afirmou em entrevista na sede do PSDB.
Gato escaldado, Sérgio Guerra mostrou como é difícil enfrentar o eleitorado nacional, sem que o candidato esteja devidamente conhecido pelos eleitores dos quatro cantos do país:
— Já participei de campanhas para presidente, como por exemplo a de Geraldo Alckmin, e sei o que o desconhecimento é um problema que deve ser resolvido com algum tempo (antecedência). Por isso, defendo que o partido tenha candidato ainda esse ano, pelo menos identificado, e que Aécio desenvolva a presidência do partido.
O pernambucano disse acreditar que eventuais rusgas entre Aécio e Serra sejam inteiramente superadas:
— O Serra está bem. Ele foi nosso candidato à presidência duas vezes nos últimos anos, governador, prefeito de São Paulo, governador, ministro de estado e será um político importante o tempo todo. Quando se apresentar a candidatura de Aécio a presidente da República, tenho certeza de que ele apoiará, assegurou.
Ele reagiu a declarações feitas não só pelo socialista como pelo tucano, segundo as quais a sucessão só deve ser discutida em 2014, assim como os nomes dos candidatos:
— Eu disse que até este ano devemos ter o candidato identificado, embora escolhido só na convenção do ano que vem. Não sei o que Aécio pensa, mas eu acho que identificado tem que ser agora.
Para Sérgio Guerra, a providência vai ajudar não só na popularização do nome do tucano, como também ajuda na política de alianças. E embora tenha elogiado o fim do maniqueísmo — PT o bem e quem é contra ser do mal — Sérgio Guerra afirmou que os partidos maiores como o caso do PSDB desejam menos legendas e mais alianças.
— É mais sensato. Insensatez são os partidos de aluguel, as legendas que vendem seu tempo de televisão. Esses são um problema para a democracia brasileira que infelizmente não está sendo enfrentado. O Congresso e especialmente o governo não foram capazes de liderar um esforço de reforma política que nos levasse a reduzir o tamanho dessas legendas de aluguel. Partidos novos, com potencial de lançar candidatos, esses devem surgir. O que não pode é haver partidos que não têm candidatos a presidente, não têm candidato a coisa nenhuma, formam chapas proporcionais e, muitas vezes, nem o fazem na prática. Depois, negociam o tempo político eleitoral na televisão. Termos mais de 30 partidos é realmente um exagero. Os reais são muito menos.
Para Sérgio Guerra, o projeto do governador Eduardo Campos, que já é apontando como um dos presidenciáveis, não é oportunista:
— Acho que ele levanta sinceras dúvidas sobre muitos aspectos do atual governo. Muitas delas, dúvidas que a gente sempre teve. O fato de levantar essas dúvidas e continuar no governo, é que mais cedo ou mais tarde, vai ter que resolver. A candidatura de Eduardo é saudável. É um jovem líder, um bom administrador e responde por um grande partido democrático.
Até o próximo dia 16, ele acumula as duas funções, a de presidente do diretório regional do PSDB em Pernambuco e a nacional. Ele informou que não há impedimento de ordem legal, mas atrapalha a parte administrativa.
— É situação provisória e por poucos dias — justificou.



Departamento de Segurança dos EUA alertou em 2003 que al-Qaeda poderia usar chechenos, diz jornal


Documento indica ainda possibilidade de atentados cometidos por mulheres-bomba

  • Os irmãos suspeitos de explodir bombas em Boston são chechenos

Os chechenos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev são acusados pelos atentados à Maratona de Boston Foto: Uncredited / AP
Os chechenos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev são acusados pelos atentados à Maratona de Boston Uncredited / AP
RIO - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos alertou, quase dez anos atrás, que terroristas chechenoss da al-Qaeda poderiam entrar no país para realizar ataques, informou o New York Post.

