segunda-feira, 21 de maio de 2012

Para Relaxar: Paula Burlamaqui na Avenida Brasil


Atriz entra na trama como a ex-atriz pornô Dolores, mãe de Roni



A atriz na pele de Dolores: personagem aparece no capítulo de sábado
Foto: TV Globo/João Miguel Jr
A atriz na pele de Dolores: personagem aparece no capítulo de sábadoTV GLOBO/JOÃO MIGUEL JR
RIO - Paula Burlamaqui conta que frequentou cultos evangélicos para compor melhor Dolores, que deve aparecer já no capítulo de sábado em "Avenida Brasil". Ex-atriz pornô, a personagem chega ao Divino para tentar se aproximar do filho, Roni (Daniel Rocha), que abandonou para fazer filmes adultos quando ele era uma criança.O GLOBO: Como vai ser a entrada da Dolores na trama?
PAULA BURLAMAQUI: Ela força a barra e começa a procurar o Diógenes (Otávio Augusto), com o discurso de que largou os filmes pornô, que não faz mais nada disso. Rony acha que a mãe morreu, não sabe que foi abandonado. Dolores se aproxima sem dizer que é mãe dele. Como Diógenes fica nervoso e a trata mal, Roni acha que ela é uma namorada do passado que mexe com o pai e fica feliz.
Você chegou a frequentar cultos evangélicos?
PAULA: Fui em alguns cultos para ver como pregavam. Na primeira cena, Dolores aparece pregando. Fui saber o que eu já sabia, como é a relação deles com Deus. A igreja evangélica tem uma coisa impressionante: ao contrário da igreja católica, que trabalha muito em cima da culpa, lá você não tem pecado. Quando entra na igreja, é perdoado e já vai para o céu. Na igreja evangélica todos são tratados como irmãos. Então, uma pessoa desesperada como a Dolores, que procura a igreja para curar seu vício em sexo, se sente acolhida, não sofre preconceito, não importa o que ela fez. Isso traz conforto.
Acha que sua personagem pode agradar ao público evangélico?
PAULA: Essa coisa de religião é muito séria, tenho um pouco de cuidado. Mas se tudo correr bem, eles vão achar legal.
Como foi sair de “Cordel encantado”, uma novela de época, para retornar ao universo urbano de “Avenida Brasil”?
PAULA: Novela de época é sempre mais trabalhosa. Em “Cordel” a gente gravava muita externa, a trama tinha mais personagens.



 

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