Em 1567, o núcleo original da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi transferido da Urca para o Morro do Castelo. Aos poucos, a população começou a ocupar a planície localizada entre os morros do Castelo, de Santo Antônio, de São Bento e da Conceição e a aterrar os pântanos e lagoas existentes, na área hoje conhecida como Centro da Cidade.
Da segunda década do século XVIII em diante, foram realizadas diversas obras (como o Aqueduto da Carioca), implantados serviços, abertas novas vias e pontes. Mais tarde, com a mudança da Capital do Vice-Reinado para o Rio, em 1763, e, principalmente, com a chegada da Família Real, em 1808, o Centro passa por uma profunda remodelação.
Até meados do século XIX, contudo, o Rio ainda era uma cidade modesta, em decorrência da inexistência de transportes coletivos. Em 1868, com a inauguração da primeira linha de bondes, uma nova era se iniciava para a Cidade, que veio a ter como seu símbolo a Rua do Ouvidor, no coração do Centro.
Com a reforma urbana promovida por Pereira Passos, na primeira década do século XX, o Centro passou por uma transformação radical, com a derrubada de cortiços e edificações precárias e a abertura e o alargamento de ruas. Surgem a Avenida Central, atual Rio Branco, e a Avenida Beira-Mar, praças antigas são reformadas e são construídos o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, dentre inúmeros outros projetos.
Grandes transformações também ocorreram em 1920, com o desmonte do Morro do Castelo e, em 1944, com a inauguração da Avenida Presidente Vargas, que arrasou quarteirões inteiros e fez desaparecer monumentos arquitetônicos e praças históricas. Já a década de 1950 é marcada pelo início do processo de esvaziamento do Centro e a década de 1960 pela construção dos viadutos e pistas expressas elevadas que existem hoje no bairro.
Contudo, apesar da degradação de várias das suas áreas, o Centro continua a ser o segundo centro financeiro do País e a principal referência da Cidade, abrigando os seus principais monumentos e marcos históricos, além de um grande número de prédios comerciais, museus, restaurantes tradicionais, centros de pesquisa e universidades.
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Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.
Da segunda década do século XVIII em diante, foram realizadas diversas obras (como o Aqueduto da Carioca), implantados serviços, abertas novas vias e pontes. Mais tarde, com a mudança da Capital do Vice-Reinado para o Rio, em 1763, e, principalmente, com a chegada da Família Real, em 1808, o Centro passa por uma profunda remodelação.
Até meados do século XIX, contudo, o Rio ainda era uma cidade modesta, em decorrência da inexistência de transportes coletivos. Em 1868, com a inauguração da primeira linha de bondes, uma nova era se iniciava para a Cidade, que veio a ter como seu símbolo a Rua do Ouvidor, no coração do Centro.
Com a reforma urbana promovida por Pereira Passos, na primeira década do século XX, o Centro passou por uma transformação radical, com a derrubada de cortiços e edificações precárias e a abertura e o alargamento de ruas. Surgem a Avenida Central, atual Rio Branco, e a Avenida Beira-Mar, praças antigas são reformadas e são construídos o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, dentre inúmeros outros projetos.
Grandes transformações também ocorreram em 1920, com o desmonte do Morro do Castelo e, em 1944, com a inauguração da Avenida Presidente Vargas, que arrasou quarteirões inteiros e fez desaparecer monumentos arquitetônicos e praças históricas. Já a década de 1950 é marcada pelo início do processo de esvaziamento do Centro e a década de 1960 pela construção dos viadutos e pistas expressas elevadas que existem hoje no bairro.
Contudo, apesar da degradação de várias das suas áreas, o Centro continua a ser o segundo centro financeiro do País e a principal referência da Cidade, abrigando os seus principais monumentos e marcos históricos, além de um grande número de prédios comerciais, museus, restaurantes tradicionais, centros de pesquisa e universidades.
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Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.
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