quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cabral: não aos dois palanques, por Ilimar Franco




Ilimar Franco, O Globo
O governador Sérgio Cabral (PMDB) já avisou à presidente Dilma (PT) e ao ex-presidente Lula que não aceita a existência de dois palanques no Rio. “Não imagino a presidente no palanque do Pezão e de outro candidato ao governo. Eu não me imagino apoiando dois candidatos a presidente. Num dia recebo Dilma, e no seguinte outro candidato”, afirma Cabral.


O desejo do PT de ter um candidato e a disposição do senador Lindbergh Farias são naturais, segundo Sérgio Cabral, mas não nas atuais circunstâncias. “Aliança pressupõe reciprocidade. O Lula teve nosso apoio para lançar sua sucessora (Dilma). Será que eu não tenho legitimidade para lançar meu (o vice Luiz Fernando Pezão) sucessor?”, pergunta o governador.
Na sua avaliação, o estado tem uma agenda de eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas) e investimentos pela frente e, por isso, não passa pela sua cabeça a cisão entre aliados. “Não vejo como pensar em dois palanques numa situação dessas”, arremata.

Um comentário:

Alberto disse...

As alianças políticas só subsistem se forem benéficas para as partes envolvidas.
Após 6 anos de governo nosso governadr descobriu que as alianças do PT são de mão única.
O desvio dos recursos advindos do Petróleo e o corpo mole diante da cisão na eleição de governador demonstram a sabedoria dos cariocas ao receberem o Lula com uma estrondosa vaia na abertura do Panamericano.