terça-feira, 5 de maio de 2009

Cartas ao Ivanildo

Sobre a matéria "Flamengo, Tricampeão Carioca":
Antônio Fernando Esteves:
Ivanildo, sou obrigado fazer uma correção. Não foi o Victor Simões que perdeu o pênalti. Foi o Bruno que defendeu o pênalti. No total ele defendeu 3 pênaltis no PENTATRI do Mengão.Saudações Rubronegras

Hélio:
Como um ancião botafoguense, dou os parabéns ao amigo rubro-negro, tricampeão.Mas permita-me uma discordância: Ninguém defende penalty se o mesmo é corretamente batido. É uma lei da Física. Pela distância entre a bola e o gol, pelo tamanho do gol, pela velocidade da bola, não há como defender. Então, meu caro, não foi o Bruno que defendou, foram os incompetentes batedores botafoguenses que perderam os penaltys.Um abraço.

Antônio Fernando Esteves:
Hélio, vou concordar. Minha felicidade não me deixa contestar seus argumentos, sofridos mas com sentido. Finalmente descobri um defeito seu - ser Botafoguense. Tenha certeza que nunca é tarde para mudar. A Nação Rubronegra está de braços abertos para recebê-lo. Temos uma Torcida Jovem que recupera qqer ancião. Topas?

Hélio:
Antônio, agradeço o honroso convite, mas meus netos, botafoguenses arraigados, jamais me perdoariam "virar casaca". Seguirei como um bom sofredor sem "chororô".

Alberto del Castillo:
Antonio e Hélio, sendo um Rubro Negro de nascimento pois em 1939 meu Flamengo foi campeão, estou em festa.A surpreendente reação Botafoguense mostrou o brio dos jogadores que infelizmente não foram apoiados por sua torcida ausente do Maracanã.Parabéns ao Flamengo, ao Botafogo e ao Rio de Janeiro por um evento digno de uma população de coração alegre e festas pacíficas de euforia.

Alice in Chains:
Saudações Rubronegras.Uma vez Flamengo, sempre Flamengo...

Sobre a matéria "Um Tênis de US$ 540. E Daí ?":
Antônio Fernando Esteves:
Ivanildo, isso tá parecendo mais é um corporativismo da imprensa.

Alice in Chains:
E se fosse a Dona Marisa, qual seria o tipo de corporativismo? Se liga seu Esteves...

Alberto del Castillo:
São apenas sapatos. A imprensa é apenas a imprensa. A crise econômica é apenas a crise econômica. Será que perdemos a capacidade de extrair os verdadeiros significados de nossas ações do dia a dia?

Alice in Chains:
É exatamente esse ponto prezado Alberto, estamos perdendo a noção das coisas e começamos a achar normal comprar um sapato de R$1.200,00, uma calça jeans de R$4.000,00 e assim por diante. Inventamos desculpas para encobrir nossas ações mesquinhas de consumismo e num gesto tão descarado como este, a imprensa tem que cair em cima mesmo. Não só a imprensa mas nós também precisamos fazer nossa parte e questionar esses valores que nos passam e, na maioria das vezes, aceitamos tranquilamente.

Emerson:
Senhores Antônio, Alberto e Senhora Alice, sejamos honestos. Vocês não compram tênis de 540 dólares porque não têm 540 dólares para gastar mum calçado. Nem eu. Não se pode impedir alguém de fazer o que quiser com o SEU dinheiro. Mas há uma maneira de se atender as classes menos abastadas, ou seja, através de impostos. Qualquer objeto cujo preço, seja pela grife, seja pela real qualidade, custe um valor acima de uma média razoável, terá um imposto progressivo, podendo chegar até a 200%. Simples, não é ? Simples e democrático.

Alice in Chains:
É uma ideia muito interessante essa do imposto mas não faz o indivíduo pensar sobre esse consumismo descontrolado que tanto nos atinge. Será simplesmente mais uma bela desculpa. Caro Emerson, longe de mim julgar o que a 1ª dama anda fazendo com o dinheiro dela, estou tentando levantar uma reflexão que todos fogem: preciso realmente comprar isso? Você não precisa ser pobre pra pensar nisso toda vez que for comprar algo. Muito menos estar no meio de uma crise.

Alberto del Castillo:
Tenho dúvidas quanto à eficácia do aumento exorbitante dos impostos. Vejam, os impostos do cigarro são tão altos que o contrabando passou a ser uma atividade de alta rentabilidade. O fenômeno de gastos que ignoram uma relação custo/benefício razoável é surpreendente nestes dias de crise.

Sobre a matéria "Senado: Impunidade":
Antônio Fernando Esteves:
Ivanildo, não podemos desistir. Eles não podem nos vencer. Temos que continuar lutando e buscando soluções. Lembre da aposentadoria do deu chefe, depois de anos e anos de trabalho honesto. Desistindo da luta, como será a sua?

Sobre a matéria "O Bolsa Famíla e a Eleição de 2010":
Antônio Fernando Esteves:
Ivanildo, veja que loucura: um em cada três brasileiros não precisa trabalhar pra comer. O mais incrível é que essa proporção está concentrada na região onde mais se precisaria trabalhar para melhorar a vida. Penso que o amor próprio desse cidadão está sendo arrancado. Vc conhece duas pessoas que recebam essa bolsa? Eu não conheço nenhum nem, conheço niguém que conheça.

