A crise econômica, o programa nuclear norte-coreano e os piratas na Somália perderam ontem a primazia na Casa Branca. O dia teve como ponto máximo a apresentação pública do novo "primeiro-cachorro" americano, o cão-d'água português No, que fez seu primeiro passeio no gramado da sede do governo com o presidente Barack Obama, sua mulher Michelle, e as fillhas Malia e Sasha, diante de cem fotógrafos e repórteres.
Na maior parte do tempo, coube a Michelle levar Bo pela coleira, enquanto as meninas o abraçavam. Quando o comando foi passado a Obama, o presidente teve que rápidos movimentos para evitar ser enrolado, além de ter de correr para acompanhar o cão que o puxava. Ele brincou:
- Felizmente consegui um amigo. Demorou um tempo - disse ele, citando a farse de Harry Truman, "se você quiser ter um amigo em Washington, compre um cachorro".
O presidente também ironizou Michelle, que plantou uma horta na Casa Branca. Ele lembrou que a raça de Bo costuma gostar de tomates. Michelle respondeu, com mais uma relevante informação dos bastidores da Casa Branca:
- Nossa horta não tem tomates.
Um comentário:
Interessante a referência ao Harry S. Truman. Foi presidente pelo partido Democrata e aí terminam as semelhanças com Barak Obama.
Foi dos presidentes menos populares durante o exercício do governo. Era branco do interior e muito discriminado pela imprensa e intelectuais da época.
Antes da apuração final da sua reeleição os principais jornais proclamavam a vitória do Gov. de Nova York, Thomas Dewey, com muita alegria.
Ao sair do governo pela porta dos fundos, já que o herói era o presidente eleito Dwight E. Eisenhower, ninguém imaginava que anos depois seria reconhecido como um grande presidente por sua gestão no período crítico de duas guerras (2ªMundial e da Coréia).
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