Hoje é um dia bonito na Europa: o novo presidente francês, François Hollande, tomou posse. Esse ritual da democracia é emocionante. Um momento em que o país se une em torno do eleito, independentemente em quem o eleitor tenha votado e de que lado esteja. Normalmente, é o momento de união nacional e de torcida para que dê certo. Que ele consiga encontrar um caminho para a França.
Hollande pode ser também uma ajuda para a Europa. A França é o segundo país mais importante do bloco, é influente, sempre decide os rumos junto com a Alemanha.
Ele chega com ideias novas, que chacoalham as velhas, o que é bom. Não se pode pensar num projeto para sair da crise só aumentando os gastos numa situação grave como a vivida pela Europa. É preciso misturar a receita alemã com a francesa para a recuperação através do crescimento. Tomara que eles consigam se entender e a Europa encontre um caminho.
Alemanha cresce 0,5% no primeiro trimestre
Saiu hoje também um dado importante que mostra crescimento de 0,5% da Alemanha entre janeiro e março deste ano. Apesar da crise na região, tem conseguido manter a expansão, o que diminuiu um pouco o medo que atingiu os países nos últimos dias, principalmente por causa do impasse político na Grécia e da possibilidade de outros países serem atingidos.
Esse temor afetou o Brasil. Como o mundo é globalizado, em momentos de medo, os investidores saem dos países emergentes. No Brasil, o dólar subiu, batendo em R$ 2. Sempre é assim, no meio de uma crise, a moeda americana sobe; quando está tudo bem, o dólar cai. Ele tem oscilado ao sabor da crise, e não das decisões internas.
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