O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se irritado ao comentar nesta sexta-feira a apresentação do requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado. Um dia depois dos líderes da Casa fecharem acordo adiando essa leitura, sem a presença do PSDB, os tucanos deram o troco e garantiram que o documento fosse lido hoje. Chegaram cedo e leram também o requerimento de outras três CPIs.
- Não é uma CPI do Congresso Nacional. É uma CPI muito mais do PSDB. Acho estranho que um partido que já governou o país por oito anos tome uma atitude irresponsável como essa - disse Lula, na Base Aérea, pouco antes de dar início a uma viagem de nove dias a três países.
- Neste momento em que estamos viajando o mundo em busca de recursos para a exploração (de petróleo) do pré-sal, alguém levantar a ideia de uma CPI contra a Petrobras é ser, no mínimo, antipatriota - acrescentou.
Agora, o governo passa a correr contra o tempo para retirar até a meia-noite pelo menos seis das 32 assinaturas do pedido de abertura da CPI da Petrobras e impedir uma investigação contra possíveis irregularidades da estatal nas licitações da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, na distribuição de royalties e na contabilidade tributária, para deixar de pagar T$ 4,3 bilhões em impostos. Se não conseguir, será aberto o prazo para que os líderes indiquem representantes e a comissão de investigação será instalada.
O vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB-DF), já começou a trabalhar para tentar retirar até a meia-noite desta sexta-feira pelo menos seis assinaturas do requerimento do PSDB que instala a CPI da Petrobras. Como o líder Romero Jucá (PMDB-RR) não está em Brasília, é Gim Argello quem responde pela liderança do governo na Casa.
- Já estou articulando. Isso não vai servir de palco político. Com o mundo em crise, uma CPI [da Petrobras] agora seria muito grave, não vai ter CPI - disse o petebista.
Na noite de quinta-feira, uma reunião dos líderes, sem a presença do líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), tinha adiado a leitura por duas semanas e convocado o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a depor no Senado sobre as irregularidades. Mas a estratégia comandada pelo governo, com o apoio do DEM, abriu uma crise na oposição, já que os tucanos se rebelaram contra a decisão do colégio de líderes e cobraram, no fim da tarde, a instalação da CPI.
- Não é uma CPI do Congresso Nacional. É uma CPI muito mais do PSDB. Acho estranho que um partido que já governou o país por oito anos tome uma atitude irresponsável como essa - disse Lula, na Base Aérea, pouco antes de dar início a uma viagem de nove dias a três países.
- Neste momento em que estamos viajando o mundo em busca de recursos para a exploração (de petróleo) do pré-sal, alguém levantar a ideia de uma CPI contra a Petrobras é ser, no mínimo, antipatriota - acrescentou.
Agora, o governo passa a correr contra o tempo para retirar até a meia-noite pelo menos seis das 32 assinaturas do pedido de abertura da CPI da Petrobras e impedir uma investigação contra possíveis irregularidades da estatal nas licitações da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, na distribuição de royalties e na contabilidade tributária, para deixar de pagar T$ 4,3 bilhões em impostos. Se não conseguir, será aberto o prazo para que os líderes indiquem representantes e a comissão de investigação será instalada.
O vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB-DF), já começou a trabalhar para tentar retirar até a meia-noite desta sexta-feira pelo menos seis assinaturas do requerimento do PSDB que instala a CPI da Petrobras. Como o líder Romero Jucá (PMDB-RR) não está em Brasília, é Gim Argello quem responde pela liderança do governo na Casa.
- Já estou articulando. Isso não vai servir de palco político. Com o mundo em crise, uma CPI [da Petrobras] agora seria muito grave, não vai ter CPI - disse o petebista.
Na noite de quinta-feira, uma reunião dos líderes, sem a presença do líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), tinha adiado a leitura por duas semanas e convocado o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a depor no Senado sobre as irregularidades. Mas a estratégia comandada pelo governo, com o apoio do DEM, abriu uma crise na oposição, já que os tucanos se rebelaram contra a decisão do colégio de líderes e cobraram, no fim da tarde, a instalação da CPI.
Um comentário:
Em uma cidade chamada Hamelin (Brasília) os administradores trambiqueiros contrataram um flautista para acabar com os ratos que infestavam a metrópole.
Tendo executado o serviço, os políticos não honraram o compromisso e o flautista foi embora com todas as crianças do local.
Os ratos e os administradores destruíram o futuro de Hamelin.
Que fazer?
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