O clima de constrangimento causado pela informação da polícia suíça de que a brasileira Paula Oliveira (foto) não estava grávida ao sofrer a suposta agressão de três neonazistas , fez com que o Itamaraty optasse pelo silêncio. O Ministério das Relações Exteriores, que na quinta-feira ameaçou levar o caso ao Alto Comissariado de Direitos Humanos das ONU, disse nesta sexta-feira que vai apenas acompanhar a situação e aguardar o desdobramento do caso.
- Preferimos aguardar mais provas - comentou um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também adotou outro tom ao falar do caso, após as últimas revelações. Depois de demonstrar indignação com o caso e pedir rigor na apuração do crime, nesta sexta-feira Lula disse que as investigações sobre a suposta agressão à brasileira na Suíça devem ser conduzidas em sigilo. Ainda segundo Lula, a polícia suíça está agindo com seriedade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também adotou outro tom ao falar do caso, após as últimas revelações. Depois de demonstrar indignação com o caso e pedir rigor na apuração do crime, nesta sexta-feira Lula disse que as investigações sobre a suposta agressão à brasileira na Suíça devem ser conduzidas em sigilo. Ainda segundo Lula, a polícia suíça está agindo com seriedade
- Eu não posso aprofundar comentários sobre o caso, porque eu tenho as informações que eu recebi na quinta-feira do ministro Celso Amorim. Está sendo investigado, está sendo levado muito a sério o caso pela polícia suíça; o Consulado brasileiro está acompanhando. Essas coisas, muitas delas podem ser, e devem ser, conduzidas de forma sigilosa. Vamos aguardar que haja um anúncio oficial da polícia suíça - disse Lula, de manhã.
" Os exames médicos realizados pelo Hospital Universitário de Zurique comprovaram que a vítima não estava grávida no momento do incidente "
A embaixada do Brasil na Suíça divulgou nota lamentando o incidente "humanamente trágico" e manifestando solidariedade a Paula e seus familiares.
" Os exames médicos realizados pelo Hospital Universitário de Zurique comprovaram que a vítima não estava grávida no momento do incidente "
A embaixada do Brasil na Suíça divulgou nota lamentando o incidente "humanamente trágico" e manifestando solidariedade a Paula e seus familiares.
A nota, porém, respalda a informação de que a brasileira não estava grávida:
"Os exames médicos realizados pelo Hospital Universitário de Zurique comprovaram que a vítima não estava grávida no momento do incidente. Todas as outras questões em aberto estão sendo averiguadas minuciosamente".
A polícia de Zurique informou nesta sexta-feira que a advogada brasileira não estava grávida no dia em que foi supostamente atacada perto de Zurique, na Suíça. Paula, que se disse grávida de 3 meses de gêmeos, declarou a policiais ter abortado após a agressão sofrida. O anúncio da polícia teve como base o relatório do diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, Walter Bär, a partir de exames de prova e contra-prova de legistas e ginecologistas. Ainda segundo o laudo, a brasileira poderia ter feito ela mesma os ferimentos em seu corpo
A polícia de Zurique informou nesta sexta-feira que a advogada brasileira não estava grávida no dia em que foi supostamente atacada perto de Zurique, na Suíça. Paula, que se disse grávida de 3 meses de gêmeos, declarou a policiais ter abortado após a agressão sofrida. O anúncio da polícia teve como base o relatório do diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, Walter Bär, a partir de exames de prova e contra-prova de legistas e ginecologistas. Ainda segundo o laudo, a brasileira poderia ter feito ela mesma os ferimentos em seu corpo
- Nenhuma das lesões pode ser qualificada de grave. As partes particularmente sensíveis do corpo não apresentaramapresenteram lesões - disse o perito, acrescentando que os ferimentos parecem caso de "automutilação".
O pai de Paula, Paulo Oliveira, que está no país europeu, afirmou que a polícia suíça está tentando desviar o foco do caso.
O pai de Paula, Paulo Oliveira, que está no país europeu, afirmou que a polícia suíça está tentando desviar o foco do caso.
(O Globo on line)
Um comentário:
Se se comprovar que não houve nenhum ataque de skindheads em Zurique, quero ver como vai ficar a cara do Celso Amorim que ia chamar (não sei se chamou) o Embaixador Suiço para reclamar.
Ministro, vai devagar. Como diria seu chefe Lula, apressado "sifu"
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