Documento indica ainda possibilidade de atentados cometidos por mulheres-bomba
- Os irmãos suspeitos de explodir bombas em Boston são chechenos
RIO - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos alertou, quase dez anos atrás, que terroristas chechenoss da al-Qaeda poderiam entrar no país para realizar ataques, informou o New York Post.
Após a captura de Dzhokhar Tsarnaev, um dos dois irmãos chechenos acusados de cometer o atentado na Maratona de Boston, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu que o país descobriria se eles receberam ajuda, e pediu para que os norte-americanos evitassem julgamentos. Informações divulgadas pela imprensa apontam que o FBI interrogou um dos suspeitos em 2011 e não encontrou evidências de que ele era perigoso.De acordo com o jornal, um relatório indica que a rede vinha fazendo esforços para "ocidentalizar" os terroristas para facilitar a entrada deles nos EUA. Segundo o documento, agentes da al-Qaeda sem semelhança com árabes tinham mais facilidade para passar pelos procedimentos de segurança.
Tamerlan, o irmão mais velho, morto durante um confronto com a polícia, cresceu em Grozny, na Chechênia, mas viveu durante alguns anos no Cazaquistão antes de chegar com a família, em 2003, nos Estados Unidos, onde eles esperavam iniciar uma nova vida. Tamerlan foi à Chechênia no ano passado em uma viagem de seis meses. Suas atividades no país nesse período permanecem um mistério. Neste ano, ele postou um vídeo (posteriormente apagado) com o subtítulo “Terroristas”. O vídeo, a CNN informou, tem um militante checheno chamado Abu Dujana (Gadzhimurad Dolgatov), que foi morto pelos serviços de segurança russos em dezembro de 2012.
"Chechenos não são árabes, e sua aparência física seria considerada por muitos cidadãos americanos como do Mediterrâneo, uma região que o público em geral não associa ao terrorismo islâmico", diz o relatório do Departamento de Segurança Interna.
Com o título "O uso da al-Qaeda de agentes de terror femininos e não árabes" (tradução livre), o documento de dezembro de 2003 obtido pelo New York Post chama atenção também para a possibilidade de ataques cometidos por mulheres:
"Rebeldes chechenos estão, cada vez mais, usando mulheres-bomba para atacar alvos na Rússia, como centros comerciais, um show de rock, um teatro e líderes de governo", afirma em um trecho.
Um ano depois, duas terroristas chechenas detonaram explosivos
Dzhokhar Tsarnaev, de 19, indicou, quando estava internado, que ele e seu irmão agiram sozinhos e motivados pela religião.
Um comentário:
Estão pocurando pelos no traseiro do sapo.
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