Após a captura de Dzhokhar Tsarnaev, um dos dois irmãos chechenos acusados de cometer o atentado na Maratona de Boston, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu que o país descobriria se eles receberam ajuda, e pediu para que os norte-americanos evitassem julgamentos. Informações divulgadas pela imprensa apontam que o FBI interrogou um dos suspeitos em 2011 e não encontrou evidências de que ele era perigoso.De acordo com o jornal, um relatório indica que a rede vinha fazendo esforços para "ocidentalizar" os terroristas para facilitar a entrada deles nos EUA. Segundo o documento, agentes da al-Qaeda sem semelhança com árabes tinham mais facilidade para passar pelos procedimentos de segurança.
Tamerlan, o irmão mais velho, morto durante um confronto com a polícia, cresceu em Grozny, na Chechênia, mas viveu durante alguns anos no Cazaquistão antes de chegar com a família, em 2003, nos Estados Unidos, onde eles esperavam iniciar uma nova vida. Tamerlan foi à Chechênia no ano passado em uma viagem de seis meses. Suas atividades no país nesse período permanecem um mistério. Neste ano, ele postou um vídeo (posteriormente apagado) com o subtítulo “Terroristas”. O vídeo, a CNN informou, tem um militante checheno chamado Abu Dujana (Gadzhimurad Dolgatov), que foi morto pelos serviços de segurança russos em dezembro de 2012.
"Chechenos não são árabes, e sua aparência física seria considerada por muitos cidadãos americanos como do Mediterrâneo, uma região que o público em geral não associa ao terrorismo islâmico", diz o relatório do Departamento de Segurança Interna.
Com o título "O uso da al-Qaeda de agentes de terror femininos e não árabes" (tradução livre), o documento de dezembro de 2003 obtido pelo New York Post chama atenção também para a possibilidade de ataques cometidos por mulheres:
"Rebeldes chechenos estão, cada vez mais, usando mulheres-bomba para atacar alvos na Rússia, como centros comerciais, um show de rock, um teatro e líderes de governo", afirma em um trecho.
Um ano depois, duas terroristas chechenas detonaram explosivos
Dzhokhar Tsarnaev, de 19, indicou, quando estava internado, que ele e seu irmão agiram sozinhos e motivados pela religião.


Avançando para trás?, por Dorrit Harazim



Dorrit Harazim, O Globo

Fosse ele ainda vivo, talvez até mesmo J. Edgar Hoover (foto), o patrono e chefão do FBI de seis presidentes dos Estados Unidos, se surpreenderia com o curso que o caso do atentado de Boston vem tomando.
Hoover, que reinou à frente da polícia federal americana por 37 anos (de 1935 a 1972), com empenho especial no combate a inimigos reais ou imaginários, também estava a postos na mais famosa sexta-feira de meio século atrás.
Mais precisamente, na sexta-feira 22 de novembro de 1963. Data indelével para qualquer bípede de qualquer país que naquele dia ouviu a notícia do assassinato, em Dallas, Texas, do jovem presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy.


O crime, que este ano completa 50 anos e promete uma enxurrada de eventos comemorativos, paralisou o país de comoção e horror, mas não de medo. E revelou um culpado, Lee Harvey Oswald, capturado no mesmo dia pelo FBI, e assassinado dois dias depois ao ser transferido para uma prisão.
Naqueles tempos de Guerra Fria, seu perfil teria tudo para fazer dele um pária social, um inimigo da pátria. Mas até à morte de Kennedy, ele viveu sem ser incomodado.
Imagine-se os irmãos terroristas Tsarnaev, do atentado de Boston, com uma biografia semelhante à que Lee Oswald ostentava publicamente em plena era Hoover: fuzileiro naval que desertou, aos 19 anos, para o pior dos inimigos do país, a então União Soviética.
O próprio regime comunista de Nikita Kruchev parece ter ficado perplexo. Deu-lhe asilo e acomodou-o na aprazível cidade de Minsk, mas manteve-o sob vigilância permanente.
O furo numa das paredes de seu apartamento e um miniolho mágico clandestino instalado à época são mostrados até hoje a turistas ou jornalistas interessados na história.
Em 1962, depois de dois anos e meio de vida no socialismo soviético, Oswald cansou e decidiu voltar para casa. Requereu — e obteve — novo passaporte americano, desembarcou nos Estados Unidos com uma esposa e filha russas e instalou-se em Dallas.
Dali em diante passou a ficar sob o radar do FBI de Hoover como comunista declarado, possível espião e alcoólatra. Mas não como assassino em potencial.
Sua ficha não sofreu alteração sequer quando ele viajou até o México e fez duas visitas ao consulado de Cuba (o que equivaleria, hoje em dia, a um americano frequentar alguma caverna da al-Qaeda no Afeganistão).
Compare-se esse périplo à ainda incompleta revelação de que Tamerlan Tsarnaev, tido como o cabeça dos irmãos terroristas de Boston, passara a metade de 2012 na Chechênia e no Daguestão, terras onde tinha raízes e onde pode, ou não, ter recebido doutrinamento militante. A notícia foi recebida como verdadeiro escândalo.

