Em uma advertência ameaçadora, a Coreia do Norte informou nesta quarta-feira a Coreia do Sul e os Estados Unidos que a participação dos sul-coreanos em um programa para interceptar navios suspeitos de portar armas de destruição em massa é equivalente a uma declaração de guerra. A Coreia do Sul anunciou nesta terça-feira que participará do programa naval encabeçado pelos Estados Unidos, um dia depois da Coreia do Norte ter desafiado a comunidade internacional com um teste nuclear que gerou críticas severas.
As forças armadas norte-coreanas disseram em um comunicado que responderão com "medidas militares imediatas e fortes" a qualquer tentativa de deter e requisitar navios da Coreia do Norte sob a autoridade da Iniciativa de Segurança na Proliferação.
O comunicado, divulgado pela Agência de Notícias Central Coreana, também disse que o regime já não considera obrigado a cumprir o armistício que terminou com a Guerra da Coreia. Acusou os Estados Unidos, que assinou o armistício, de "arrastar" os sul-coreanos ao programa de interceptação naval em sua "política hostil' contra a Coreia do Norte.
Também disse que não pode garantir a segurança dos barcos sul-coreanos e americanos que navegam perto da disputada fronteira marinha no ocidente coreano.
A forte pressão internacional que se seguiu após o teste nuclear e de mísseis realizados na segunda-feira não foi suficiente para que o país desistisse de fazer novos lançamentos na terça e também na quarta-feira (noite de terça-feira em Brasília). Segundo a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte não identificada do governo da Coreia do Sul, o país lançou um outro míssil de curta distância, na manhã desta quarta-feira, no mar do Japão. A medida voltou a desagradar mesmo a aliados, como a Rússia, que considerou inevitável que o Conselho de Segurança da ONU aprove "uma resolução contundente" contra o país, enquanto os Estados Unidos ameaçam com sanções próprias, afirmando que o regime comunista deve pagar o preço por seus atos.
O comunicado, divulgado pela Agência de Notícias Central Coreana, também disse que o regime já não considera obrigado a cumprir o armistício que terminou com a Guerra da Coreia. Acusou os Estados Unidos, que assinou o armistício, de "arrastar" os sul-coreanos ao programa de interceptação naval em sua "política hostil' contra a Coreia do Norte.
Também disse que não pode garantir a segurança dos barcos sul-coreanos e americanos que navegam perto da disputada fronteira marinha no ocidente coreano.
A forte pressão internacional que se seguiu após o teste nuclear e de mísseis realizados na segunda-feira não foi suficiente para que o país desistisse de fazer novos lançamentos na terça e também na quarta-feira (noite de terça-feira em Brasília). Segundo a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte não identificada do governo da Coreia do Sul, o país lançou um outro míssil de curta distância, na manhã desta quarta-feira, no mar do Japão. A medida voltou a desagradar mesmo a aliados, como a Rússia, que considerou inevitável que o Conselho de Segurança da ONU aprove "uma resolução contundente" contra o país, enquanto os Estados Unidos ameaçam com sanções próprias, afirmando que o regime comunista deve pagar o preço por seus atos.
(Foto: Soldados norte-coreanos participam de evento para celebrar o sucesso do segundo teste nuclear)
Um comentário:
Qualquer semelhança com a crise dos mísseis em Cuba é mera coincidência????
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