Saiu o Programa de Aceleração do Crescimento como principal ítem da agenda da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, candidata à sucessão de Lula.
No lugar, e contra a vontade de Dilma, entrou sua saúde.
Foi isso o que ocorreu quando em 25 de abril último Dilma admitiu que estava doente, confirmando notícia publicada naquele dia pelo jornal Folha de S. Paulo.
O episódio de ontem só serviu para consolidar o que ocorrera.
Resta saber se Dilma, Lula e todos que os cercam ainda insistirão com a história de que pouco mudará na vida da ministra depois da descoberta de que ela sofre de câncer linfático.
É canhestra e perigosa a tentativa de fazer Dilma se comportar como se nada de grave tivesse lhe acontecido. Infelizmente, aconteceu.
Disseram que ela não tem mais câncer desde o momento em que lhe os médicos extraíram um nódulo alojado debaixo da axila do seu braço esquerdo.
Nada mais falso.
O nódulo, em casos de câncer linfático e em linguagem de leigo, é uma manifestação da doença. Não basta eliminá-lo para que o doente possa ser considerado curado. Longe disso.
Como o sistema sanguíneo, o sistema linfático faz parte do sistema circulatório, desempenha papel importante nas defesas do corpo contra a infecção e alguns outros tipos de doença, inclusive o câncer.
Disseram que Dilma seria submetida a sessões de quimioterapia (de princípio, seis) só por uma questão de cautela. Para evitar, por exemplo, a volta da doença.
Nada mais falso.
A quimioterapia, combinada com a ingestão de remédios, é vital para, digamos, matar a doença.
O câncer de Dilma foi detectado logo no início. As chances de ela se curar, de fato, são de 90% como informaram os médicos.
Mas não é recomendável a ninguém que sofra de câncer manter inalterada sua rotina de vida. Muito menos quando a rotina é estressante, pesada, exaustiva.
Até ontem, a ambição política de Dilma, alimentada por Lula, ditou todos os seus passos.
Qualquer coisa que tenha obrigado Dilma a tomar um jatinho e voar às pressas de Brasília a São Paulo deveria funcionar como um sinal de que chegou a hora da ministra pensar unicamente na preservação da própria vida.
Dilma deve pedir licença do cargo para se cuidar melhor, e a salvo dos holofotes da mídia. É o que a prudência e o recato recomendam.
É também o que recomenda o próprio cálculo político.
Nada será mais devastador para a candidatura dela do que o exame diário de cada um dos seus gestos à luz do seu estado de saúde.
E é inevitável que seja assim quando uma figura pública padece em praça pública.
Se o tratamento for bem-sucedido, como tudo sugere que poderá ser, Dilma terá tempo bastante para se dedicar novamente ao governo e à sua candidatura.
No lugar, e contra a vontade de Dilma, entrou sua saúde.
Foi isso o que ocorreu quando em 25 de abril último Dilma admitiu que estava doente, confirmando notícia publicada naquele dia pelo jornal Folha de S. Paulo.
O episódio de ontem só serviu para consolidar o que ocorrera.
Resta saber se Dilma, Lula e todos que os cercam ainda insistirão com a história de que pouco mudará na vida da ministra depois da descoberta de que ela sofre de câncer linfático.
É canhestra e perigosa a tentativa de fazer Dilma se comportar como se nada de grave tivesse lhe acontecido. Infelizmente, aconteceu.
Disseram que ela não tem mais câncer desde o momento em que lhe os médicos extraíram um nódulo alojado debaixo da axila do seu braço esquerdo.
Nada mais falso.
O nódulo, em casos de câncer linfático e em linguagem de leigo, é uma manifestação da doença. Não basta eliminá-lo para que o doente possa ser considerado curado. Longe disso.
Como o sistema sanguíneo, o sistema linfático faz parte do sistema circulatório, desempenha papel importante nas defesas do corpo contra a infecção e alguns outros tipos de doença, inclusive o câncer.
Disseram que Dilma seria submetida a sessões de quimioterapia (de princípio, seis) só por uma questão de cautela. Para evitar, por exemplo, a volta da doença.
Nada mais falso.
A quimioterapia, combinada com a ingestão de remédios, é vital para, digamos, matar a doença.
O câncer de Dilma foi detectado logo no início. As chances de ela se curar, de fato, são de 90% como informaram os médicos.
Mas não é recomendável a ninguém que sofra de câncer manter inalterada sua rotina de vida. Muito menos quando a rotina é estressante, pesada, exaustiva.
Até ontem, a ambição política de Dilma, alimentada por Lula, ditou todos os seus passos.
Qualquer coisa que tenha obrigado Dilma a tomar um jatinho e voar às pressas de Brasília a São Paulo deveria funcionar como um sinal de que chegou a hora da ministra pensar unicamente na preservação da própria vida.
Dilma deve pedir licença do cargo para se cuidar melhor, e a salvo dos holofotes da mídia. É o que a prudência e o recato recomendam.
É também o que recomenda o próprio cálculo político.
Nada será mais devastador para a candidatura dela do que o exame diário de cada um dos seus gestos à luz do seu estado de saúde.
E é inevitável que seja assim quando uma figura pública padece em praça pública.
Se o tratamento for bem-sucedido, como tudo sugere que poderá ser, Dilma terá tempo bastante para se dedicar novamente ao governo e à sua candidatura.
6 comentários:
É estarrecedor que um jornalista pretenda orientar o procedimento de uma paciente de doença grave, sendo assistida por médicos de ilibada reputação.
A idéia de que uma personagem pública não tem direito à busca da felicidade e a uma vida privada livre da tutela da imprensa é simplesmente monstruosa.
Caro Noblat você está infectado pelo virus da prepotência e necessita de tratamento urgente.
Caro Alberto, na minha opinião, você "pegou pesado" contra o Noblat. Li duas vezes o artigo e em nenhum momento e em nenhum texto, encontrei qualquer coisa de estarrecedor. Nem o articulista se fez de médico "de ilibada reputação" , botando falação sobre aspectos científicos da doença. Pelo contrário, considerei o texto até delicado, contendo um alerta carinhoso para a Ministra Dilma, como se dissesse: Dona Dilma, primeiro a saúde, depois o resto.
Um abraço do Hélio.
Tomara que a doença mate a candidatura e não a candidata. E que a pessoa Dilma saiba pesar os prós e contras de insistir nessa direção.
Vcs viram o Odiatis? Como está mudado. Ainda bem.
Antonio, quando estou deprimido fico assim gentil, calmo e quase humano. Apesar de não ter nenhuma simpatia pela companheira Dilma, não é ela o foco da minha ira, e conheço pessoas que estão passando pelo mesmo e sei o q isso pode resultar na vida da pessoa e família.
Ivanildo, você conseguiu uma coisa rara nos dias de hoje:
Um debate sobre assunto político em que pessoas discordando ou não demonstram um alto grau de civilidade.
Em tempo, sou admirador do Noblat apesar discordar quando sinto uma ponta de prepotência em suas análises.
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