O apoio explícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda que necessário, pode atrapalhar a candidatura de Dilma Roussef à presidência, diz o ministro da Justiça Tarso Genro (foto) em entrevista ao jornal "El País" desta quinta-feira. Tarso disse ao jornal que a ministra chefe da Casa Civil "é uma boa candidata, tem boa capacidade de gestão, mas, sobretudo, tem o maior obstáculo que algum candidato à presidência pode ter: o apoio de Lula".
O jornal diz que parece uma "incongruência que ter o respaldo do líder mais carismático da América Latina seja contraproducente".
Segundo o jornal, "o ministro explicou que, apesar de até agora o apoio de Lula 'ter afetado positivamente' a candidatura, é uma tarefa árdua suceder uma pessoa cuja imagem e influência é muito forte".
Perguntado pelo "El País" se Dilma estaria capacitada para a tarefa, "o ministro da Justiça se limitou a repetir que ela 'é uma boa candidata'".
O jornal diz que o próprio ministro foi cotado por um bom tempo como possível sucessor de Lula. Mas Tarso, que o jornal chama de "muito diplomático e comedido em seus comentários", explica que "nos últimos 15 meses, verifiquei que o presidente Lula procurava um candidato que não criasse uma polarização dentro do PT" e que ele (Tarso), "junto a outros quatro ou cinco companheiros", tiveram "uma oposição muito forte à direção anterior do partido".
Tarso diz ainda que o PT terá que "respeitar os rivais" nas próximas eleições, pois a oposição conta com "um candidato forte, o governador do Estado de São Paulo, José Serra".
Em tempo:O jornal diz que parece uma "incongruência que ter o respaldo do líder mais carismático da América Latina seja contraproducente".
Segundo o jornal, "o ministro explicou que, apesar de até agora o apoio de Lula 'ter afetado positivamente' a candidatura, é uma tarefa árdua suceder uma pessoa cuja imagem e influência é muito forte".
Perguntado pelo "El País" se Dilma estaria capacitada para a tarefa, "o ministro da Justiça se limitou a repetir que ela 'é uma boa candidata'".
O jornal diz que o próprio ministro foi cotado por um bom tempo como possível sucessor de Lula. Mas Tarso, que o jornal chama de "muito diplomático e comedido em seus comentários", explica que "nos últimos 15 meses, verifiquei que o presidente Lula procurava um candidato que não criasse uma polarização dentro do PT" e que ele (Tarso), "junto a outros quatro ou cinco companheiros", tiveram "uma oposição muito forte à direção anterior do partido".
Tarso diz ainda que o PT terá que "respeitar os rivais" nas próximas eleições, pois a oposição conta com "um candidato forte, o governador do Estado de São Paulo, José Serra".
O ministro da Justiça Tarso Genro, informou nesta quinta-feira que o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma vantagem à candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a sucessão presidencial, e não um obstáculo, conforme noticiou o jornal espanhol "El País". A reportagem, reproduzida pela imprensa brasileira, foi corrigida em nota pelo Ministério da Justiça.
"Utilizei a palavra 'handicap', que no Brasil tem uma conotação positiva. No entanto, ela foi interpretada por Lafuente como 'obstáculo' - um sentido completamente oposto ao que me referi", diz um trecho da nota, assinada pelo ministro.
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Ivanildo:
- Chefe, sei não, acho que esse moço se enrolou, né não ?
2 comentários:
Interessante entrevista do trapalhão.
Um detalhe interessante é o apoio a um dos candidatos da oposição.
Na Máfia siciliana esta atitude se chama "beijo da morte".
Esse palerma também não acredita nos "80%" da popularidade do lula:"é uma boa candidata, tem boa capacidade de gestão, mas, sobretudo, tem o maior obstáculo que algum candidato à presidência pode ter: o apoio de Lula".
Tudo que um candidato pode desejar é o apoio de quem tem popularidade tão alta, como mostram as pesquisas.
Ele sabe que são fajutas...
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