Sob a bandeira "Carnaval Vermelho, grupos de sem-terra liderados por José Rainha Júnior, (foto) dissidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), invadiram na madrugada desta segunda 20 fazendas na região do Pontal do Paranapanema.
Todas as propriedades invadidas, que se espalham por 14 municípios, são "terras devolutas", desapropriadas e já vistoriadas pelo Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra).
De acordo com Diolinda Alves de Souza, líder sem-terra e mulher de Rainha Jr, a ação é também um protesto contra uma nova lei editada pelo governo do estado de São Paulo:
- Todas as fazendas invadidas são de propriedade do Estado. As invasões têm o objetivo de pressionar o governo Serra contra a morosidade do processo de assentamento na região, e também denunciar a lei que exclui os movimentos sociais dos processos de seleção de famílias - explicou Diolinda
Junto com Rainha, participaram das invasões integrantes do Uniterra, MTST e Mast, todos dissidências do MST. Um porta-voz do MST informou que o movimento nada tem a ver com as invasões ocorridas nesta segunda no Pontal.
- O MST tem um calendário já colocado de ações, que ocorrem em abril, e não tem nada previsto para agora - disse o porta-voz da MST.
Todas as propriedades invadidas, que se espalham por 14 municípios, são "terras devolutas", desapropriadas e já vistoriadas pelo Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra).
De acordo com Diolinda Alves de Souza, líder sem-terra e mulher de Rainha Jr, a ação é também um protesto contra uma nova lei editada pelo governo do estado de São Paulo:
- Todas as fazendas invadidas são de propriedade do Estado. As invasões têm o objetivo de pressionar o governo Serra contra a morosidade do processo de assentamento na região, e também denunciar a lei que exclui os movimentos sociais dos processos de seleção de famílias - explicou Diolinda
Junto com Rainha, participaram das invasões integrantes do Uniterra, MTST e Mast, todos dissidências do MST. Um porta-voz do MST informou que o movimento nada tem a ver com as invasões ocorridas nesta segunda no Pontal.
- O MST tem um calendário já colocado de ações, que ocorrem em abril, e não tem nada previsto para agora - disse o porta-voz da MST.
Na tarde de sábado, depois de 10 horas de conflito, quatro seguranças da fazenda Consulta, em São Joaquim do Monte, foram mortos a tiros durante confronto com trabalhadores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). O delegado da cidade, Luciano Francisco Soares, indiciou neste domingo dois líderes do MST por homicídio qualificado. A polícia ainda procurava um terceiro acusado, que teria fugido levando as armas das vítimas e dos sem-terra.
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("Que País é Este ?" é o título de um poema de Affonso Romano de Sant'Anna)
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