Ex-premier italiano é acusado de fraude fiscal na compra de direitos de emissora de TV
ROMA - O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi foi condenado nesta sexta-feira a quatro anos de prisão e três anos de suspensão do direito de concorrer a cargo público por acusações de fraude fiscal que envolvem a compra de direitos de transmissão de filmes americanos em uma TV do magnata. Além disso, Berlusconi terá que pagar 10 milhões de euros ao Tribunal Penal de Milão. Ele ainda pode recorrer duas vezes à sentença.
O processo, conhecido como Mediaset, já dura sete anos. Segundo os promotores, ele questiona uma operação de 470 milhões de euros, em torno da qual foi criada uma rede de transações de supostas empresas que participariam do negócio, todas elas registradas em paraísos fiscais a pedido de Berlusconi entre 1994 e 1999. O líder da direita italiana sempre se declarou inocente. Além do Il Cavaliere, também foi condenado a três anos de prisão o produtor americano Frank Agrama. Fedelo Confalonieri, presidente do grupo italiano Mediaset, propriedade do ex-premier, foi absolvido.
O veredito foi anunciado dias depois que Berlusconi confirmou que não vai concorrer às próximas eleições no país. Ele renunciou ao cargo de primeiro-ministro em novembro do ano passado, depois de uma série de escândalos sobre seu suposto envolvimento com uma rede de prostituição e denúncias de abuso de poder.
O ex-premier já esteve envolvido em vários processos ligados a seus negócios, mas escapou de todos até então. Em alguns, foi inocentado, enquanto outros casos foram arquivados porque prescreveram.
Um comentário:
O Lula de lá está se dando mal.
É a síndrome do DNA dos bandidos.
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