Alvo de sindicância interna no Senado, o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi entrou agora na mira do Ministério Público Federal. O procurador Gustavo Pessanha Velloso vai investigar as suspeitas de que Zoghbi teria recebido propina de R$ 2,3 milhões do Banco Cruzeiro do Sul em troca da renovação de um contrato para oferecer crédito consignado a servidores do Senado. Mais cedo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), havia determinado ao corregedor Romeu Tuma (DEM-SP) que acionasse o MP para participar das investigações.
A investigação criminal foi aberta nesta segunda-feira e tem como base reportagens da revista "Época" que acusaram Zoghbi de usar uma ex-babá como laranja em empresas de fachada para receber comissões em negócios do Senado. Ele já era alvo de uma outra investigação do MPF por ceder um apartamento funcional em Brasília a um filho sem vínculos com a Casa.
Em meio às denúncias, Zoghbi pediu aposentadoria na quinta-feira passada. O gesto foi interpretado como uma manobra para tentar evitar uma possível demissão.
Nesta segunda, o 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (foto), disse que não pode impedir que o ex-diretor se aposente, mas que essa aposentadoria pode ser revogada caso sejam comprovadas as denúncias contra ele.
- Se ele for condenado por má conduta, pode perder aposentadoria - disse Heráclito.
Nesta segunda, o 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (foto), disse que não pode impedir que o ex-diretor se aposente, mas que essa aposentadoria pode ser revogada caso sejam comprovadas as denúncias contra ele.
- Se ele for condenado por má conduta, pode perder aposentadoria - disse Heráclito.
Um comentário:
Ivanildo, essa foto foi feita com lente especial, angular? Aquela barriga não pode ser daquele tamanho todo, mesmo tendo nós todos como colaboradores dela e de aposentadoria privilegiadas.
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