O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira, na sessão de abertura da 5ª Cúpula das Américas, realizada em Trinidad e Tobago, que os EUA buscam um "novo começo" com Cuba e que o país deseja dialogar com o governo cubano sobre vários temas, inclusive direitos humanos, migração e economia.
- Deixe-me ser claro: não estou interessado em conversar só por conversar. Mas acredito que podemos mover as relações EUA-Cuba para uma nova direção - disse Obama.
A Casa Branca reagiu na sexta-feira às declarações conciliadoras do líder cubano Raúl Castro conclamando-o a libertar presos políticos e a abandonar a dependência do regime em relação às remessas financeiras de cubano-americanos para a ilha.
- Há ações que o governo cubano pode adotar além de desejar ter qualquer diálogo com o governo americano - disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a jornalistas que acompanham o presidente Barack Obama para a Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago. - Eles certamente estão livres para soltar os presos políticos, certamente estão livres para parar de tirar dinheiro das remessas. Estão livres para instituir maior liberdade de imprensa - afirmou ele, depois de Raúl declarar que Havana se dispõe a discutir "tudo" com Washington.
Para Gibbs, os comentários de Raúl são "a reação mais forte que todos nós já tivermos por parte de Castro de que eles podem estar errados".
- Acho que ficamos particularmente tocados por isso - disse Gibbs.
Gibbs explicou que os Estados Unidos enviaram "esta semana um sinal do desejo de mudar a política", ao anunciar o levantamento das restrições às viagens de parentes e o envio de remessas a Cuba. Mas o porta-voz destacou que "este não é um caminho de sentido único, é uma estrada de via dupla e muito transitada. Os passos que um país pode dar podem ser igualados, ou correspondidos, pelos passos que o outro país der".
- É uma responsabilidade que cada Governo tem para com o seu povo e com a comunidade mundial. Esperamos que cada nação esteja disposta a entender estas responsabilidades e a cumpri-las - acrescentou.
Mais cedo, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu que a política dos Estados Unidos em direção a Cuba fracassou, e recebeu bem as declarações do presidente cubano.
- Deixe-me ser claro: não estou interessado em conversar só por conversar. Mas acredito que podemos mover as relações EUA-Cuba para uma nova direção - disse Obama.
A Casa Branca reagiu na sexta-feira às declarações conciliadoras do líder cubano Raúl Castro conclamando-o a libertar presos políticos e a abandonar a dependência do regime em relação às remessas financeiras de cubano-americanos para a ilha.
- Há ações que o governo cubano pode adotar além de desejar ter qualquer diálogo com o governo americano - disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a jornalistas que acompanham o presidente Barack Obama para a Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago. - Eles certamente estão livres para soltar os presos políticos, certamente estão livres para parar de tirar dinheiro das remessas. Estão livres para instituir maior liberdade de imprensa - afirmou ele, depois de Raúl declarar que Havana se dispõe a discutir "tudo" com Washington.
Para Gibbs, os comentários de Raúl são "a reação mais forte que todos nós já tivermos por parte de Castro de que eles podem estar errados".
- Acho que ficamos particularmente tocados por isso - disse Gibbs.
Gibbs explicou que os Estados Unidos enviaram "esta semana um sinal do desejo de mudar a política", ao anunciar o levantamento das restrições às viagens de parentes e o envio de remessas a Cuba. Mas o porta-voz destacou que "este não é um caminho de sentido único, é uma estrada de via dupla e muito transitada. Os passos que um país pode dar podem ser igualados, ou correspondidos, pelos passos que o outro país der".
- É uma responsabilidade que cada Governo tem para com o seu povo e com a comunidade mundial. Esperamos que cada nação esteja disposta a entender estas responsabilidades e a cumpri-las - acrescentou.
Mais cedo, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu que a política dos Estados Unidos em direção a Cuba fracassou, e recebeu bem as declarações do presidente cubano.
2 comentários:
O primeiro passo é importante.
Limitações exercidas pelo Congresso Americano , retardarão a suspensão total do embargo.
Até hoje não consegui ler esses tais comentários do Raul Castro. O que li foi a reação do Fidel, fazendo um muxôxo senil, ao afirmar que Cuba não recebe esmolas, o que, nós bem sabemos, não é verdade, pois Cuba viveu de esmolas uma boa parte desses quase cinquenta anos de comunismo. Essas esmolas vieram enquanto pode existir a falecida União Soviética...Mas, acho diplomáticas essas palavras de Obama e da Hilary. É preciso ter paciência e deixar que o apodrecimento do comunismo cubano venha naturalmente. Importantíssimo é também o relacionamento com os filhotes de Fidel que andam por outros países, como Venezuela, Bolívia e Equador. Esses porcalhões estão pendurados pela brocha cubana e à medida em que ela vai se soltando os três patestas caem junto.
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