Comentários dos Leitores

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Acusado de incitar violência, opositor é preso na ...": 
No Brasil, felizmente, a figura do preso político esta em desuso.
O que fazemos é chantagear os opositores, através de medidas antidemocráticas.
Projetos de Lei para constranger STF após a condenação dos "cumpanheiros" do PT.
Caçação de um membro do Merco-Sul para aprovar e entrada do "mui amigo" no grupo.

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Minha casa no país do carro zero, por Sérgio Magal...": 
A atuação do governo em um programa habitacional nacional pode ser ditatorial como agrada aos mandantes tupiniquinsartctur, incentivador oferecendo recursos financeiros a custo que atenda a população e indiferente como vimos nos EEUU com a geração da crise da bolha imobiliária.
Em qualquer opção o primeiro passo é determinar padrões mínimos de qualidade para proteger o morador.
Mesmo com a postura monopolista do governo Dilma, esqueceram de fiscalizar e a vergonha das construções precárias surpreendeu ao comissariado responsável pelo PAC. 

domingo, 28 de abril de 2013

Minha casa no país do carro zero, por Sérgio Magalhães



Sérgio Magalhães, O Globo

Preocupada com a qualidade de obras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), a presidente Dilma Rousseff declarou: “Eu não fui eleita para dar casa de qualquer jeito para a população”.
É de meados do século passado que data a grande expansão demográfica e de ocupação territorial que caracteriza o Brasil de hoje. Foram as cidades que suportaram o crescimento populacional e proporcionaram grandes melhoras nos indicadores sociais.
Em setenta anos, os moradores em cidades passaram de 12 milhões para 170 milhões. E os domicílios urbanos, que eram 2 milhões, passaram a 50 milhões, multiplicando 25 vezes. Hoje, 85% dos brasileiros vivem em cidades.
E como foram construídas as moradias para essa população? Foram construídas pelo próprio povo, na precariedade que a falta de recursos impõe. Daí, expressiva parcela morando em condições irregulares, em favelas e em loteamentos sem infraestrutura adequada.
De fato, 80% dos domicílios foram erguidos exclusivamente com a poupança familiar, sem financiamento algum. Isto, apesar de, desde os anos 1940, o governo ter assumido a responsabilidade de prover a moradia popular.


Através de programas habitacionais que se sucedem, seja o dos IAPs, da Casa Popular, do BNH, do Minha Casa Minha Vida, são os governos os protagonistas. Mudaram os regimes, ditadura, democracia, ditadura, democracia — mas o modelo permanece o mesmo. É o governo que diz onde e como o povo deve morar.
Diferentemente do que ocorre com os automóveis, para os quais há crédito direto, abundante, a juro zero, e o interessado escolhe o que quer, no caso da casa popular é o governo que escolhe. Escolhe a tipologia a construir, escolhe onde e quem constrói, e detém o monopólio do financiamento.
Mas, nestes setenta anos, promoveu apenas 20% das moradias urbanas — somando tudo que foi construído por todos os governos, em todas as instâncias, mais o que foi financiado pelo BNH, Caixa e todos os bancos privados.
Ou seja, a família brasileira construiu, sozinha, quarenta milhões de domicílios, enquanto a soma de todas as políticas habitacionais alcançou dez milhões.

Maracanã reabre com festa no primeiro teste antes da Copa das Confederações e do Mundial-2014


Amigos de Rinaldo vencem Amigos de Bebeto por 8 a 5

  • Cambistas venderam ingressos por até R$ 100 e dois foram detidos
  • Trânsito na chegada ao estádio foi intenso, com reflexos pela cidade

