O próximo alvo da anunciada revolução socialista do presidente venezuelano, Hugo Chávez, são as organizações não governamentais que recebem financiamento do exterior. Segundo reportagem publicada na edição desta segunda-feira do jornal O Globo, a Assembleia Nacional, totalmente controlada pelo governo, está para aprovar um projeto de lei que faria com que o Palácio de Miraflores administre e distribua sozinho todos os recursos vindos de outros países. A medida provocaria o cancelamento do trabalho de entidades de assistência, como a Cáritas, e até de agências das Nações Unidas, como o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).
O projeto já foi aprovado em primeira instância em 2006, mas alertas das entidades e de representações diplomáticas fizeram com que a votação final não ocorresse. Desta vez, segundo o presidente da Comissão de Política Exterior da Assembleia Nacional, Roy Daza, a proposta virará lei, dando ao governo o controle total sobre os fundos de "cooperação internacional".
Dirigentes de diversas ONGs afirmam que a decisão acabaria por atingir os venezuelanos mais pobres. A psicóloga Migdalia Valdez, coordenadora da Casa da Mulher Juana Ramírez La Avanzadora, disse ao jornal "El Nacional" que a decisão do governo visa a acabar com as ONGs por asfixia.
O projeto já foi aprovado em primeira instância em 2006, mas alertas das entidades e de representações diplomáticas fizeram com que a votação final não ocorresse. Desta vez, segundo o presidente da Comissão de Política Exterior da Assembleia Nacional, Roy Daza, a proposta virará lei, dando ao governo o controle total sobre os fundos de "cooperação internacional".
Dirigentes de diversas ONGs afirmam que a decisão acabaria por atingir os venezuelanos mais pobres. A psicóloga Migdalia Valdez, coordenadora da Casa da Mulher Juana Ramírez La Avanzadora, disse ao jornal "El Nacional" que a decisão do governo visa a acabar com as ONGs por asfixia.
2 comentários:
O Chavez podia aprender com o Lula que combate as ONGs inimigas com a criação de ONGs amigas.
Pois é companheiro Chaves, o dindin do petróleo encolheu o negócio é apelar p/ a mão grande. Isso que é desenvolvimento.
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