Há muitos anos a Petrobras discute qual seria a prioridade na gestão do monopólio do petróleo.
Nos anos 60 as opiniões se dividiam entre os defensores da primazia da função social e os da gestão empresarial visando o lucro como medida da eficiência administrativa.
Como naquela época, o debate não era considerado um ato de traição à pátria, a influência das divergências colaborou decisivamente na formação e crescimento de um projeto de empresa estatal atendendo aos ditames de uma gestão de alto nível técnico.
O monopólio estatal era aceito pela maioria como uma necessidade imperiosa num mercado mundial, com pouca regulamentação, e nas mãos das Grandes Irmãs do Petróleo que não consideravam os interesses nacionais dos países onde atuavam como variável a ser considerada na administração das empresas.
Os exemplos ocorridos no México, na Venezuela e no Oriente Médio eram a confirmação do acerto da criação da nossa estatal.
Várias iniciativas são evidências do propósito de ajustar a função social a normas empresariais bem fundamentadas.
Em substituição a produtos importados, incentivou a fabricação nacional mesmo com preços mais elevados desde que não comprometessem a qualidade dos resultados da companhia. Os ganhos indiretos de disponibilidade imediata e economia de divisas compensavam com vantagem a diferença de preços.
A execução de Contratos de Risco para exploração de petróleo com empresas internacionais foi fundamental para a avaliação da eficiência operacional e aumento de atividade sem imobilização de investimentos da companhia.
A grande demanda por meios de transporte foi a mola propulsora de nossa indústria naval que atingiu seu apogeu nos anos 70.
Introduz o processo de gestão tripartida onde o estado, a empresa internacional detentora da tecnologia e uma empresa brasileira se associavam na criação do Parque Petroquímico.
Investe em empresas internacionais próprias para exploração e produção de petróleo e promoção de comércio (Braspetro e Interbras).
Na semana passada, perdemos o Marechal Levy Cardoso responsável por um período de grande desenvolvimento e inovações técnicas na empresa. Os atuais dirigentes por ignorância e/ou desprezo não homenagearam este dedicado servidor público.
A ignorância que desconhece a história da Petrobras, referência mundial em seu setor de atuação graças a uma gestão voltada para a função social com responsabilidade empresarial.
O desprezo introdutor de uma nova variável na administração da companhia minando a eficiência e credibilidade da PeTrobras.
A variável, prioridade eleitoreira e político partidária adotada pelos novos administradores, é uma real ameaça à saúde da nossa Petrobras.
Mesmo sendo incômoda para o governo, uma CPI poderá ser um alento para uma nova fase da empresa, livre de ingerências indevidas e com a transparência hoje negada pelos que querem abafar sua nefasta influência.
Nos anos 60 as opiniões se dividiam entre os defensores da primazia da função social e os da gestão empresarial visando o lucro como medida da eficiência administrativa.
Como naquela época, o debate não era considerado um ato de traição à pátria, a influência das divergências colaborou decisivamente na formação e crescimento de um projeto de empresa estatal atendendo aos ditames de uma gestão de alto nível técnico.
O monopólio estatal era aceito pela maioria como uma necessidade imperiosa num mercado mundial, com pouca regulamentação, e nas mãos das Grandes Irmãs do Petróleo que não consideravam os interesses nacionais dos países onde atuavam como variável a ser considerada na administração das empresas.
Os exemplos ocorridos no México, na Venezuela e no Oriente Médio eram a confirmação do acerto da criação da nossa estatal.
Várias iniciativas são evidências do propósito de ajustar a função social a normas empresariais bem fundamentadas.
Em substituição a produtos importados, incentivou a fabricação nacional mesmo com preços mais elevados desde que não comprometessem a qualidade dos resultados da companhia. Os ganhos indiretos de disponibilidade imediata e economia de divisas compensavam com vantagem a diferença de preços.
A execução de Contratos de Risco para exploração de petróleo com empresas internacionais foi fundamental para a avaliação da eficiência operacional e aumento de atividade sem imobilização de investimentos da companhia.
A grande demanda por meios de transporte foi a mola propulsora de nossa indústria naval que atingiu seu apogeu nos anos 70.
Introduz o processo de gestão tripartida onde o estado, a empresa internacional detentora da tecnologia e uma empresa brasileira se associavam na criação do Parque Petroquímico.
Investe em empresas internacionais próprias para exploração e produção de petróleo e promoção de comércio (Braspetro e Interbras).
Na semana passada, perdemos o Marechal Levy Cardoso responsável por um período de grande desenvolvimento e inovações técnicas na empresa. Os atuais dirigentes por ignorância e/ou desprezo não homenagearam este dedicado servidor público.
A ignorância que desconhece a história da Petrobras, referência mundial em seu setor de atuação graças a uma gestão voltada para a função social com responsabilidade empresarial.
O desprezo introdutor de uma nova variável na administração da companhia minando a eficiência e credibilidade da PeTrobras.
A variável, prioridade eleitoreira e político partidária adotada pelos novos administradores, é uma real ameaça à saúde da nossa Petrobras.
Mesmo sendo incômoda para o governo, uma CPI poderá ser um alento para uma nova fase da empresa, livre de ingerências indevidas e com a transparência hoje negada pelos que querem abafar sua nefasta influência.
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(Foto: Sergio Cardoso interpretando Hamlet de William Shakespeare)
Um comentário:
É isso aí, del Castillo.
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