O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lança na quarta-feira uma campanha contra os excessos salariais no setor privado, ao baixar regras que estabelecem um teto de US$ 500 mil anuais para os pagamentos feitos a executivos de empresas que venham a receber ajuda federal.
Valores superiores aos US$ 500 mil anuais deverão ser pagos na forma de ações que só poderão ser vendidas depois que a empresa devolver o empréstimo ao governo com juros. Empresas que já receberam ajuda do governo terão de aceitar uma supervisão mais rígida e provar que cumpriram as restrições já em vigor - bastante tênues - que limitam o pagamento dos executivos.
Valores superiores aos US$ 500 mil anuais deverão ser pagos na forma de ações que só poderão ser vendidas depois que a empresa devolver o empréstimo ao governo com juros. Empresas que já receberam ajuda do governo terão de aceitar uma supervisão mais rígida e provar que cumpriram as restrições já em vigor - bastante tênues - que limitam o pagamento dos executivos.
A Casa Branca pretende responsabilizar os executivos do setor bancário pelo dinheiro público a ser recebido, e o governo considera que as novas regras protegem igualmente os acionistas e os contribuintes.
___________________________________________________
Ivanildo, muito atento e muito culto:
- É, chefe, veja o olhar de Le Penseur do Obama na foto. Deve estar meditando sobre o pineapple que pegou...
___________________________________________________
"Le Penseur" é uma das mais célebres esculturas de Auguste Rodin. Ela representa um homerm meditando parecendo estar diante de um profundo dilema.
3 comentários:
Esta intervenção do governo no mercado americano não tem precedentes. No afã de debelar a crise, medidas originais estão sendo adotadas. A idéia de controlar salários de executivos deixando uma janela para maiores ganhos em função dos resultados das empresas é muito interessante.
O nosso querido capitalismo deve se submeter a uma recauchutagem geral para superar mais uma crise.
Concordo com Alberto, mas penso que esta recauchutagem vai incomodar gente de MUITO peso. Não posso deixar me lembrar do Kennedy e espero que o Obama não tenha o mesmo fim.
O Fred tem razão. as inovações sempre incomodam.
Se não me falha a memória o primeiro problema do Kennedy com gente de muito peso foi consequência da não liberação do preço do aço exigida pelos gigantes do setor que haviam apoiado "enfaticamente" sua candidatura.
Postar um comentário