A Corregedoria da Polícia Federal em Minas Gerais abriu nesta sexta-feira processo administrativo contra o delegado Protógenes Queiroz, (foto) que chefiou a Operação Satiagraha , por participar de um evento político em Poços de Caldas (MG), em setembro do ano passado.
De acordo com a Superintendência da PF, a abertura do processo ocorreu porque Protógenes se apresentou no evento como delegado federal e fez pronunciamentos de apoio e de solidariedade ao candidato à prefeitura Paulo Tadeu Silva D'Arcádia (PT-MG), o que é proibido proibido pela corporação.
O processo administrativo está sendo analisado pela Comissão Permanente de Disciplina da Polícia Federal do estado e pode resultar na exoneração do delegado.
Na última quarta-feira, Protógenes foi beneficiado com um habeas corpus preventivo do STF, para ter o direito de ficar calado e não ser preso durante depoimento que prestará na semana que vem à CPI dos Grampos.
De acordo com a Superintendência da PF, a abertura do processo ocorreu porque Protógenes se apresentou no evento como delegado federal e fez pronunciamentos de apoio e de solidariedade ao candidato à prefeitura Paulo Tadeu Silva D'Arcádia (PT-MG), o que é proibido proibido pela corporação.
O processo administrativo está sendo analisado pela Comissão Permanente de Disciplina da Polícia Federal do estado e pode resultar na exoneração do delegado.
Na última quarta-feira, Protógenes foi beneficiado com um habeas corpus preventivo do STF, para ter o direito de ficar calado e não ser preso durante depoimento que prestará na semana que vem à CPI dos Grampos.
Na próxima semana, o delegado Amaro Vieira, da Corregedoria da Polícia Federal em São Paulo, deve concluir o relatório do inquérito sobre os supostos desvios da Operação Satiagraha. Antes mesmo de encerrar as investigações, Vieira indiciou Protógenes por quebra de sigilo funcional e por violação da lei de escutas telefônicas ao longo da Satiagraha.
Amaro Vieira acusa Protógenes de permitir o acesso de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a dados sigilos da Satiagraha, sem prévia autorização judicial. Pelas investigações de Amaro, agentes da Abin ouviram áudios de conversas gravadas durante a operação e manusearam e-mails também interceptados com ordem judicial.
Protógenes, que nesta sexta circulou novamente pelo Congresso e tem participado de atos do PSOL, tem dito que as investigações sobre os supostos abusos só servem para facilitar a defesa de Dantas nos tribunais.
___________________________________________________Amaro Vieira acusa Protógenes de permitir o acesso de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a dados sigilos da Satiagraha, sem prévia autorização judicial. Pelas investigações de Amaro, agentes da Abin ouviram áudios de conversas gravadas durante a operação e manusearam e-mails também interceptados com ordem judicial.
Protógenes, que nesta sexta circulou novamente pelo Congresso e tem participado de atos do PSOL, tem dito que as investigações sobre os supostos abusos só servem para facilitar a defesa de Dantas nos tribunais.
- Olha, chefe, tenho a sensação de que estão apelando de todas as formas para calar o Protógenes. Ele deve ser uma ameaça muito grande e muito séria para a turma do andar de cima, como escreve o Elio Gaspari.
3 comentários:
Ivanildo, concordo com vc. Não defendo o delegado mas isso não é uma loucura? Querem desqualificá-lo a qualquer custo, como se isso diminuísse os crimes quea operação Satiagraha engloba. Vc concorda que as manchetes seriam bem maiores se a mesma intensiva busca que está sendo feita sobre a vida dele tbm fosse feita sobre o Daniel Dantas?
A situação é muito complicada. A vinculação dos desmandos do Delegado a uma possível absolvição do Dantas é inaceitável.
As acusações contra o Sr. Protógenes são gravíssimas pois tratam de violação dos direitos do cidadão comum.
Não se trata de um jogo de "Par ou Ímpar" os dois casos devem ser completamente apurados.
Del Castillo, concordo com vc que a situação é muito complicada e que os dois casos, devem ser apurados completamente. Ressalto, os dois casos.
Postar um comentário