terça-feira, 19 de maio de 2009

Os Trapalhões

O foragido Rodrigo de Souza Moreira, de 26 anos, que foi beneficiado pela saída temporária do Dia das Mães e não retornou ao presídio, voltou a cometer crime neste fim de semana. Ele atirou na própria perna enquanto tentava roubar um carro no bairro do Limão, na Zona Norte da capital paulista. Depois da trapalhada, Rodrigo acabou preso.
Junto com dois comparsas, ele aproveitou o trânsito parado na Ponte Júlio de Mesquita Neto, próximo à entrada do Centro de Tradições Nordestinas (CTN), para render o motorista de um Celta prata que estava estacionado em fila dupla, aguardando para entrar no estacionamento da casa de shows.
Sob a mira de um revólver calibre 38, o motorista, um manobrista de 25 anos, foi obrigado a pular para o banco de trás do carro, ficando lado a lado com um dos três criminosos. Outro bandido ocupou o banco do passageiro, na parte da frente do veículo, enquanto Rodrigo assumiu o volante.
Porém, no momento em que Rodrigo fechou a porta, o revólver disparou e atingiu sua própria perna direita. Ao verem o comparsa ferido, os outros dois ladrões tentaram sair com o carro, mas não conseguiram, por causa do trânsito.
Depois de retirarem o rádio do carro, a dupla ainda arrastou Rodrigo pela ponte por cerca de 200 metros. Em seguida, tentaram pedir ajuda para outra motorista, que também estava na fila de entrada do CTN. No entanto, antes que a mulher os ajudasse, ela foi alertada por testemunhas que se tratavam de criminosos e se negou a levá-los. Ao verem a aglomeração de pessoas se formar, os dois ladrões abandonaram Rodrigo na ponte e fugiram a pé.
A PM chegou ao local e uma equipe do resgate do Corpo de Bombeiros levou o ladrão baleado para o Hospital das Clínicas, onde ele permanece internado. Segundo a PM, o tiro provocou uma fratura exposta no bandido. O caso foi registrado no 40 DP (Vila Santa Maria).
Rodrigo foi liberado de uma unidade prisional em São José do Rio Preto, a 450 quilômetros da capital, para o Dia das Mães, no último dia 7, mas não retornou ao presídio. A polícia não informou o crime que levou o rapaz à prisão.
___________________________________________________________________
- Bem, chefe, não se pode dizer que foi um tiro no pé.

Nenhum comentário: