segunda-feira, 14 de maio de 2012

Copa do Mundo de Futebol: o maior roubo da história


Deputado critica a organização do Mundial do Brasil



Romário criticou a organização do Mundial do Brasil
Foto: Ailton de Freitas / O Globo

Romário criticou a organização do Mundial do BrasilAILTON DE FREITAS / O GLOBO
RIO - Um dos maiores críticos à organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ) afirmou neste sábado, em seu perfil no Facebook, que a competição se tornará o “maior roubo da história” do país por causa da má gestão dos políticos brasileiros.
"Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a um ano e meio da Copa. O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do Brasil", disse Romário.
Para o ex-jogador, "o governo engana ao povo", e a presidente Dilma Rousseff "está sendo enganada ou se deixa enganar" quando afirma que a Copa será a melhor de todos os tempos.
Romário criticou ainda a ausência de deputados na reunião entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e Dilma, na última sexta-feira, quando se tratou do projeto da Lei Geral da Copa, que está prevista para ser votada na Câmara Federal ainda nesta semana.
"O presidente da comissão da Lei Geral da Copa, Renan Filho, não estava lá. O relator da Lei da Copa, Vicente Cândido, também não. O presidente da Casa onde será votada a lei, Marco Maia, também não estava presente. E muitos outros que tem muito a ver com a Lei Geral da Copa, não estavam presentes. Na minha concepção de político, a política vai de mal a pior."
Após a reunião, Blatter revelou que Dilma lhe deu amplas e plenas garantias de que o Brasil respeitará "todos os compromissos assumidos com a Fifa", incluindo o de permitir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, que é um dos pontos que gera mais rejeição no Congresso, especialmente pela bancada evangélica.
O melhor jogador do mundo de 1994 convidou os brasileiros a se manifestarem e disse que o povo tem toda a razão ao reivindicar e exigir por parte dos políticos mais seriedade e responsabilidade nas questões relativas à Copa.


  

Um comentário:

Alberto disse...

A ausência de políticos na reunião deixa claro que o Congresso ainda não aderiu à orgia.
Este impasse não tem fundamento ético mas sim comercial.