Os venezuelanos aprovaram no domingo, em referendo, uma emenda constitucional que permite ao presidente Hugo Chávez se candidatar à reeleição quantas vezes quiser, abrindo a possibilidade de governar o país por mais uma década. A presidente da autoridade eleitoral informou que 54,4% dos venezuelanos votaram a favor da proposta que suprime os limites à reeleição de todos os cargos de eleição popular, contra 45,6%. Logo após o resultado, o presidente já se disse candidato a um novo mandato no pleito de 2012 e celebrou o que classificou como a consolidação do socialismo no país.
- Hoje começa o terceiro ciclo histórico, de 2009 a 2019. Abrimos a porta do futuro para continuar transitando a caminho da dignidade e esse caminho não tem outro nome: é socialismo - declarou Chávez na varanda do Palácio de Governo, em mensagem a uma multidão de seguidores vestidos de vermelho.
- Os que votaram pelo sim votaram pelo socialismo, pela revolução e por Chávez.
- Hoje começa o terceiro ciclo histórico, de 2009 a 2019. Abrimos a porta do futuro para continuar transitando a caminho da dignidade e esse caminho não tem outro nome: é socialismo - declarou Chávez na varanda do Palácio de Governo, em mensagem a uma multidão de seguidores vestidos de vermelho.
- Os que votaram pelo sim votaram pelo socialismo, pela revolução e por Chávez.
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Ivanildo e suas profecias:
- Chefe, com 80% de popularidade, o Lula vai conseguir do Sarney e do Temer um referendo e vai continuar, continuar, continuar...
2 comentários:
O Ivanildo aplicou um princípio básico da política:
"O poder é conquistado ou perdido jamais cedido."
Nos países de tradição democrática ao tentar esticar prazos de permanência, previstos na constituição, o presidente certamente perderia credibilidade e poder.
No Brasil a situação é diferente e salvo acidentes de percurso o Ivanildo tem toda a razão
Ermachtigungsgesetz, este é o nome da lei votada em 23 de março de 1934, no Parlamento alemão,com a qual se aplicou um dispositivo constitucional da República de Weimar, que permitiu ao Governo legislar por decretos que dispensavam aprovação do Parlamento. Esse texto legal, que foi renovado em 1937, 1939 e, ainda, em 1943 serviu para revestir de legalidade o poder absolutamente discricionário conferido a Adolf Hitler. O resultado é conhecido.Da mesma forma, o Anschluss que anexou a Austria ao III Reich, foi votado em referendo pelos austríacos que o aprovaram por 96%. O primeiro caso demonstra até onde pode ir Congresso dominado por combinações que favoreçam aventuras temerárias como a que permitiu a abominável consolidação de Hitler. A segunda, sob a forma da aplicação da chamada democracia direta, como agora acaba de obter Chavez, revela como pode ser igualmente perigoso esse trajeto. Se adiantar de alguma coisa, lanço aqui meu alerta para o perigo que pode, mais uma vez, vitimar a Democracia no Brasil, seja por um Parlamento dominado pelo PMDB - tão bem descrito por Jarbas Vasconcelos - seja por algum referendo que nos caia pela frente dizendo sim ou não a repetecos ilimitados de Lulla et caterva.
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