Dentro do estádio, o torcedor já entra no clima de Copa Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Dentro do estádio, o torcedor já entra no clima de Copa Fabiano Rocha / Agência O Globo
RIO - O Maracanã enfim reabriu, após dois anos e sete meses de obras que custaram R$ 859,4 milhões, na contabilidade do Tribunal de Contas da União, que ainda não acabaram. A partida entre amigos de Bebeto e Ronaldo, ex-jogadores da seleção brasileira e hoje integrantes do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, foi o primeiro evento-teste para a Copa das Confederações, com operários que trabalharam na reforma do estádio como convidados da festa, cuja ocupação limitou-se a 30% da capacidade do estádio. O pontapé inicial foi dado às 19h20m pelo primeiro operário contratado para a obra, o soldador Antonio Pereira. Um minuto depois a ex-bandeirinha Ana Paula Oliveira, árbitra do jogo, autorizou o início.
- Aqui foi o maior palco em que já joguei em toda a minha vida. Jogar no Maracanã sempre foi muito especial - comentou Bebeto.
Ronaldo também parecia emocionado de estar na reabertura do estádio:
- O Maracanã está lindo. Com certeza será um dos estádios mais lindos do mundo - elogiou.
A presidente Dilma Rousseff chegou pouco depois das 18h, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos convidados do governador Sérgio Cabral. Ao lado deles nas tribunas especiais, o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
BALANÇO DO TESTEPontos positivos e negativos
- Foi um bom evento-teste, mas ainda temos coisas para acertar. Uma delas são as bombas de água, que deixaram alguns banheiros sem abastecimento. Um dos elevadores não funcionou, dos quatro que foram testados. O saldo, porém, foi positivo - analisou ícaro Moreno, presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop).
Na partida festiva, Bebeto, que chegou a anunciar na véspera que reeditaria a dupla ofensiva da seleção que conquistou o tetra em 1994, na Copa do Mundo dos EUA, fez par no ataque com Washington, o Coração Valente. E foi de Washington o primeiro gol, aos 15 minutos da etapa inicial: ele marcou de cabeça, aproveitando cruzamento da direita de Bebeto. Do outro lado, Renato Gaúcho formou o ataque com Ronaldo.
Foi um show de gols. Os Amigos de Ronaldo venceram os Amigos de Bebeto por 8 a 5. O Fenômeno marcou dois, um deles em bela jogada individual, ao driblar o zagueiro Donato com um elástico e bater cruzado de canhota. Já Bebeto fez o dele de pênalti, no último lance da partida. No decorrer do jogo - que teve primeiro tempo com 45 minutos e etapa final mais curta, com 40 - foram feitas muitas substituições. Confira como foram as escalações das equipes no início:
Amigos do Ronaldo: Zetti, Claudio Guadagno, Aldair, Gonçalves e Serginho; Amaral, Giovanni e Djalminha; Renato Gaúcho, Ronaldo e Naldo (o cantor).
Amigos de Bebeto: Carlos Germano, Jorginho, Alexandre Torres, Fábio Luciano e Lira; Mauro Silva, Júnior, Zinho e Roger; Bebeto e Washington.
Shows antes do jogo
Antes de a bola rola, apresentações de Naldo, Martinho da Vila, Neguinho da Beija-Flor e Preta Gil animaram a plateia. Um dos momentos que mais mexeram com o público foi quando Preta Gil cantou "Aquele Abraço", do pai dela, Gilberto Gil.
- O Maraca é nosso! - gritou a cantora, para delírio do público, que em seguida cantou junto com Martinho da Vila a canção "Cidade Maravilhosa".
Em seguida o Hino Nacional foi interpretado por Fernanda Abreu, Eduardo Dusek, Sandra de Sá e Ivan Lins, vestidos com as camisas dos quatro grandes clubes cariocas: Vasco, Botafogo, Flamengo e Fluminense, respectivamente.
Trânsito ficou complicado
As ruas do entorno foram fechadas ao trânsito de carros particulares às 16h. O trânsito na Praça da Bandeira e na Avenida Radial Oeste é lento. Na Tijuca, motoristas enfrentam problemas nas ruas Conde de BOnfim e Doutor Satamini, entre outras. Os reflexos podem ser sentidos na Zona Sul, em ruas de Laranjeiras e Botafogo e no Túnel Santa Bárbara.
A interdição das ruas do entorno vai até 22h. Além do viaduto Oduvaldo Cozzi, estão fechadas a Rua Professor Manoel de Abreu, no trecho entre a Rua São Francisco Xavier e a Avenida Radial Oeste; a Rua Professor Eurico Rabelo, entre a Avenida Maracanã e a Avenida Professor Manoel de Abreu; o Viaduto de São Cristóvão; a Rua Paula e Souza; a Rua Mata Machado; a Rua Luiz Gama; a Rua Visconde de Itamarati; a Rua Isidro de Figueiredo; a Rua Artur Menezes; e a Rua Conselheiro Olegário.
Para este sábado eram esperadas 27.500 pessoas, um terço da capacidade total do Maracanã, que é agora de 78.838 lugares. A Fifa determina que o primeiro evento-teste tenha somente 30% da capacidade. No segundo, que deverá ter venda de ingressos, em 15 de maio, o público será de 50% do que o estádio suporta (ainda não foi definido qual será a partida). No terceiro e último teste, serão vendidos todos os ingressos. O evento está marcado para 2 de junho, amistoso entre a seleção brasileira e a Inglaterra.


