Em tempos de recessão, um simples tênis pode virar polêmica nacional nos Estados Unidos. Principalmente quando o calçado é usado pela primeira-dama Michelle Obama, de 44 anos, o novo xodó do mundo da moda.
A primeira dama (foto) foi a um evento de voluntariado de arrecadação de alimentos usando um cardigã, calças capri, mas pecou no sapato. O tênis escolhido de cor metálica e ponteira rosa foi feito pela marca francesa Lavin e custa US$ 540 (cerca de R$ 1.200).
" São apenas sapatos "
Bastou para que Michelle entrasse na mira da mídia e da crítica americana. Isso porque o país enfrenta a maior recessão desde a crise de 1929, o desemprego bate recorde atrás de recorde. Esta não seria uma boa época para ostentação. Mesmo assim, em Nova York, os tênis estão esgotados. Michelle os comprou na rede Ikram, a loja de Chicago que normalmente a veste.
- São apenas sapatos - respondeu a primeira dama quando questionada pelos jornalistas, sem querer colocar mais lenha na fogueira.
Michelle costuma usar a marca de calçados Lavin quando tem que comparecer a eventos públicos com trajes mais informais. Na semana passada, ela usou botas da marca quando teve que plantar árvores em outro evento.
A primeira dama (foto) foi a um evento de voluntariado de arrecadação de alimentos usando um cardigã, calças capri, mas pecou no sapato. O tênis escolhido de cor metálica e ponteira rosa foi feito pela marca francesa Lavin e custa US$ 540 (cerca de R$ 1.200).
" São apenas sapatos "
Bastou para que Michelle entrasse na mira da mídia e da crítica americana. Isso porque o país enfrenta a maior recessão desde a crise de 1929, o desemprego bate recorde atrás de recorde. Esta não seria uma boa época para ostentação. Mesmo assim, em Nova York, os tênis estão esgotados. Michelle os comprou na rede Ikram, a loja de Chicago que normalmente a veste.
- São apenas sapatos - respondeu a primeira dama quando questionada pelos jornalistas, sem querer colocar mais lenha na fogueira.
Michelle costuma usar a marca de calçados Lavin quando tem que comparecer a eventos públicos com trajes mais informais. Na semana passada, ela usou botas da marca quando teve que plantar árvores em outro evento.
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- Será que existe o cartão corporativo em Washington ?
9 comentários:
Ivanildo, isso tá parecendo mais é um corporativismo da imprensa.
E se fosse a Dona Marisa, qual seria o tipo de corporativismo? Se liga seu Esteves...
São apenas sapatos.A imprensa é apenas a imprensa.A crise econômica é apenas a crise econômica.
Será que perdemos a capacidade de extrair os verdadeiros significados de nossas ações do dia a dia?
É exatamente esse ponto prezado Alberto, estamos perdendo a noção das coisas e começamos a achar normal comprar um sapato de R$1.200,00, uma calça jeans de R$4.000,00 e assim por diante. Inventamos desculpas para encobrir nossas ações mesquinhas de consumismo e num gesto tão descarado como este, a imprensa tem que cair em cima mesmo. Não só a imprensa mas nós também precisamos fazer nossa parte e questionar esses valores que nos passam e, na mioria das vezes, aceitamos tranquilamente.
Senhores Antônio, Alberto e Senhora Alice, sejamos honestos. Vocês não compram tênis de 540 dólares porque não têm 540 dólares para gastar mum calçado. Nem eu. Não se pode impedir alguém de fazer o que quiser com o SEU dinheiro. Mas há uma maneira de se atender as classes menos abastadas, ou seja, através de impostos. Qualquer objeto cujo preço, seja pela grife, seja pela real qualidade, custe um valor acima de uma média razoável, terá um imposto progressivo, podendo chegar até a 200%. Simples, não é ? Simples e democrático.
É uma ideia muito interessante essa do imposto mas não faz o indivíduo pensar sobre esse consumismo descontrolado que tanto nos atinge. Será simplesmente mais uma bela desculpa. Caro Emerson, longe de mim julgar o que a 1ª dama anda fazendo com o dinheiro dela, estou tentando levantar uma reflexão que todos fogem: preciso realmente comprar isso? Você não precisa ser pobre pra pensar nisso toda vez que for comprar algo. Muito menos estar no meio de uma crise.
Tenho dúvidas quanto à eficácia do aumento exorbitante dos impostos.
Vejam, os impostos do cigarro são tão altos que o contrabando passou a ser uma atividade de alta rentabilidade.
O fenômeno de gastos que ignoram uma relação custo/benefício razoável é surpreendente nestes dias de crise.
Prezada Alice, não vivemos no país das maravilhas como a do mesmo nome que vc. Só lá não deve existir a relatividade, já aceita por todos nós, depois de demonstrada pelo famoso. Para muita gente de nosso país, até pra alguns jornalistas, esteja certa, o seu sapato ou o meu, por mais simples que possam ser, tbm é um afronta custar tão caro. Muita gente, acredite, muita gente não tem nada pra calçar mas nem por isso andamos todos descalços. O resto é pra dar manchete.
Meu caro Esteves, você deve ter um problema sério com nomes ou pseudônimos.
Essa realidade que você menciona eu conheço muito de perto, mais perto do que você possa imaginar. Já que não estamos no "país da maravilhas" está mais do que na hora de diminuir esse consumismo louco, e parar de inventar desculpas para comprar mais. Se o Sr. quiser continuar engolindo tudo que a mídia lhe oferece vá em frente. Não me inclua nessa aceitação medíocre, não quero viver inerte na frente da televisão sem nada contestar.
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