O Vaticano disse, nesta sexta-feira, que um pedido de desculpa feito pelo bispo que negou o Holocausto não é suficiente para cumprir com as exigências da Santa Sé. A Igreja católica exige uma retratação pública e completa.
Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, o documento "não é dirigido nem ao Papa nem à Comissão Eclesiástica, e parece não respeitar as condições impostas pela Secretaria de Estado" do Vaticano no dia 4 de fevereiro. Lombardi explicou que a Secretaria ordenou que o bispo "negasse de modo inequívoco e público suas posições referentes ao Holocausto".
O Vaticano divulgou um comunicado um dia depois de o bispo britânico Richard Williamson, de 68 anos, ter pedido desculpas pela dor que seus comentários possam ter causado.
Williamson provocou ultraje ao dizer que não existiam câmaras de gás nos campos de concentração nazistas e que os judeus mortos no Holocausto não passaram de 300 mil - e não os 6 milhões citados pelos historiadores.
"Posso verdadeiramente dizer que lamento ter feito tais comentários, e que se eu soubesse de antemão o total dano e dor que eles provocariam, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e parentes de vítimas das injustiças do Terceiro Reich, eu não os teria feito", disse Williamson, segundo o site da agência Zenit.
O pedido de desculpas, de acordo com o texto, foi entregue à comissão "Ecclesia Dei", criada em 1988 pelo papa João Paulo II para tentar trazer dissidentes tradicionalistas como Williamson de volta à Igreja.
O bispo, que pertence à seita tradicionalista chamada Sociedade de São Pio X, foi excomungado depois de ter sido ordenado em uma cerimônia não-autorizada, 20 anos atrás.
No mês passado, o Papa Bento XVI suspendeu a excomunhão de Williamson e de três outros tradicionalistas, num esforço para curar um cisma que já dura duas décadas. A medida irritou líderes judaicos e muitos católicos.
Williamson, que passou a maior parte dos últimos 30 anos na Suíça e nos EUA, antes de assumir a direção de um seminário em Buenos Aires, foi expulso da Argentina na semana passada e voltou ao Reino Unido.
Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, o documento "não é dirigido nem ao Papa nem à Comissão Eclesiástica, e parece não respeitar as condições impostas pela Secretaria de Estado" do Vaticano no dia 4 de fevereiro. Lombardi explicou que a Secretaria ordenou que o bispo "negasse de modo inequívoco e público suas posições referentes ao Holocausto".
O Vaticano divulgou um comunicado um dia depois de o bispo britânico Richard Williamson, de 68 anos, ter pedido desculpas pela dor que seus comentários possam ter causado.
Williamson provocou ultraje ao dizer que não existiam câmaras de gás nos campos de concentração nazistas e que os judeus mortos no Holocausto não passaram de 300 mil - e não os 6 milhões citados pelos historiadores.
"Posso verdadeiramente dizer que lamento ter feito tais comentários, e que se eu soubesse de antemão o total dano e dor que eles provocariam, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e parentes de vítimas das injustiças do Terceiro Reich, eu não os teria feito", disse Williamson, segundo o site da agência Zenit.
O pedido de desculpas, de acordo com o texto, foi entregue à comissão "Ecclesia Dei", criada em 1988 pelo papa João Paulo II para tentar trazer dissidentes tradicionalistas como Williamson de volta à Igreja.
O bispo, que pertence à seita tradicionalista chamada Sociedade de São Pio X, foi excomungado depois de ter sido ordenado em uma cerimônia não-autorizada, 20 anos atrás.
No mês passado, o Papa Bento XVI suspendeu a excomunhão de Williamson e de três outros tradicionalistas, num esforço para curar um cisma que já dura duas décadas. A medida irritou líderes judaicos e muitos católicos.
Williamson, que passou a maior parte dos últimos 30 anos na Suíça e nos EUA, antes de assumir a direção de um seminário em Buenos Aires, foi expulso da Argentina na semana passada e voltou ao Reino Unido.
2 comentários:
Com todo respeito.Eu não disse?
Esse bispo, com cara de pedófilo como muito bem observou um leitor, pensou que ia se sair bem da confusão com um simples "desculpe"... Como diz o Lula "sifu". Minha avó sempre dizia, quem fala de mais dá bom-dia a cavalo.
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