quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rui Falcão diz que não trabalha com hipótese de prisão de mensaleiros

Para o presidente do PT, ‘até agora ninguém foi condenado’



O deputado federal pelo PT de São Paulo Arlindo Chinaglia (de gravata vermelha) ao lado do presidente nacional do partido, Rui Falcão, no gabinete da liderança do PT na Câmara
Foto: Ailton de Freitas / O Globo
O deputado federal pelo PT de São Paulo Arlindo Chinaglia (de gravata vermelha) ao lado do presidente nacional do partido, Rui Falcão, no gabinete da liderança do PT na Câmara Ailton de Freitas / O Globo
BRASÍLIA - O presidente do PT, Rui Falcão, disse nesta quarta-feira ter esperanças de que as penas dos mensaleiros condenados no Supremo Tribunal Federal (STF) sejam revistas na apreciação dos recursos na Corte.
- Não estamos trabalhando com hipótese de prisão. À luz dos embargos haverá nova apreciação dos processos. Não se pode condenar sem provas. Para nós até o momento não tem ninguém condenado. Não há de se cogitar de prisão - disse Rui Falcão, que participou de reunião na liderança do PT na Câmara.
Falcão recebeu apoio dos deputados e lideranças do Movimento PT à sua recondução ao cargo. O movimento abriu mão de lançar candidato para que ele tenha dedicação total na costura de alianças para reeleger a presidente Dilma Rousseff. Por enquanto, dois candidatos disputam o cargo: o deputado Paulo Teixeira (corrente Mensagem ao Partido) e o secretário do Relações Internacionais do PT, Valter Pomar (corrente Articulação de Esquerda). Rui Falcão lembrou que o processo é longo.
- Quem sabe a posição do Movimento PT pode levar a reflexão dos outros companheiros – disse Rui Falcão, ao ser questionado se as outras corrente deveriam também abrir mão da disputa.
Na terça-feira, o revisor do processo do mensalão e vice-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, disse que, em tese, condenados em ação penal podem ser absolvidos no julgamento dos embargos de declaração. O ministro Gilmar Mendes tem a mesma opinião. O Regimento Interno do STF prevê o recurso para esclarecer pontos específicos do julgamento. Mas, para os ministros, a análise desses aspectos pode resultar na absolvição. Na semana passada, o relator do processo e presidente da Corte, Joaquim Barbosa, deu declaração no sentido oposto: de que os embargos de declaração não têm poder para reverter condenações.


Um comentário:

Climério de Ameida disse...

Sei lá. O próprio Lewagranovsky dise que "em tese"..."podem ser absolvidos". Ora, se o cumpanheru jurídico diz que é apenas em tese, esse Rui Falcão está se contentando por uma nuvem de miragem. Lewagraosky é o homem deles, tal como o Toffoli.
Não, não tem para esses bandidos! Talvez não vão para xadrês do tipo que merecem, mas não vai ter de absolvição. Essa ele vai ter que pedir para o Frei Beto.