O plebiscito
A presidente Dilma deve enviar ao Congresso sua proposta de plebiscito sobre reforma política na terça-feira. Dilma gostaria de aprovar o financiamento público e o voto em lista ou algum formato de voto distrital. O plebiscito terá de ser aprovado no Congresso. Os parlamentares vão decidir se o povo só é bom para protestar na rua ou se também tem capacidade para escolher a lei eleitoral.
Os inimigos da reforma política
Os que são contrários às mudanças se movem em duas direções. O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), diz que uma delas é “retirar o protagonismo do povo” e entregar a formulação da proposta ao Congresso e depois submetê-lo a referendo. Ele explica: “o Congresso há mais de dez anos não tem maioria para aprovar um projeto”. E acrescenta: “Se a população não votar sim será um esforço jogado fora”. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), alerta ainda que quem não quer ver a reforma aprovada vai propor a ampliação dos itens da consulta. “Quanto mais questões tentarem incluir no plebiscito, mais difícil será aprovar sua realização aqui dentro”, adverte Miro.
“Acho que morri e estou no céu. A Câmara rejeitou a PEC 37. O Senado estava cheio, no dia do jogo da Seleção, para tornar corrupção crime hediondo”
Randolfe Rodrigues
Senador (PSOL-AP)
O que dá para rir, dá para chorar
A governo perdeu. O PT foi contra. A Câmara aprovou que os royalties do petróleo vão para a Educação (75%) e a Saúde (25%). PSDB e DEM votaram com o aprovado. Mas a oposição perdeu. Seu manifesto pregava 100% para a Educação.
A presidente Dilma deve enviar ao Congresso sua proposta de plebiscito sobre reforma política na terça-feira. Dilma gostaria de aprovar o financiamento público e o voto em lista ou algum formato de voto distrital. O plebiscito terá de ser aprovado no Congresso. Os parlamentares vão decidir se o povo só é bom para protestar na rua ou se também tem capacidade para escolher a lei eleitoral.
Os inimigos da reforma política
Os que são contrários às mudanças se movem em duas direções. O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), diz que uma delas é “retirar o protagonismo do povo” e entregar a formulação da proposta ao Congresso e depois submetê-lo a referendo. Ele explica: “o Congresso há mais de dez anos não tem maioria para aprovar um projeto”. E acrescenta: “Se a população não votar sim será um esforço jogado fora”. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), alerta ainda que quem não quer ver a reforma aprovada vai propor a ampliação dos itens da consulta. “Quanto mais questões tentarem incluir no plebiscito, mais difícil será aprovar sua realização aqui dentro”, adverte Miro.
“Acho que morri e estou no céu. A Câmara rejeitou a PEC 37. O Senado estava cheio, no dia do jogo da Seleção, para tornar corrupção crime hediondo”
Randolfe Rodrigues
Senador (PSOL-AP)
O que dá para rir, dá para chorar
A governo perdeu. O PT foi contra. A Câmara aprovou que os royalties do petróleo vão para a Educação (75%) e a Saúde (25%). PSDB e DEM votaram com o aprovado. Mas a oposição perdeu. Seu manifesto pregava 100% para a Educação.
O Solidariedade
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) conseguiu validar as 500 mil assinaturas necessárias para criar o Solidariedade. Na segunda-feira, foi entregue a documentação ao TSE, que ontem publicou o registro provisório. Constituído no AC, AP, RR, RO, GO, TO, AL, SE e PI, em sete meses e meio foram colhidas 900 mil assinaturas.
Pedido para Gilberto e Gleisi
Os senadores Pedro Simon, Cristovam Buarque, Ana Amélia, Pedro Taques e Randolfe Rodrigues querem se reunir em separado com a presidente Dilma. Alegam que não se sentem representados pelos partidos do governo ou da oposição.
Para a plateia
É inócua a rejeição dos R$ 43 milhões para a Telebras garantir a infraestrutura à transmissão da Copa. A decisão foi simbólica diz a oposição. O dinheiro já foi pago às empresas que executaram o serviço, que está funcionando na Copa das Confederações. Em 2012, quando a autorização foi aprovada no Congresso, a grande polêmica foi sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
A patacoada da moda
O chavismo é um fenômeno próprio da Venezuela, que corresponde às circunstâncias de sua história. Pelo que se sabe, no Brasil, nenhum presidente quis dar golpe nem a oposição aqui é golpista ou indiferente às mazelas sociais do país.
O outro lado
O governador André Puccinelli (MS) ligou para dizer que, na reunião no Planalto, não teria usado o termo “veado”, mas repressão a “vândalos”. Relatou que sua polícia fez reuniões com os líderes sociais para garantir a segurança dos protestos.
O Ministério do Planejamento contesta os números do DEM. Informa que, desde 2011, já foram pagos para obras de mobilidade urbana R$ 5,97 bilhões.
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