Em uma conferência sobre o Afeganistão proposta pelos Estados Unidos e marcada pela participação do Irã, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, (foto) reafirmou o discurso conciliador do governo Barack Obama pedindo, nesta terça-feira, que sejam feitos esforços para reintegrar à sociedade os membros da Al-Qaeda e do Talibã dispostos a "abandonar a violência" e "apoiar a constituição". Diante de representantes de mais de 90 países e organizações que se reúnem em Haia, na Holanda, ela também repetiu as palavras de Obama ao dizer que o que acontece no Afeganistão afeta todo o mundo e um fracasso no país, invadido pelos EUA em 2001, seria um "retrocesso para todos".
- Devemos apoiar os esforços do governo do Afeganistão para separar os extremistas da Al-Qaeda e os talibãs daqueles que se uniram a eles não por convicção, mas por desespero - disse Hillary em seu discurso na conferência. - A eles deve ser oferecida uma forma honrada de reconciliação e reintegração em uma sociedade pacífica se eles quiserem abandonar a violência, romper com a Al-Qaeda e apoiar a constituição.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, ressaltou que a cooperação dos países vizinhos é imprescindível para vencer o terrorismo. Segundo o presidente, o Afeganistão se encontra em "uma encruzilhada crítica", já que, apesar dos progressos registrados em temas como educação, desenvolvimento e retorno de refugiados, precisa que a comunidade internacional mantenha seu apoio.
Apesar das declarações do presidente afegão, o Irã, que enviou seu vice-chanceler Mohammad Mehdi Akhoundzadeh à conferência, reafirmou sua rejeição à presença militar estrangeira no Afeganistão. O representante iraniano prometeu, entretanto, colaborar no combate ao tráfico de ópio do país.
- A presença de forças estrangeiras não melhorou as coisas no país, e parece que um aumento no número de forças estrangeiras se mostrará ineficaz também - disse Akhoundzadeh, segundo transcrição divulgada a jornalistas. - O Irã está plenamente preparado para participar de projetos destinados a combater o tráfico de drogas e de planos compatíveis com o desenvolvimento e reconstrução do Afeganistão.
- Devemos apoiar os esforços do governo do Afeganistão para separar os extremistas da Al-Qaeda e os talibãs daqueles que se uniram a eles não por convicção, mas por desespero - disse Hillary em seu discurso na conferência. - A eles deve ser oferecida uma forma honrada de reconciliação e reintegração em uma sociedade pacífica se eles quiserem abandonar a violência, romper com a Al-Qaeda e apoiar a constituição.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, ressaltou que a cooperação dos países vizinhos é imprescindível para vencer o terrorismo. Segundo o presidente, o Afeganistão se encontra em "uma encruzilhada crítica", já que, apesar dos progressos registrados em temas como educação, desenvolvimento e retorno de refugiados, precisa que a comunidade internacional mantenha seu apoio.
Apesar das declarações do presidente afegão, o Irã, que enviou seu vice-chanceler Mohammad Mehdi Akhoundzadeh à conferência, reafirmou sua rejeição à presença militar estrangeira no Afeganistão. O representante iraniano prometeu, entretanto, colaborar no combate ao tráfico de ópio do país.
- A presença de forças estrangeiras não melhorou as coisas no país, e parece que um aumento no número de forças estrangeiras se mostrará ineficaz também - disse Akhoundzadeh, segundo transcrição divulgada a jornalistas. - O Irã está plenamente preparado para participar de projetos destinados a combater o tráfico de drogas e de planos compatíveis com o desenvolvimento e reconstrução do Afeganistão.
Um comentário:
Enfim demonstram cuidados ao tratarem do Afeganistão.
Apesar das boas intenções da Hillary um intérprete ainda é necessário. Que história é essa de constituição? Constituição de quem?
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