A notícia de que a Coreia do Norte realizou nesta segunda-feira um bem-sucedido novo teste nuclear subterrâneo gerou protestos e reações diplomáticas pelo mundo. Nesta madrugada, Pyongyang confirmou que o país conduziu um teste nuclear abaixo da superfície.momentos depois de sensores geológicos do governo sul-coreano detectarem um tremor ativado artificialmente de Kilju, no nordeste da Coreia do Norte, segundo Lee Dong-Kwan, porta-voz do presidente sul-coreano Lee Myung-bak. Diversos governos demonstraram, preocupação e alguns, como Japão e Coreia do Sul, pediram novas sanções contra o regime norte-coreano. O anúncio ocorreu momentos depois de sensores geológicos do governo sul-coreano detectarem um tremor ativado artificialmente de Kilju, no nordeste da Coreia do Norte, segundo Lee Dong-Kwan, porta-voz do presidente sul-coreano Lee Myung-bak. O porta-voz acrescentou que funcionários dos serviços de inteligência da Coreia do Sul e dos Estados Unidos estão analisando os dados e monitorando a situação.
O Ministério das Relações Exteriores da China expressou "firme oposição" ao teste. Pequim pediu à China que "não envenene" a situação.
China e Coreia do Norte são aliadas e a China uma das cadeiras permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
"O governo chinês expressa firme oposição ao teste", disse em nota, afirmando também que Pyongyang deve evitar ações que resultem em mais sanções contra o país.
A Coreia do Norte informou que "realizou com êxito um novo teste nuclear subterrãneo como parte das medidas para fortalecer sua força dissuasiva nuclear para a autodefesa". O regime também disse que o teste tem um nível superior em termos de poder explosivo e tecnologica de controle.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse profundamente preocupado com o teste.
"Estou profundamente preocupado com a notícia do teste nuclear da República Democrática da Coreia. Eu acompanho a situação de perto na região e estou consultando o Conselho de Segurança da ONU, que vai se reunir de emergência hoje em Nova York", afirmou Ban Ki-moon à TV2 dinamarquesa.
A agência de noticias estatal russa RIA-Novosti citou um funcionário anônimo do Ministerio de Defesa, que confirmou o teste norte-coreano.
A Coréia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, três meses após lançar vários mísseis, entre eles um Taepodong de longo alcance, e isso lhe acarretou sanções e a condenação das Nações Unidas. De acordo com a Coreia do Sul, o teste realizado nesta segunda-feira foi de proporções muito maiores.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu nesta madrugada um comunicado que diz que as ações norte-coreanas "são um tema de grande preocupação para todas as nações", e uma "ameaça à paz e à segurança nacional".
"Ao atuar em aberto desafio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Coreia do Norte desafia direta e irresponsavelmente a comunidade internacional", disse.
O comportamento da Coreia do Norte aumenta as tensões e prejudica a estabilidade no nordeste da Ásia. Semelhantes provocações só servirão para aprofundar o isolamento da Coreia do Norte".
Obama assegurou que a comunidade internacional deve atuar e anunciou que nos próximos dias os Estados Unidos seguirão trabalhando como o Conselho de Segurança e os países envolvidos em conversações sobre a Coreia do Norte.
O teste torna mais séria e tensa a confrontação internacional sobre os programas nuclear de mísseis da Coreia do Norte.
- Se a Coreia do Norte realizou um teste nuclear, claramente violaria resoluções do Conselho de Segurança da ONU, Definitivamente não toleraremos - disse o secretário em chefe do gabinete japonês, Takeo Kawarmura, em Tóquio.
O Ministério das Relações Exteriores da China expressou "firme oposição" ao teste. Pequim pediu à China que "não envenene" a situação.
China e Coreia do Norte são aliadas e a China uma das cadeiras permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
"O governo chinês expressa firme oposição ao teste", disse em nota, afirmando também que Pyongyang deve evitar ações que resultem em mais sanções contra o país.
A Coreia do Norte informou que "realizou com êxito um novo teste nuclear subterrãneo como parte das medidas para fortalecer sua força dissuasiva nuclear para a autodefesa". O regime também disse que o teste tem um nível superior em termos de poder explosivo e tecnologica de controle.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse profundamente preocupado com o teste.
"Estou profundamente preocupado com a notícia do teste nuclear da República Democrática da Coreia. Eu acompanho a situação de perto na região e estou consultando o Conselho de Segurança da ONU, que vai se reunir de emergência hoje em Nova York", afirmou Ban Ki-moon à TV2 dinamarquesa.
A agência de noticias estatal russa RIA-Novosti citou um funcionário anônimo do Ministerio de Defesa, que confirmou o teste norte-coreano.
A Coréia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, três meses após lançar vários mísseis, entre eles um Taepodong de longo alcance, e isso lhe acarretou sanções e a condenação das Nações Unidas. De acordo com a Coreia do Sul, o teste realizado nesta segunda-feira foi de proporções muito maiores.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu nesta madrugada um comunicado que diz que as ações norte-coreanas "são um tema de grande preocupação para todas as nações", e uma "ameaça à paz e à segurança nacional".
"Ao atuar em aberto desafio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Coreia do Norte desafia direta e irresponsavelmente a comunidade internacional", disse.
O comportamento da Coreia do Norte aumenta as tensões e prejudica a estabilidade no nordeste da Ásia. Semelhantes provocações só servirão para aprofundar o isolamento da Coreia do Norte".
Obama assegurou que a comunidade internacional deve atuar e anunciou que nos próximos dias os Estados Unidos seguirão trabalhando como o Conselho de Segurança e os países envolvidos em conversações sobre a Coreia do Norte.
O teste torna mais séria e tensa a confrontação internacional sobre os programas nuclear de mísseis da Coreia do Norte.
- Se a Coreia do Norte realizou um teste nuclear, claramente violaria resoluções do Conselho de Segurança da ONU, Definitivamente não toleraremos - disse o secretário em chefe do gabinete japonês, Takeo Kawarmura, em Tóquio.
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(Foto: protesto de manifestantes sul-coreanos)
2 comentários:
O Conselho de Segurança vai condenar, a Comunidade Internacional vai impor sanções e dar um prazo p/ acabarem as atividades nucleares, a Coréia vai aceitar em troca alguns milhões de dólares p/ parar e depois de alguns meses tudo vai acontecer de novo. Quem já não viu essa história antes? Parece Brasil.
Estamos diante do pior cenário para a estabilidade política da região. Um país totalitário de posse de armamento nuclear destinado a "proteger sua segurança" é uma ameaça real e imediata aos vizinhos desprovidos de meios de defesa.
No meio de mais uma crise econômica mundial não faltarão defensores de uma retaliação violenta(guerra)para reativar o mercado das grandes potências.
A possível intenção de chantagem poderá ser infrutífera pois o momento escolhido é inadequado.
Nota zero para Lee Myung Bak pelo desatino irresponsável.
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