O Senado aprovou nesta quarta-feira, com 59 votos a favor e nenhum contra, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que abre a possibilidade de ser criada a 28ª bancada do Congresso. A proposta, do senador Cristovam Buarque (foto), permite que cerca de 3 milhões de brasileiros que residem no exterior elejam seus representantes na Câmara dos Deputados. Hoje já existem 513 deputados federais eleitos por 26 estados mais o Distrito Federal.
Cristovam defendeu a proposta, alegando que os brasileiros que vivem no exterior e remetem anualmente cerca de US$ 5 bilhões ao país precisam ter uma representação específica no Congresso. Ele propôs que sejam criadas pelo menos quatro vagas de deputados na Câmara: uma para representar os brasileiros que moram nos Estados Unidos, outra para os que vivem na Europa, uma terceira para defender os interesses de quem vive no Japão e a última para os demais espalhados pelo mundo.
- O número de brasileiros que vivem hoje no exterior supera, por exemplo, a população de Brasília, e eles não podem continuar sem representação no Parlamento. Vários países na Europa já têm esse tipo de representação, como França, Espanha, Portugal e Itália. Temos hoje alguns brasileiros que são deputados em Lisboa - argumentou Cristovam.
A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno no Senado e em dois turnos pela Câmara. Caso aprovada, deverá ser regulamentada por lei ordinária.
A proposta de Cristovam, apresentada em 2005, mobilizou parte dos brasileiros que vivem no exterior. Um grupo deles foi recebido há duas semanas pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Na ocasião, eles apresentaram um abaixo-assinado a favor da aprovação da matéria, com 22 mil assinaturas.
A idéia é que esses novos parlamentares sejam eleitos entre os próprios imigrantes brasileiros. A partir da eleição, porém, eles voltariam para o Brasil para defender, no Congresso, os interesses da comunidade brasileira no exterior.
O líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), justificou sua posição favorável, mas ressalvando que, na sua opinião, só deveria ser criada uma vaga.
- É preciso que essa comunidade brasileira que vive no exterior tenha representantes que defendam seus interesses. Temos hoje dekasseguis passando fome no Japão, embora eles mandassem até o início da crise cerca de US$ 3 bilhões por ano para o Brasil. É preciso que um parlamentar acompanhe essas pessoas. O caso Jean Charles é outro que deveria ter tido um acompanhamento de perto, assim como o representante da comunidade italiana que vive no Brasil vem pressionando o governo brasileiro pela extradição do Battisti (ex-ativista político italiano Cesare Battisti). O custo seria marginal diante do interesse estratégico disso - disse Mercadante.
Cristovam defendeu a proposta, alegando que os brasileiros que vivem no exterior e remetem anualmente cerca de US$ 5 bilhões ao país precisam ter uma representação específica no Congresso. Ele propôs que sejam criadas pelo menos quatro vagas de deputados na Câmara: uma para representar os brasileiros que moram nos Estados Unidos, outra para os que vivem na Europa, uma terceira para defender os interesses de quem vive no Japão e a última para os demais espalhados pelo mundo.
- O número de brasileiros que vivem hoje no exterior supera, por exemplo, a população de Brasília, e eles não podem continuar sem representação no Parlamento. Vários países na Europa já têm esse tipo de representação, como França, Espanha, Portugal e Itália. Temos hoje alguns brasileiros que são deputados em Lisboa - argumentou Cristovam.
A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno no Senado e em dois turnos pela Câmara. Caso aprovada, deverá ser regulamentada por lei ordinária.
A proposta de Cristovam, apresentada em 2005, mobilizou parte dos brasileiros que vivem no exterior. Um grupo deles foi recebido há duas semanas pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Na ocasião, eles apresentaram um abaixo-assinado a favor da aprovação da matéria, com 22 mil assinaturas.
A idéia é que esses novos parlamentares sejam eleitos entre os próprios imigrantes brasileiros. A partir da eleição, porém, eles voltariam para o Brasil para defender, no Congresso, os interesses da comunidade brasileira no exterior.
O líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), justificou sua posição favorável, mas ressalvando que, na sua opinião, só deveria ser criada uma vaga.
- É preciso que essa comunidade brasileira que vive no exterior tenha representantes que defendam seus interesses. Temos hoje dekasseguis passando fome no Japão, embora eles mandassem até o início da crise cerca de US$ 3 bilhões por ano para o Brasil. É preciso que um parlamentar acompanhe essas pessoas. O caso Jean Charles é outro que deveria ter tido um acompanhamento de perto, assim como o representante da comunidade italiana que vive no Brasil vem pressionando o governo brasileiro pela extradição do Battisti (ex-ativista político italiano Cesare Battisti). O custo seria marginal diante do interesse estratégico disso - disse Mercadante.
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- Chefe, o que é custo marginal ? É quanto custa para a Nação um bandido atrás das grades ?
3 comentários:
Caro Ivanildo certamente o congresso tem prioridades invertidas.
Não chegou até Brasília a notícia da crise que esmaga a economia mundial. O que revolta é o total descasamento entre as medidas do Congresso e a realidade nacional.
Srs. Buarque e Mercadante vamos mudar a brincadeira, agora vamos brincar com o seu dinheiro e deixar o meu em paz.
Muito bom os comentários de Ivanildo e Del Castillo. Tenho a impressão que fica mais barato pra nós, aoinvés de ser criada a bancada número 28, mandar dinheiro pra essa turma lá de fora voltar pra cá, mesmo os 3 milhões, e cada um tentar se eleger por aqui, ocupando vagas que já existem.
Esta idéia de bancada nova podia ser ampliada. Sugiro considerarem um grupo de eleitores bem maior do que os residentes no exterior e muito mais ligados aos problemas brasileiros.
Quero uma bancada eleita pelos Palmeirenses e com candidatos aprovados pelo clube.
Viva o porco!!!
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