Depois de o Senado e a Câmara dos Deputados reconhecerem que a esbórnia por lá estava demais, e de anunciarem algumas providências para contê-la, surgiu Lula a destilar um monte de sandices. A primeira, por esperteza, a seu favor: "Não acho um crime um deputado dar uma passagem para um dirigente sindical ir a Brasília". Ele já deu, A segunda em favor de seus sócios: "Graças a Deus, nunca levei nenhum filho meu para a Europa. Mas um deputado levar a mulher para Brasília, qual é o crime ?".
O crime é o seguinte, presidente: no Direito privado, tudo que a lei não proíbe pode ser feito. No Direito público, só pode ser feito o que a lei expressamente permite. E a lei não permite o uso por particulares de passagens aéreas fornecidas pelo Congresso a senadores e deputados para viagens regulares entre Brasília e seus estados - com uma passadinha no Rio de Janeiro, é claro, que ninguém é de ferro. Quem paga as passagens somos nós, pagadores de impostos. Entendeu, presidente ? Ou quer que eu desenhe ?
5 comentários:
Ivanildo, acho que ele vai ter que desenhar.
Burro é tudo o que o Primeiro-Pulha não é.
Não se iludam, pois assim é que esses canalhas se apoderaram do osso.
Não que os que estavam com ele na boca antes fossem menos canalhas, mas a falta de vergonha da camarilha petista é nauseante.
Ninguém é perfeito, nem eu. Lamentavelmente sou obrigado a concordar com esse grego tupiniquim.
A atitude lamentável do presidente nos leva ao temor de que a leniência na análise das despesas dos amigos se estenda à gestão da coisa pública de uma maneira geral.
Meus caros, não se iludam. Vocês acham que isso só está acontecendo agora? Quero que me digam qual dos governos anteriores também não praticavam atos como esses. Isso é uma tremenda SACANAGEM, tanto no governo Lula quanto nos outros. Tudo farinha do mesmo saco. Os miseráveis não gastam 1 centavo do seu bolso e olha que recebem salários pra lá de gordo.
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