terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Jarbas Continua Soltando os Cachorros



- O senador Jarbas Vasconcelos (foto) aumentou nesta segunda-feira seu isolamento no PMDB ao reiterar o que já havia dito à revista Veja: o partido que ajudou a fundar há 43 anos se especializou em corrupção.
Com uma nota, na qual minizou os ataques, a cúpula peemedebista deu continuidade à estratégia de deixar o pernambucano falando sozinho.
Em coletiva, Jarbas afirmou que não retira uma palavra das acusações que fez contra o próprio partido.
No entanto, o pernambucano disse que não quer avançar e citar casos concretos de corrupção envolvendo o PMDB.
Não está nos planos do partido expulsar o senador, o que facilitaria seu ingresso em outra legenda sem risco de perder o mandato por infidelidade partidária. A estratégia do PMDB é isolar Jarbas, para que ele tome a iniciativa de deixar a sigla.
Mesmo admitindo o desconforto, Jarbas disse que não pretende deixar o PMDB e duvidou que a cúpula tenha coragem de expulsá-lo. Sua expectativa, agora, é que a sociedade pressione o Congresso a mudar a prática fisiológica adotada pelo PMDB.
- Abri o debate. Dei uma entrevista que sei que é polêmica, mas não posso comandar esse processo. Não sou líder, sou um dissidente. Eu ofereci uma peça inicial, não retiro uma vírgula que do que disse. Exigir que apresente uma lista de corruptos não é uma tarefa minha, esse debate não é mais meu - disse ele
Segundo Jarbas, essa prática piorou:
- Não é de hoje que o PMDB tem sido corrupto. Mas o Lula tem sido conivente com a corrupção. Não foi o Lula e o PT que inventaram a corrupção, mas essa tem sido a marca do governo dele, a marca do toma-lá-dá-cá.

2 comentários:

Anônimo disse...

Soltar os cachorros é muito bom, mas tem que dizer pros bichos a quem eles devem morder. Esta história de não citar nomes desacredita toda a bravata do senador.

Anônimo disse...

Você, o Ivanildo e eu temos o direito de soltar os cachorros pela liberdade de opinião garantida na constituição.
O homem público ao tomar conhecimento ou denunciar qualquer crime tem obrigação de apurar e tentar solucionar com as ferramentas disponíveis no exercício de seu cargo o problema em nome de seus representados.
Um homem público não pode "achar"
nem "estar convencido de" qualquer coisa de interesse da nação, ele tem que agir.
Esta é uma obrigação de todo político. Sem obrigações não existem direitos.