segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Classe Média foi às Compras


Depois de transpor a barreira da exclusão social, a classe C foi às compras, gostou e assumiu seu lado consumista de ser. A ascensão social foi alimentada nos últimos três anos pelo aumento de renda e a abundância de crédito. Apesar da crise, a nova classe média - como passou a ser chamada esta parcela da pirâmide social brasileira -, recusa-se a abrir mão das conquistas materiais nesse período. A constatação é de pesquisa do Ibope Inteligência e da agência Nova S/B, que juntos saíram em campo para desvendar os mistérios da classe C no levantamento "Projeto + 100 )A hipótese de que a classe C é um monolito não se confirmou. Ao contrário. A pesquisa constatou que, apesar de compartilharem o mesmo estrato social, as pessoas dessa faixa de renda têm comportamentos e perfis de consumo diferenciados. São três os tipos de consumidores detectados no estudo: o consumista, o planejador e o retraído. Os dois primeiros não abrem mão das compras e são a grande maioria da classe C no Brasil. Eles somam 23,1 milhões de pessoas e representam 76% dos consumidores homens e mulheres, de 18 a 64 anos, dessa classe, cuja renda média familiar varia de mil reais a R$ 2.500. Já os retraídos são uma parcela bem menor: 24% ___________________________________________________
Ivanildo não faz suspense e explica logo:
- Você está estranhando o Fusca 1950 ? Pois é, foi a única coisa que eu consegui comprar. Mas também consegui colocar em dia o meu carnê das Casas Bahia.

Um comentário:

Alberto del Castillo disse...

Esta resistência a abandonar o consumo faz a crise econômica brasileira parecer a marolinha do Lula.