O político espanhol e deputado do Parlamento Europeu Luis Herrero, (foto) expulso sexta-feira da Venezuela depois de chamar o presidente Hugo Chávez de ditador, comparou a ação do governo venezuelano a um sequestro. Herrero, que passou parte deste sábado em São Paulo antes de embarcar para Madri, disse que Chávez ameaça opositores e jornalistas pois sabe que não tem como ganhar o referendo a ser realizado hoje, que vai decidir a possibilidade de reeleições ilimitadas, sem fraudes.
- O que fizeram comigo me deu a sensação parecida com a de um sequestro - disse o deputado espanhol.
A Justiça eleitoral venezuelana solicitou a expulsão de Herrero, do Partido Popular da Espanha, por considerar que ele "ultrajou o seu cargo e perturbou o país poucas horas antes do referendo". O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) reagiu às declarações de Herrero, que questionou a imparcialidade do corpo eleitoral.
A Espanha está preparando uma reclamação oficial. O governo da Espanha convocou um encontro com o embaixador da Venezuela em Madri para expressar a desaprovação sobre a expulsão de Herrero, disse um representante do Ministério das Relações Exteriores espanhol.
As relações da Venezuela com a Espanha tiveram seu ponto crítico em 2007, quando Chávez ameaçou rever acordos diplomáticos e comerciais depois de ouvir um "cala a boca" do rei espanhol Juan Carlos durante uma cúpula.
A fenda foi oficialmente reparada em 2008, com uma visita oficial de Chávez à Espanha, onde ele cumprimentou o rei e discutiu acordos para investimento no setor petroquímico com o primeiro-ministro José Luis Rodriguez Zapatero.
A Justiça eleitoral venezuelana solicitou a expulsão de Herrero, do Partido Popular da Espanha, por considerar que ele "ultrajou o seu cargo e perturbou o país poucas horas antes do referendo". O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) reagiu às declarações de Herrero, que questionou a imparcialidade do corpo eleitoral.
A Espanha está preparando uma reclamação oficial. O governo da Espanha convocou um encontro com o embaixador da Venezuela em Madri para expressar a desaprovação sobre a expulsão de Herrero, disse um representante do Ministério das Relações Exteriores espanhol.
As relações da Venezuela com a Espanha tiveram seu ponto crítico em 2007, quando Chávez ameaçou rever acordos diplomáticos e comerciais depois de ouvir um "cala a boca" do rei espanhol Juan Carlos durante uma cúpula.
A fenda foi oficialmente reparada em 2008, com uma visita oficial de Chávez à Espanha, onde ele cumprimentou o rei e discutiu acordos para investimento no setor petroquímico com o primeiro-ministro José Luis Rodriguez Zapatero.
(O Globo on line)
2 comentários:
Este deputado espanhol faz pelo Congresso espanhol o que o Sarney faz pelo Senado.Desmoralizam a casa que representam.
Um estrangeiro convidado a um pais para presenciar um grande evento político que faz acusações gratuitas (sem base factual ou provas)a um processo em desenvolvimento, merece ser expulso.
O idiota está ofendendo ao pais representado pelo Chavez e não a pessoa que ora ocupa a presidência.
Atitude semelhante deveria ser tomada em relação ao MST se a atitude de defender interesses estrangeiros contra o Brasil for confirmada.
Pra começo de conversa as subvenções do governo deveriam ser suspensas.
O Sr. Alberto foi sempre muito feliz em seus comentários. Desta feita, todavia, pisou na bola ao criticar o deputado espanhol que disse apenas a verdade: que Hugo Chávez é um ditador. Ou há alguma dúvida ?
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