A nova cota que a prefeitura pretende criar para moradores de rua em empresas terceirizadas que prestam serviços ao município foi recebida com críticas por empresários do ramo de limpeza e conservação Eles acreditam que o município está tentando transferir para a iniciativa privada a responsabilidade de resolver o problema da população de rua. O presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Rio, Ricardo Costa Garcia, disse que o setor já arca com custos altos de operação devido a uma série de exigências legais, como contratar 5% de portadores de deficiência e 5% de menores aprendizes. Garcia afirma que o sindicato poderá ir à Justiça contra a medida.
Outro empresário do ramo, José Mauro Eisenberg, vice-presidente do sindicato, chama atenção para outro problema: a falta de capacitação, fundamental na prestação de serviços diferenciados em áreas como limpeza hospitalar, por exemplo.
- Os funcionários que trabalham nos hospitais são profissionais capacitados. Não se trata apenas de pegar um balde e uma vassoura. Isso vai prejudicar a qualidade do serviço. Além do mais, acho que vai faltar morador de abrigo para tantas vagas - ironizou.
A prefeitura do Rio obrigará prestadoras de serviço a reservar pelo menos 10% das vagas de trabalho temporário a moradores de abrigos públicos ou pessoas em vulnerabilidade social dentro de comunidades, ou seja, correndo o risco de ir para as ruas. A medida valerá para empresas que prestam serviços como limpeza, por exemplo. Esta foi uma das novas ações anunciadas pelo secretário municipal de Assistência Social, Fernando William, (na foto com Eduardo Paes) nesta terça-feira. A prefeitura vai também criar dez áreas de planejamento para maior interação entre as ações das secretarias municipais com objetivo de evitar que mais pessoas saiam para morar nas ruas.
Segundo levantamento feito no ano passado pela Prefeitura, cerca de 2 mil pessoas vivem nas ruas da cidade. Mas no primeiro mês da nova gestão, foram feitos 2.282 acolhimentos, sendo que 30% voltam para as ruas. De acordo com Fernando Willian, o número de equipes de abordagem subiu de apenas um para quatro e as vagas em hotéis para trabalhadores passou de 188 para 388. (O Globo on line)
Outro empresário do ramo, José Mauro Eisenberg, vice-presidente do sindicato, chama atenção para outro problema: a falta de capacitação, fundamental na prestação de serviços diferenciados em áreas como limpeza hospitalar, por exemplo.
- Os funcionários que trabalham nos hospitais são profissionais capacitados. Não se trata apenas de pegar um balde e uma vassoura. Isso vai prejudicar a qualidade do serviço. Além do mais, acho que vai faltar morador de abrigo para tantas vagas - ironizou.
A prefeitura do Rio obrigará prestadoras de serviço a reservar pelo menos 10% das vagas de trabalho temporário a moradores de abrigos públicos ou pessoas em vulnerabilidade social dentro de comunidades, ou seja, correndo o risco de ir para as ruas. A medida valerá para empresas que prestam serviços como limpeza, por exemplo. Esta foi uma das novas ações anunciadas pelo secretário municipal de Assistência Social, Fernando William, (na foto com Eduardo Paes) nesta terça-feira. A prefeitura vai também criar dez áreas de planejamento para maior interação entre as ações das secretarias municipais com objetivo de evitar que mais pessoas saiam para morar nas ruas.
Segundo levantamento feito no ano passado pela Prefeitura, cerca de 2 mil pessoas vivem nas ruas da cidade. Mas no primeiro mês da nova gestão, foram feitos 2.282 acolhimentos, sendo que 30% voltam para as ruas. De acordo com Fernando Willian, o número de equipes de abordagem subiu de apenas um para quatro e as vagas em hotéis para trabalhadores passou de 188 para 388. (O Globo on line)
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Ivanildo, como sempre...
- Os caras são de uma criatividade excepcional. Em vez de criarem casas, criam cotas.
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