O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse nesta sexta-feira estar arrependido de ter autorizado a transformação em dinheiro das passagens aéreas deixadas pelo senador Jefferson Peres (PDT-AM). Os R$ 118 mil referentes à cota de passagens de janeiro a maio de 2008, quando Peres morreu, foram destinados à viúva dele. A transferência foi autorizada por Garibaldi na época em que ele era presidente do Senado.
- Se fosse hoje, não faria. Fiz em função dos apelos da viúva. Ela estava sem receber pensão e estava aflita. Mas hoje, quem está aflito sou eu - explicou. Segundo Garibaldi, a decisão foi tomada com base em parecer jurídico da Casa que autorizava a converter em dinheiro as passagens não usadas por Peres. O senador disse que o parecer, no entanto, determinava que o caso fosse aprovado pela Mesa Diretora.
- Não levei à Mesa por conta do recesso. O equívoco foi meu. Não adotei a atitude que foi recomendada. Faltou apenas esse detalhe (de aprovação da Mesa Diretora) - completou.
Garibaldi afirmou não ter decidido se vai apresentar o caso para uma análise da atual Mesa Diretora:
- Não quero prejudicar a viúva porque se (a conversão) não for referendada, ela teria de devolver o que recebeu. Há esse constrangimento de um poder dar com uma mão e tirar com a outra - justificou.
O uso da cota de passagens tem provocado polêmica no Senado e na Câmara. Parlamentares têm usado essa verba para pagar passagens para parentes, artistas e pessoas não ligadas ao meio político.
- Não levei à Mesa por conta do recesso. O equívoco foi meu. Não adotei a atitude que foi recomendada. Faltou apenas esse detalhe (de aprovação da Mesa Diretora) - completou.
Garibaldi afirmou não ter decidido se vai apresentar o caso para uma análise da atual Mesa Diretora:
- Não quero prejudicar a viúva porque se (a conversão) não for referendada, ela teria de devolver o que recebeu. Há esse constrangimento de um poder dar com uma mão e tirar com a outra - justificou.
O uso da cota de passagens tem provocado polêmica no Senado e na Câmara. Parlamentares têm usado essa verba para pagar passagens para parentes, artistas e pessoas não ligadas ao meio político.
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- O senador esqueceu um detalhe. Como dizia minha avó, é muito fácil fazer reverências com o chapéus dos outros. Né, não, chefe ?
2 comentários:
Ivanildo, como sua avó, diante dessas situações meu avô dizia: "na bicicleta dos outros ele pedala até acabar o pneu."
O Arthur Henrique Presidente da CUT, justificando a brilhante carreira política do Delúbio e o Garibaldi ex presidente do senado explicando que desviou dinheiro público para ajudar uma viúva em necessidade são gêmeos univitelinos.
Cara de um Focinho do outro.
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