Acusado de incitar violência, opositor é preso na Venezuela


Antonio Rivero, dirigente do Vontade Popular, foi detido em ‘emboscada’, diz líder do partido opositor

  • Segundo Leopoldo López, Rivero foi preso quando o ministro Rodríguez Torres o chamou para reunião no Ministério Público
  • “Antonio Rivero é o primeiro preso político de Nicolás Maduro”, afirmou López

Presidente venezuelano Nicolás Maduro acena para apoiadores durante visita a um conjunto habitacional em Maracaibo, em foto fornecida pelo Palácio Miraflores nesta sexta-feira (26) Foto: Palácio Miraflores / REUTERS
Presidente venezuelano Nicolás Maduro acena para apoiadores durante visita a um conjunto habitacional em Maracaibo, em foto fornecida pelo Palácio Miraflores nesta sexta-feira (26) Palácio Miraflores / REUTERS
CARACAS — Antonio Rivero, general reformado do Exército venezuelano e um dos dirigentes do partido opositor Vontade Popular, foi detido neste sábado (27) pelo serviço de inteligência do país por sua suposta ligação com os atos de violência que se seguiram às eleições do último dia 14, quando o presidente Nicolás Maduro venceu Henrique Capriles por uma curta vantagem ainda contestada pela oposição. Segundo o líder do Vontade Popular, Leopoldo López, Rivero foi detido em uma “emboscada” armada pelo ministro de Interior e Justiça venezuelano, Miguel Rodríguez Torres.
Segundo López, Rivero — ex-integrante do governo de Hugo Chávez e um dos principais nomes a denunciar a suposta ingerência de Cuba em assuntos internos da Venezuela — foi preso depois que o ministro Rodríguez Torres, “companheiro de promoção” do ex-general no Exército, o chamou para uma reunião na sede do Ministério Público em Caracas. Ao chegar, disse López, Rivero foi “enganado” e detido de forma “ilegal, ilegítima e covarde”.
— Antonio Rivero é o primeiro preso político de Nicolás Maduro — afirmou López.
A prisão de Rivero foi solicitada pelo Ministério Público e teria relação com um vídeo divulgado pelo ministro Rodríguez Torres na semana passada, no qual o general reformado aparece conversando com manifestantes que protestavam contra o resultado das eleições presidenciais. Na gravação exibida pelo ministro, Rivero supostamente instrui participantes da manifestação a agir com violência durante o protesto — segundo o governo venezuelano, pelo menos nove pessoas morreram e outras 78 ficaram feridas em atos violentos pós-eleições.
Na semana passada, Rivero disse que suas declarações foram retiradas de contexto. O general reformado afirmou à TV Globovisión ter pedido justamente que os manifestantes seguissem o chamado de Capriles a não agir com violência.
Para o governo de Maduro, o vídeo de Rivero é uma das provas de um “plano desestabilizador” — durante a semana, o presidente ordenou ao ministro do Interior que prendesse todos os ligados à suposta iniciativa contra o atual governo.
Segundo o opositor López, a intenção de Maduro e seus partidários é “colocar em foco um suposto plano de desestabilização que só existe na cabeça do governo”. Para López, o oficialismo quer tirar a atenção do pedido de auditoria sobre o resultado das eleições feito pela oposição e aprovado pela autoridade eleitoral venezuelana.
O presidente Nicolás Maduro se encontrou com o cubano Fidel Castro, neste sábado (27), durante cinco horas, em Havana. Os dois líderes políticos conversaram sobre o momento político que a América-Latina está vivendo e recordaram o comandante Hugo Chávez. O governante da Venezuela viajou para Cuba para “ratificar uma aliança estratégica” entre os dois países. O líder declarou que o objetivo de sua viagem é participar de discussões de uma comissão mista entre Venezuela e Cuba, que foi instalada em Havana.