Um dia depois de pedir o afastamento de todos os 136 secretários e subsecretários com status de diretor, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou nesta quarta-feira que deve haver um corte de 50% das diretorias.
Sarney anunciou também a assinatura de um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para modernizar o Senado, na tentativa de minimizar a onda de denúncias de irregularidades contra a administração da Casa. A FGV irá fazer também uma auditoria administrativa em todos os contratos da instituição. Desde o fim do recesso, em fevereiro, o Senado votou apenas uma medida provisória.
- Vamos reduzir muito o número de diretores e comissões dentro do Senado. O que for sério e essencial fica - disse Sarney, acrescentando que as promoções passarão a ser feitas por mérito. - A redução pode ser de 50 % (de cargos na diretoria). Talvez essa redução possa ser ainda maior.
Hoje há um diretor para cada 19 funcionários ou quase dois diretores para cada senador.O primeiro secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) explicou que os 136 continuarão nos cargos por enquanto, recebendo inclusive a gratificação comissionada que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. O salário dos diretores, cerca de R$ 18 mil, ultrapassa em alguns casos o dos senadores.
- Eles continuam nas suas funções. Não podemos demitir todos de uma vez só. Vamos analisar caso a caso e esperar o estudo encomendado à FGV. Não podemos estipular prazos, mas esperamos que seja o mais rápido possível. Em seis meses quero estar num mar de rosas, em céu de brigadeiro - disse Heráclito.
Na reunião da Mesa desta quarta-feira os senadores decidiram regulamentar as horas extras, limitando em cerca de seis funcionários que poderão receber por trabalho extra.
em definir seis servidores por unidade gestora. Nem todo mundo dá plantão ao mesmo tempo, deve haver um rodízio - disse Heráclito.
Sobre os terceirizados, a primeira providência será começar a substituir os contratados por empresas terceirizadas pelos concursados. Hoje cerca de 60 já aprovados em concursos podem ser chamados imediatamente para assumir.
- Não encontramos fantasmas na relação de terceirizados que checamos. Mas muito desvio de função. Esses serão cortados - disse Heráclito.
Sarney admitiu que ficou surpreso com o número de diretores do Senado.
- Precisamos sair fora desta discussão menor. Precisamos agir com energia. Não é de meu temperamento ser palmatória do mundo, mas vou fazer o que é necessário para recuperar a imagem da instituição - disse Sarney.
Desde que assumiu a presidência, Sarney já foi obrigado a demitir dois desses diretores: Agaciel Maia , que respondia pela direção geral da Casa, e João Carlos Zoghbi, que era responsável pela poderosa Secretaria de Recursos Humanos. Ambos foram afastados em meio a denúncias de que haviam omitido patrimônio pessoal em suas declarações de renda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou as medidas moralizadores que vêm sendo tomadas pela direção do Senado.
- O bom é que se esteja descobrindo e corrigindo os problemas. Queria que toda a sociedade agisse da mesma forma. Assim, quem sabe, teríamos uma sociedade mais perfeita - disse o presidente.
Sarney anunciou também a assinatura de um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para modernizar o Senado, na tentativa de minimizar a onda de denúncias de irregularidades contra a administração da Casa. A FGV irá fazer também uma auditoria administrativa em todos os contratos da instituição. Desde o fim do recesso, em fevereiro, o Senado votou apenas uma medida provisória.
- Vamos reduzir muito o número de diretores e comissões dentro do Senado. O que for sério e essencial fica - disse Sarney, acrescentando que as promoções passarão a ser feitas por mérito. - A redução pode ser de 50 % (de cargos na diretoria). Talvez essa redução possa ser ainda maior.
Hoje há um diretor para cada 19 funcionários ou quase dois diretores para cada senador.O primeiro secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) explicou que os 136 continuarão nos cargos por enquanto, recebendo inclusive a gratificação comissionada que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. O salário dos diretores, cerca de R$ 18 mil, ultrapassa em alguns casos o dos senadores.
- Eles continuam nas suas funções. Não podemos demitir todos de uma vez só. Vamos analisar caso a caso e esperar o estudo encomendado à FGV. Não podemos estipular prazos, mas esperamos que seja o mais rápido possível. Em seis meses quero estar num mar de rosas, em céu de brigadeiro - disse Heráclito.
Na reunião da Mesa desta quarta-feira os senadores decidiram regulamentar as horas extras, limitando em cerca de seis funcionários que poderão receber por trabalho extra.
em definir seis servidores por unidade gestora. Nem todo mundo dá plantão ao mesmo tempo, deve haver um rodízio - disse Heráclito.
Sobre os terceirizados, a primeira providência será começar a substituir os contratados por empresas terceirizadas pelos concursados. Hoje cerca de 60 já aprovados em concursos podem ser chamados imediatamente para assumir.
- Não encontramos fantasmas na relação de terceirizados que checamos. Mas muito desvio de função. Esses serão cortados - disse Heráclito.
Sarney admitiu que ficou surpreso com o número de diretores do Senado.
- Precisamos sair fora desta discussão menor. Precisamos agir com energia. Não é de meu temperamento ser palmatória do mundo, mas vou fazer o que é necessário para recuperar a imagem da instituição - disse Sarney.
Desde que assumiu a presidência, Sarney já foi obrigado a demitir dois desses diretores: Agaciel Maia , que respondia pela direção geral da Casa, e João Carlos Zoghbi, que era responsável pela poderosa Secretaria de Recursos Humanos. Ambos foram afastados em meio a denúncias de que haviam omitido patrimônio pessoal em suas declarações de renda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou as medidas moralizadores que vêm sendo tomadas pela direção do Senado.
- O bom é que se esteja descobrindo e corrigindo os problemas. Queria que toda a sociedade agisse da mesma forma. Assim, quem sabe, teríamos uma sociedade mais perfeita - disse o presidente.
2 comentários:
Fico pasmo quando vejo milhares de pessoas nos estádios de futebol, no Rio, São Paulo, Belo Horizonte, uivando que nem loucos, na torcida por seus times preferidos. E minha pasmice (existe ?) é por não compreender porque, unidos, não adotam esta mesma postura diante dos escândalos inomináveis que assolam nosso país.
Não posso acreditar que o pulha do Sarney, que já foi presidente do Senado em outras ocasiões, não soubesse da vergonhosa existência de tantas diretorias. Chego até a respeitar a ira do MST quando invade terras e ministérios,na busca do que julga ser seu direito. E sonho com o dia em que estas "torcidas do futebol" adentrem pelo Senado e pela Câmara quebrando vidraças e as caras dos sacripantas "representantesdo povo".
PS - Como veem,(sem acento) acordei cedo e botando fogo pelas ventas.
Parodio Vieira e peço desculpas por ter sido longo mas é porque não tive tempo para ser breve.
Secundo as palavras do Nobre companheiro Hélio. Que venha a revolução popular! Fora com as elites! Em breve a massa proletária vai assumir o seu lugar de direito na história do Brasil.
Postar um comentário