Guinaldo:
Então meu caro Antonio Fernando Esteves, meta o pé na lama e visite as comunidades carentes, viva o dia-a-dia dessas pessoas e você descobrirá não duas mas centenas que recebem essa tal "bolsa".
Concordo com você que essas pessoas estão sendo massacradas e perdendo o amor próprio mas não devido a bolsa família. O problema é muito maior do que isso e os hipócritas continuam a levantar suas bandeiras dizendo que esse ou aquele não é o caminho certo. Qual é o caminho certo? Alguém já apresentou uma proposta melhor do que as cotas para negros por exemplo? Também acho que não é a melhor opção, mas existe outra? O dia em que a classe média voltar a lutar juntamente com a classe baixa por uma educação de qualidade e um sistema de saúde decente iremos começar a trilhar caminhos de prosperidade.
Quando se fala em redistribuição de rendas para acabar com a desigualdade social, de qual renda se fala? É muito fácil levantar essa bandeira, desde que não seja a "nossa" renda, não é assim?

Gil:
O que a imprensa noticiou há algum tempo é que muitos beneficiários do bolsa família estavam usando o dinheiro para comprar celulares, geladeiras, fogões. Entendo que a solução é muito simples. Basta que o governo não dê dinheiro e sim comida. A cesta básica seria o ideal, não acha Guinaldo ?

Alberto del Castillo:
Caro Antonio, a Bolsa Família se propõe a interferir na distribuição indecente da renda brasileira pelos diversos níveis sociais.Os levantamentos indicam que 10% dos mais ricos detem 50% da renda nacional ao passo que 50% dos mais pobres recebem 13% da renda.O problema é gravíssimo e exige medidas imediatas.A Bolsa Família é uma intervenção que busca inverter esta tendência.É um paliativo mas não uma solução. Outras medidas como geração ampliada de empregos, investimentos maciços na educação devem acompanhar esta iniciativa.Devemos observar atentamente os efeitos desta medida já que os ganhos eleitoreiros são tão grandes que os políticos podem esquecer a verdadeira finalidade da Bolsa.Com avaliações periódicas dos resultados poderemos avaliar os efeitos reais desta ferramenta inovadora e desconhecida pela quase totalidade dos Cientistas Sociais.

Guinaldo:
Seria uma solução para evitar o desperdício mas é preciso muito mais. Afinal de contas ninguém quer viver somente tendo o que comer, precisamos também de um pouco de conforto, diversão e outros "supérfulos", mas isso é um outro estágio.
O importante é que essas ações isoladas acabam criando outros problemas. O caso das cotas por exemplo, permite o ingresso de jovens carentes na universidade, mas cria um novo desafio: como manter esse jovem na universidade que terá dificuldade em bancar transporte, refeição, MATERIAL ESCOLAR (quem já passou por uma universidade sabe que o gasto é muito grande) e outras necessidades. Assim também acontece com as crianças (do bolsa família) frequentando a escola.
Então como disse, o problema é muito maior, não sei exato o que podemos e devemos fazer mas essas pequenas ações já fazem parte de um começo, pelo menos para se discutir o assunto. Para isso precisamos pelo menos tentar se colocar no lugar do outro.

Antônio Fernando Esteves:
Guinaldo, pra meter o pé na lama basta pisar em Brasília. Áreas carentes tem é esgoto a céu aberto.Qdo disse não conhecer ninguém que receba a tal bolsa tentei mostrar como deve ser a concentração na região norte/nordeste já que, considerando todo o Brasil, a proporção divulgada é de 1 pra 3. Por lá deve ser de 2 pra 3, no mínimo. A título de informação, eu trabalho há muitos anos com construção civil e atpe hoje convivo estreita e diariamente com grupo de pessoas de baixa renda e, na sua maioria, familiares dos que ficaram lá pelo nordeste. Por incrível que possa parecer, a total qtde deles que viajam de férias à sua terra voltam assustados com a grande qtde de pessoas que ganham a tal bolsa. Muitas delas, sem qqer necessidade disso mas que se aproveitam da oportunidade. Outro espanto deles é a total imobilidade da turma de lá diante dessa comodidade de receber o básico pra sustento e por isso não procuram trabalhar, nem o mínimo necessário. Um programa com essa dimensão é incapaz de não produzir distorções como a dimensão do nosso país tbm provoca vários tipos de distorções. No final, caro Guinaldo, todos nós queremos que tudo melhore. Tenho que discordar de vc qdo diz que tbm acha que não é a melhor solução mas a aceita pq se interroga se existe outra. Sinceramente acredito que, não sendo a melhor solução, claro que existe outra. Coloquemos os especialistas a buscá-la. Não os políticos.

Sobre a matéria "Poupem os Porcos !":
Antônio Fernando Esteves:
Ivanildo, veja que do outro lado do mundo tbm tem governo burro. Esse acredita que exterminando porcos terá saúde garantida.

Alberto del Castillo:
Neste lado do mundo o Brasil, anos atrás, liquidou seu plantel de suínospara debelar uma pretensa febre suína propagada por nossos concorrentes no mercado internacional.

Sobre a matéria "Desperdício de Tempo e Dinheiro":
Hélio:
Quanto ao tempo, pouco importa. É o tempo desses picaretas que o têm de sobra. Mas o dinheiro é nosso.

Sobre a matéria "A Gafe de Mantega":
Alberto del Castillo:
Se fosse time de futebol diria que a equipe de Ministros não tem conjunto.Talvez precisem aumentar os treinos. A orientação tática do técnico seria de grande valia.

Hélio:
Alberto, não falta orientação tática do técnico. O que falta é um técnico.

Sobre a matéria postagem "Protesto em Ipanema":
Sarney Greenhalgh Roussef:
Estas pessoas da passeata são as mesmas que davam um abraço na Lagoa enquanto seus edifícios despejavam clandestinamente dejetos no Lago de Rodrigo de Freitas.Os protestantes desavisados deveriam se informar dos interesses nacionais na pesquisa nuclear e no fim do genocídio dos Palestinos.

Sarney Greenhalgh Roussef:
A ignorância prevaleceu. O Presidente Iraniano adiou a visita.

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