A Câmara aprovou nesta terça-feira, por 25 votos a um, em última discussão, um projeto de lei da vereadora Lucinha (foto) que prevê a concessão de auxílio-financeiro para incentivar moradores de favelas localizadas em áreas de risco ou de preservação ambiental a manterem o ecossistema desses locais. A instituição do benefício, batizado de "Bolsa-Floresta" - e que teria, entre outras fontes recursos, o Fundo municipal de Conservação Ambiental (Fecam) e multas por agressões ao meio ambiente - surpreendeu especialistas por premiar justamente aqueles que vivem em situações em que a Lei Orgânica do Município impede a legalização e determina a remoção.
- Quer dizer que, em vez de punir aqueles que moram irregularmente, essas pessoas podem ser premiadas? Para mim isso não é uma Bolsa-Floresta. Na verdade é uma Bolsa-Invasão, porque vai estimular novas ocupações. Os que têm consciência ambiental não precisam de auxílio financeiro para preservar - reagiu Regina Chiaradia, representante da Federação das Associações de Moradores do Município (FAM-Rio) no Conselho Municipal de Políticas Urbanas (Compur).
Lucinha sustenta que o objetivo do seu projeto é conter as invasões e seria criar uma fonte de subsistência para comunidades de origem rural que surgiram antes das áreas serem declaradas de preservação . A proposta não define nem mesmo tempo mínimo de moradia para receber o Bolsa-Floresta, nem o valor do benefício ou o número de pessoas a serem beneficiadas.
- Quer dizer que, em vez de punir aqueles que moram irregularmente, essas pessoas podem ser premiadas? Para mim isso não é uma Bolsa-Floresta. Na verdade é uma Bolsa-Invasão, porque vai estimular novas ocupações. Os que têm consciência ambiental não precisam de auxílio financeiro para preservar - reagiu Regina Chiaradia, representante da Federação das Associações de Moradores do Município (FAM-Rio) no Conselho Municipal de Políticas Urbanas (Compur).
Lucinha sustenta que o objetivo do seu projeto é conter as invasões e seria criar uma fonte de subsistência para comunidades de origem rural que surgiram antes das áreas serem declaradas de preservação . A proposta não define nem mesmo tempo mínimo de moradia para receber o Bolsa-Floresta, nem o valor do benefício ou o número de pessoas a serem beneficiadas.
Um comentário:
Vereadora Lucinha, de boas intenções o Inferno está cheio.
É importante pensar antes de agir. Dizem os especialistas que pensar não dói nem tem efeitos colaterais.
Os antigos militantes da Ação Católica seguiam a prática salutar de "Ver, Julgar e Agir".
Ao omitir os dois primeiros passos o Agir se equipara as ações dos animais irracionais.
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