O Ministério Público Estadual vai pedir a devolução de R$ 1,035 bilhão aos cofres públicos devido às irregularidades constatadas na construção da Cidade da Música. É o valor calculado pelo promotor Gustavo Nogueira, da 3ª Promotoria de Tutela Coletiva, após listar gastos em contratos e aditivos, além da aplicação de multas que atingirá gestores e empreiteiras. A ação por improbidade administrativa será impetrada nesta quarta-feira contra o ex-prefeito Cesar Maia, (foto) o ex-secretário municipal de Obras e atual vereador, Eider Dantas, do ex-secretário municipal das Culturas, Ricardo Macieiras, e três ex-diretores da Riourbe. O promotor vai pedir ainda a perda de direitos políticos dos réus por oito anos.
O promotor chegou à quantia após listar gastos em contratos e aditivos, além da aplicação de multas que atingirão gestores e empreiteiras. O MP quer que as quatro empresas listadas como corrés sejam impedidas de firmar contratos com a administração pública durante cinco anos.
Cesar Maia ameaçou processar o promotor:
- Ele procura fazer uma manchete com informações absurdas. A sua legitimidade está comprometida pela forma leviana com que atua, criando fatos para a divulgação, antes mesmo de periciar.
O promotor chegou à quantia após listar gastos em contratos e aditivos, além da aplicação de multas que atingirão gestores e empreiteiras. O MP quer que as quatro empresas listadas como corrés sejam impedidas de firmar contratos com a administração pública durante cinco anos.
Cesar Maia ameaçou processar o promotor:
- Ele procura fazer uma manchete com informações absurdas. A sua legitimidade está comprometida pela forma leviana com que atua, criando fatos para a divulgação, antes mesmo de periciar.
Depois de se encontrar nesta terça-feira com o presidente do Tribunal de Contas do Município, Thiers Vianna Montebello, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que foi um erro não aproveitar o trabalho já realizado pelo TCM na auditoria da Cidade da Música. Na segunda-feira, o presidente do TCM reclamou que, apesar de ter oficiado ao prefeito, ainda em janeiro, da existência de 37 relatórios de inspeção na Cidade da Música, a prefeitura não teria convidado os técnicos do TCM para o processo de auditoria.
2 comentários:
Ivanildo, até tenho que concordar com o Cesar que o MP por seus membros, só deverima se manifestar nos autos> Diferente do Cesar, o acho porque se evitariam desgastes com os pronunciamentos "amadores" de promotores quando se trata de apuração de irregularidades dos políticos, verdadeiros profissionais de declarações. Até nas de renda.
Este promotor é um pândego. Sua atitude leviana desmoraliza a tentativa de apurar desvios de gestão da Prefeitura.
"No creo en las brujas pero que las hay, las hay."
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