Uma lista com cerca de 60 nomes e apelidos - a maioria de policiais que recebiam propinas para proteger milicianos - está no material apreendido na casa em que o ex-PM Ricardo da Cruz Teixeira, o Batman, foi preso na noite de quarta-feira. A relação, escrita à caneta, ocupa duas folhas de caderno. À frente de cada nome ou apelido, Batman anotou valores que somam mais de R$ 40 mil, como informa reportagem publicada nesta sexta-feira. O pagamento aos policiais era semanal. As anotações lembram a lista de propina do bicho, apreendida pelo Ministério Público estadual em abril de 1994, na fortaleza do contraventor Castor de Andrade, com nomes de autoridades e policiais. Pelo menos quatro nomes da relação de Batman aparecem num inquérito contra 47 policiais acusados de envolvimento com a milícia. Eles devem ser presos nos próximos dias.
Um dos nomes que constam da lista é de um policial lotado na Delegacia de Homicídio-Oeste (DH-Oeste), que já vinha sendo investigado. Ele é acusado de ser intermediário no pagamento de propinas da milícia chefiada por Batman a um policial lotado na Corregedoria Geral Unificada (CGU), unidade que deveria investigar e punir agentes corruptos.
A relação e outros documentos apreendidos pelos policiais civis com Batman começaram nesta quinta-feira a passar por uma rigorosa análise dos policiais da Missão Suporte, um grupo de elite de investigadores criado pelo delegado Allan Turnowski quando assumiu a Chefia de Polícia. Uma das preocupações da equipe é checar cada nome da lista, já que agentes dos setores de inteligência da Secretaria de Segurança têm informações de que Batman estaria usando contrainteligência para confundir a polícia. Batman: não sou bandido, sou ex-policial
O ex-PM Ricardo da Cruz Teixeira, conhecido como Batman, disse nesta quinta-feira que não é bandido. Ele negou os crimes atribuídos a ele, mas explicou que escapou do presídio para retomar o que era dele. Batman é suspeito de iniciar uma guerra pelo controle das milícias na Zona Oeste que provocou diversos assassinatos, principalmente em Campo Grande. Ele contou que, para não ser preso pela polícia, trocava de celular toda semana, e mudou diversas vezes de endereço. Sobre a fuga de Bangu 8 , presídio considerado de segurança máxima, ele alegou ter aproveitado uma falha da segurança. A fuga foi gravada por uma câmera do presídio. Disse ainda que não pagou para sair. Desta vez, afirmou que não fugirá de Campo Grande e que vai cumprir sua pena
O ex-PM Ricardo da Cruz Teixeira, o Batman, é acusado de ser um dos chefes da milícia conhecida como Liga da Justiça , que controla grande parte das comunidades da Zona Oeste, e seria chefiada pelo ex-deputado estadual Natalino Guimarães (DEM) junto com o irmão, o vereador Jerominho (PMDB), ambos presos.
Um dos nomes que constam da lista é de um policial lotado na Delegacia de Homicídio-Oeste (DH-Oeste), que já vinha sendo investigado. Ele é acusado de ser intermediário no pagamento de propinas da milícia chefiada por Batman a um policial lotado na Corregedoria Geral Unificada (CGU), unidade que deveria investigar e punir agentes corruptos.
A relação e outros documentos apreendidos pelos policiais civis com Batman começaram nesta quinta-feira a passar por uma rigorosa análise dos policiais da Missão Suporte, um grupo de elite de investigadores criado pelo delegado Allan Turnowski quando assumiu a Chefia de Polícia. Uma das preocupações da equipe é checar cada nome da lista, já que agentes dos setores de inteligência da Secretaria de Segurança têm informações de que Batman estaria usando contrainteligência para confundir a polícia. Batman: não sou bandido, sou ex-policial
O ex-PM Ricardo da Cruz Teixeira, conhecido como Batman, disse nesta quinta-feira que não é bandido. Ele negou os crimes atribuídos a ele, mas explicou que escapou do presídio para retomar o que era dele. Batman é suspeito de iniciar uma guerra pelo controle das milícias na Zona Oeste que provocou diversos assassinatos, principalmente em Campo Grande. Ele contou que, para não ser preso pela polícia, trocava de celular toda semana, e mudou diversas vezes de endereço. Sobre a fuga de Bangu 8 , presídio considerado de segurança máxima, ele alegou ter aproveitado uma falha da segurança. A fuga foi gravada por uma câmera do presídio. Disse ainda que não pagou para sair. Desta vez, afirmou que não fugirá de Campo Grande e que vai cumprir sua pena
O ex-PM Ricardo da Cruz Teixeira, o Batman, é acusado de ser um dos chefes da milícia conhecida como Liga da Justiça , que controla grande parte das comunidades da Zona Oeste, e seria chefiada pelo ex-deputado estadual Natalino Guimarães (DEM) junto com o irmão, o vereador Jerominho (PMDB), ambos presos.
3 comentários:
O Batman disse uma meia verdade. É ex-PM mas é bandido. Esperamos (vã esperança) que a prisão lhe faça bem e ele possa sair dizendo que é ex-PM e ex-bandido.
Ivanildo, queria saber que é o Robin dessa história mirabolante contada por esse Batman.
A omissão do Estado a partir da "Era Brizzola" adubou o terreno para a aparição de vigilantes.
Assim como São Jorge é o padroeiro da Polícia Militar, Brizzola é o pai do banditismo no Rio de Janeiro.
A estátua em sua homenagem poderia ser um cavaleiro matando um dragão com a cabeça de São Sebastião
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