Em junho de 2007, Renan Calheiros foi acusado de receber ajuda financeira de um lobista, Cláudio Gontijo. Na capa da Revista Veja, apareciam o dono da empreiteira baiana Gautama, Zuleido Veras, o então Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e o próprio Calheiros.
Na quarta-feira da semana seguinte, 30/05, Renan foi ao plenário para se defender das acusações. O senador apresentou vários documentos que supostamente comprovariam sua inocência no caso. Em seu discurso, disse que os advogados enviariam documentos sigilosos, como movimentações bancárias, à Corregedoria do Senado, e que não os tornaria público para preservar a identidade de pessoas sem envolvimento no caso.
Na quarta-feira da semana seguinte, 30/05, Renan foi ao plenário para se defender das acusações. O senador apresentou vários documentos que supostamente comprovariam sua inocência no caso. Em seu discurso, disse que os advogados enviariam documentos sigilosos, como movimentações bancárias, à Corregedoria do Senado, e que não os tornaria público para preservar a identidade de pessoas sem envolvimento no caso.
Segundo a reportagem, de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, o lobista Cláudio Gontijo teria pago pensão mensal de doze mil reais para uma filha de três anos que o senador tem com a jornalista Mônica Veloso, além do aluguel de 4,5 mil reais, de um apartamento de quatro quartos em Brasília.
Renan Calheiros disse à revista que o dinheiro era dele, dizendo que vinha de venda de gado de fazendas que, reveladas, não haviam sido declaradas no imposto de renda do Senador anteriormente. Mais tarde, para complicar ainda mais a explicação, uma reportagem do Jornal Nacional descobriu que o Senador não havia vendido gado como dissera, não podendo ter o montante que dizia ser seu. Como senador, ele recebe um salário bruto mensal de R$ 12.700,00.
Além disso, outra denúncia na revista Veja o colocou como cabeça de um esquema que usava laranjas por trás de negócios ilegais. A revista afirma que o Senador se tornou dono oculto de duas rádios e um jornal em Alagoas, pagando um total de 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo.
No dia 12/9/07, realizou-se a portas fechadas e com voto secreto, a votação pela cassação do mandato do Senador Renan Calheiros.
Dos 81 senadores, 40 votaram a favor de Renan, 35 contra e 6 abstiveram-se. O mínimo para que tivesse seus direitos cassados era de 41 votos, que é a maioria absoluta.
Em 4/12/07, Renan foi novamente absolvido, tendo havido, dessa vez, 48 votos contra a cassação, 29 a favor e 3 abstenções.
Renan Calheiros disse à revista que o dinheiro era dele, dizendo que vinha de venda de gado de fazendas que, reveladas, não haviam sido declaradas no imposto de renda do Senador anteriormente. Mais tarde, para complicar ainda mais a explicação, uma reportagem do Jornal Nacional descobriu que o Senador não havia vendido gado como dissera, não podendo ter o montante que dizia ser seu. Como senador, ele recebe um salário bruto mensal de R$ 12.700,00.
Além disso, outra denúncia na revista Veja o colocou como cabeça de um esquema que usava laranjas por trás de negócios ilegais. A revista afirma que o Senador se tornou dono oculto de duas rádios e um jornal em Alagoas, pagando um total de 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo.
No dia 12/9/07, realizou-se a portas fechadas e com voto secreto, a votação pela cassação do mandato do Senador Renan Calheiros.
Dos 81 senadores, 40 votaram a favor de Renan, 35 contra e 6 abstiveram-se. O mínimo para que tivesse seus direitos cassados era de 41 votos, que é a maioria absoluta.
Em 4/12/07, Renan foi novamente absolvido, tendo havido, dessa vez, 48 votos contra a cassação, 29 a favor e 3 abstenções.
2 comentários:
Só falta agora para completar a sacanagem, esse ladrão do Renan ser o vice da terrorista Dilma.
Numa democracia, o parlamento é formado por representantes do povo, eleitos para representa-lo defendendo seus anseios, esperanças e direitos. Simples.
Aqui no "Bananão", como diz o Ivan Lessa, nosso regime é a CANALHOCRACIA. Descontada meia dúzia de parlamentares dignos, o resto só atua em causa própria.E bota causa própria nisso.
Chico Anísio criou um personagem (não lembro o nome)que era o retrato escrito e escarrado desses bandidos.
Enquanto persistir o voto obrigatório, as eleições só farão substituir um lixo por outro.
Postar um comentário