sábado, 21 de fevereiro de 2009

A Marolinha não Para de Crescer


O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos bloqueou a avenida que dá acesso à Embraer após o anúncio da demissão de 4,2 mil funcionários, na altura do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), na noite desta quinta-feira. Os ônibus foram parados, e os funcionários do terceiro turno foram impedidos de entrar na fábrica. O Sindicato fez uma manifestação em frente à Embraer e tentou mobilizar os funcionários remanescentes. Segundo a entidade, também está prevista uma paralisação em protesto contra as demissões.
Houve um início de confusão entre sindicalistas e funcionários que tentaram furar o bloqueio para entrar na fábrica. A polícia precisou intervir para conter a situação.
A Embraer anunciou, nesta quinta-feira, a demissão de 4,2 mil funcionários, o correspondente a cerca de 20% de sua força de trabalho, e a redução das estimativas de entrega de aviões e de investimentos neste ano. Foi o maior corte anunciado por uma empresa brasileira desde o agravamento da crise, em setembro de 2008.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai chamar o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, para cobrar explicações sobre o motivo da demissão de 4 mil funcionários. Lula reuniu-se na noite desta quinta-feira com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, o membro da executiva da Central José Lopes Feijó, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef e o ministro de comunicação social, Franklin Martins, para tratar do problema. Conforme relato de Feijoó, Lula ficou "indignado" com as demissões.
(O Globo on line)
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Ivanildo, bem atrevido:
- Se o Presidente tivesse comprado o AeroLula na Embraer, talvez a situação não chegasse a esse ponto...

Um comentário:

Anônimo disse...

Onde estava o Ministro da Indústria e Comércio que não participou da reunião?
Parece que nas discussões do Palácio do Planalto não há o costume de ouvir os dois lados de uma questão.
Ou será que o Ministro é do mesmo lado?