Reservadamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou de "ganância sem limite" da bancada do PMDB do Rio na Câmara a tentativa de mudar a direção da Fundação Real Grandeza, responsável pelo fundo de pensão de Furnas. O próprio presidente determinou o adiamento por tempo indefinido das mudanças. Auxiliares de Lula indicam que ele se convenceu de que esse grupo tentava mesmo, pela terceira vez, assumir o controle do fundo, cujo patrimônio é avaliado em R$ 6,3 bilhões.
Lula tem informações de que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez pressão pela substituição da diretoria do fundo. Mas a avaliação no núcleo do governo é que, mesmo insatisfeito com o episódio, o Planalto precisa evitar uma briga direta com esse grupo. Até porque esses deputados ficaram fortalecidos com a eleição do novo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e isso poderia afetar a governabilidade.
Lula tem informações de que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez pressão pela substituição da diretoria do fundo. Mas a avaliação no núcleo do governo é que, mesmo insatisfeito com o episódio, o Planalto precisa evitar uma briga direta com esse grupo. Até porque esses deputados ficaram fortalecidos com a eleição do novo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e isso poderia afetar a governabilidade.
Diante da posição de Lula, os funcionários e aposentados de Furnas estão de prontidão. Eles esperam um compromisso formal da estatal de que nenhuma mudança na direção do fundo será proposta até outubro.
Um dia depois da orientação dada por Lula e das críticas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, (foto) o conselho deliberativo da Fundação Real Grandeza impediu a troca do comando do fundo de pensão nesta quinta-feira, mas a direção de Furnas vai rediscutir o caso, e não há garantia de que a troca tenha sido definitivamente engavetada.
Houve forte pressão nos últimos dias dos sindicatos ligados às estatais do setor energético para evitar a substituição de diretores.
Horas antes de ouvir a ordem de Lula, na quarta, Lobão defendera a mudança e atacara duramente a atual direção.
Um dia depois da orientação dada por Lula e das críticas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, (foto) o conselho deliberativo da Fundação Real Grandeza impediu a troca do comando do fundo de pensão nesta quinta-feira, mas a direção de Furnas vai rediscutir o caso, e não há garantia de que a troca tenha sido definitivamente engavetada.
Houve forte pressão nos últimos dias dos sindicatos ligados às estatais do setor energético para evitar a substituição de diretores.
Horas antes de ouvir a ordem de Lula, na quarta, Lobão defendera a mudança e atacara duramente a atual direção.
- Eles alteraram o estatuto para ampliar o mandato por um ano. E poderiam ser reeleitos, mas os próximos não poderiam? Isso é uma bandidagem completa! Esse pessoal está revoltado porque não quer perder a boca. O que eles querem é fazer uma grande safadeza.
O PMDB pressionava pela mudança, o que o ministro nega.
Sindicalistas de Furnas, com cartazes estampando protestos contra Lobão aguardaram o fim da reunião, na porta da estatal. Os cartazes tinham frases como "Lobão não bota a mão no nosso fundo de pensão" e "Lobão, tire a mão a mão da fundação".
Sindicalistas de Furnas, com cartazes estampando protestos contra Lobão aguardaram o fim da reunião, na porta da estatal. Os cartazes tinham frases como "Lobão não bota a mão no nosso fundo de pensão" e "Lobão, tire a mão a mão da fundação".
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Ivanildo, o cientista político (O que significa isto ?)
- A ganância sem limites a que Lula se refere é a insaciável fome do Lobão que quer comer a vovozinha e o chapeuzinho vermelho de sobremesa. Esse curto-circuito vai eletrocutar a Diretoria de Furnas. A "governabilidade" é o apoio do PMDB à candidatura de Dilma. Né, não. chefe ?